1769 Dia do Folclore Imagem: Acervo da Pastoral da Criança

No dia 22 de agosto, celebramos o Dia do Folclore, data que valoriza as histórias, lendas, músicas, danças e brincadeiras que fazem parte da cultura. No Brasil, essa riqueza é resultado da mistura de tradições indígenas, africanas, europeias e de muitos outros povos, formando um patrimônio cultural que merece ser preservado e compartilhado com as novas gerações.

Na Pastoral da Criança, o folclore é reconhecido como instrumento de desenvolvimento infantil, capaz de estimular a imaginação, a linguagem, a coordenação motora e os vínculos familiares e comunitários. Por meio da Celebração da Vida e de outras atividades nas comunidades, líderes e famílias resgatam histórias, cantigas e brincadeiras regionais, fortalecendo o sentimento de pertencimento e o respeito às diferenças culturais.

No Programa Viva a Vida desta semana, partilhamos experiências e reflexões sobre como manter viva essa herança cultural no dia a dia das crianças.

1769 Dia do Folclore - Priscila CostaPriscila do Rocio Costa, pedagoga da área de desenvolvimento infantil da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança

ENTREVISTA COM: Priscila do Rocio Costa, pedagoga da área de desenvolvimento infantil da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança

Priscila, de que forma as famílias e comunidades podem transmitir essa experiência para as crianças?

PRISCILA: As famílias e comunidades podem compartilhar suas histórias, lendas locais, cantigas e brincadeiras do tempo dos pais e dos avós. Reservar um tempo para brincar com as crianças, ouvir suas dúvidas e contar sobre o passado da família ou da região é uma maneira muito bonita de transmitir o saber popular. Essas vivências ajudam a criança a se sentir parte daquele lugar, fortalecem os vínculos familiares e comunitários e contribuem muito para seu aprendizado e desenvolvimento integral.

Priscila, quais brincadeiras tradicionais podem ser resgatadas e vivenciadas pelas crianças hoje?

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida – 1769 – 18/08/2025 – Dia do Folclore

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

PRISCILA: Existem muitas brincadeiras tradicionais que encantam as crianças, como amarelinha, roda, ciranda, pular corda, esconde-esconde, queimada, corre-cotia, passa-anel, batata quente, lenço atrás, futebol de rua, pés de lata, corrida de saco, pulo elástico e o famoso taco ou bete-ombro. Contar histórias e lendas e confeccionar o próprio brinquedo também são formas de preservar e valorizar o folclore. Brinquedos como pião, peteca, bilboquê e catavento mantêm viva a memória cultural. Além disso, usar materiais naturais, como barro, palha e sementes, resgata práticas antigas ligadas ao saber popular. São brincadeiras simples, que não exigem muitos recursos, promovem alegria e fortalecem o vínculo entre crianças de diferentes idades, além de manter viva a tradição passada de geração em geração.

Priscila, como o folclore pode ajudar as crianças a entenderem e valorizarem essa riqueza de diferenças culturais e a tradição de um povo?

PRISCILA: O folclore mostra que cada povo tem sua maneira própria de viver, brincar, se expressar e se reunir. Ele é feito de histórias, músicas, danças, comidas típicas e costumes que revelam a identidade de um povo. Quando a criança tem a oportunidade de conhecer e vivenciar essas tradições com sua família e sua comunidade, aprende a respeitar as diferenças, valorizar a própria cultura e sentir orgulho de suas raízes. Isso fortalece sua autoestima e o sentimento de pertencimento.

Leia a entrevista na íntegra

1769 – 18/08/2025 – Dia do Folclore (.PDF)

 

44º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Educação de qualidade”.

 Até 2030, garantir que todos os alunos adquiram conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável, inclusive, entre outros, por meio da educação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, igualdade de gênero, promoção de uma cultura de paz e não violência, cidadania global e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável.

Dra. Zilda

“Os primeiros anos de vida são os principais para que a criança adquira valores culturais e se transforme em semente de paz”.

Papa Leão XIV

“uma cultura sem verdade se torna instrumento dos poderosos: em vez de libertar as consciências, as confunde e as distrai segundo os interesses do mercado, da moda ou do sucesso mundano.”