Foto: Acervo da Pastoral da Criança
Amarelinha, pular corda, pular elástico, esconde-esconde, queimadas, as cinco marias, passar o anel, jogar peteca, adoleta, corridas de saco. São tantas brincadeiras que fizeram parte da nossa infância, não é mesmo? A vantagem é que só precisamos de algumas crianças, uma pitada de imaginação e a vontade de brincar, para que elas aconteçam.
A Celebração da Vida é o encontro das diferentes famílias acompanhadas pela Pastoral da Criança que se reúnem para celebrar as conquistas de suas crianças e discutir as dificuldades encontradas. Mostra a solidariedade e a participação de uma comunidade na busca de seus direitos de cidadania. Por isso é um dia abençoado por Deus. É também um momento no qual as crianças, mães, líderes e todos os membros da comunidade podem participar juntas de várias brincadeiras nas quais elas vão interagindo e convivendo com outras crianças. Conheça o que uma das comunidades do Estado do Pará está fazendo para tornar esse dia ainda mais especial.
“Dentre as três ações básicas da Pastoral da Criança, o Dia da Celebração da Vida é o mais aguardado pelas crianças do Ramal do Maranhão, comunidade da zona rural da Diocese de Abaetetuba. Isso porque os pequenos sabem que o dia será para eles realmente celebrarem a vida com todo o tipo de brincadeiras. E como a Pastoral da Criança acompanha as crianças de 0 a 6 anos de idade, nesse dia comparecem as crianças de todas as faixas etárias, muitas trazendo os irmãos mais velhos. Para dar conta da criançada toda e para tornar tudo ainda mais divertido e participativo, as líderes da comunidade resolveram convidar as mães para participar ativamente da organização do lanche, do acolhimento das famílias e, principalmente, para brincar com as crianças. Dessa forma, as líderes conseguem fazer o acompanhamento nutricional das crianças, conversar com os pais e ainda sobra tempo para todo mundo entrar na brincadeira”.
Ladyanne Santos, Coordenadora Estadual do Pará
Dra. Zilda
“A criança tem direito de brincar, que é fundamental para se desenvolver bem; tem direito de ser bem tratada onde estiver, com o maior respeito pela família e na comunidade. A criança que é respeitada aprende a respeitar e se torna cidadã, isto é, aquela pessoa que cumpre com suas obrigações e procura que seus direitos sejam cumpridos”.
Papa Francisco
“A família permanece a unidade basilar da sociedade e a primeira escola onde as crianças aprendem os valores humanos, espirituais e morais que as tornam capazes de ser faróis de bondade, integridade e justiça nas nossas comunidades”
Chame os amigos e vamos brincar!
As brincadeiras podem ser propostas pelos adultos, mas as crianças que escolhem se querem brincar e é claro, elas devem ter oportunidade de dar asas à imaginação e inventar as suas próprias brincadeiras. Confira algumas sugestões e dê inicio a diversão!
Coelho sai da toca
Como brincar: Cada dupla de crianças forma, com as mãos dadas, uma toca protegendo uma terceira que ficará dentro da toca e será o coelho. As duplas se organizam em um círculo e, no centro dele ficarão dois ou três coelhos sem toca. A um sinal dado, todos os coelhos deverão trocar de toca, enquanto os do centro aproveitarão a oportunidade para ocupar uma delas. E a brincadeira recomeça.
Pato, pato, ganso
Como brincar: as crianças ficam sentadas em roda. Escolhem uma criança para ser o líder. Esta vai dar a volta na roda, por fora, batendo, de leve, na cabeça de cada uma das crianças e falando: “Pato, pato, ...” até dizer “ganso”. Então a criança que foi chamada de ganso, deverá levantar e correr atrás da líder, que deverá percorrer toda a roda e sentar no lugar em que o ganso estava. Se for pega vai para o centro da roda até trocar com outra criança que for pega. O novo ganso repete a brincadeira.
Prendendo o lobo
Como brincar: as crianças ficam em roda, de mãos dadas. Uma criança, no centro, será o lobo. O lobo vai tentar fugir para fora da roda e as crianças não vão deixar, juntando as mãos e as pernas por onde ele tentar passar. Quando o lobo conseguir fugir ou cansar de tentar, outra criança vai ser o lobo.
Texto publicado na 12ª edição da revista Pastoral da Criança
4º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável
“Assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos”.
A Pastoral da Criança se preocupa com o desenvolvimento pleno de todas as crianças, e procura sempre orientar todas as famílias, através de nossos líderes, sobre como proporcionar todas as oportunidades de desenvolvimento desde a gestação até os 6 anos de idade. A melhor maneira de combater o trabalho infantil é com amor, carinho e cuidado pela vida da criança.