Foto: Sarah Brucker
O Dia das Mães além de ser especial, porque faz uma justa homenagem às mães, sejam elas biológicas ou não, carrega em si uma série de questionamentos que nos ajudam a refletir. Tirando a pressão do comércio que induz sempre mais que comemorar o Dia das Mães é comprar um presente, tem muita gente que fica dividida emocionalmente neste dia. Para uns, é dia de recordar as mães que já partiram ou se lamentar pelas ausentes.
Contudo, o mais importante é agradecer a vida, que é o maior presente que uma mãe pode dar a um filho, e ajudar, criar oportunidades, nas comunidades para que as mães tenham condições de viver dignamente com seus filhos.
Programa de rádio Viva a Vida
1231 - 04/05/2015 - Dia das mães
Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra
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Como a Pastoral da Criança faz: O que aprendi com a maternidade?
Por isso, celebrar o Dia das Mães, mais do que dar um presente, é demonstrar afeto, gratidão, mas também garantir direitos: direito ao tempo livre para amamentação, direitos trabalhistas, vaga na creche, atendimento de qualidade para os filhos no posto de saúde, direito ao lazer e à participação comunitária.
Feliz Dia das Mães!
“A responsabilidade de ser mãe me fez ver a vida de outra forma”, conta Caroline.
O Dia das Mães é uma das festas mais importantes em todo o mundo. Por isso, a Pastoral da Criança valoriza essas mulheres tão importantes na vida de cada um de nós. Para aquelas mães que já não estão mais em nosso meio, ficam as nossas preces e muita gratidão.
Em 2015, quem participa do tema especial dedicado as mães é Caroline Dalabona, nutricionista da coordenação nacional da Pastoral da Criança e mãe do Davi, que está prestes a completar três anos de idade.
Dizem que ao nascer um bebê nasce também uma mãe. Qual o sentido desta frase para você?
Foto: Marcello Caldin
Caroline Dalabona, nutricionista da coordenação nacional da Pastoral da Criança
É realmente impressionante como o instinto materno tende a surgir logo após o nascimento. A gente faz coisas que achava que nunca iríamos conseguir, como segurar o bebezinho no colo, amamentar, trocar a fralda, dar banho, conhecer cada chorinho. Mesmo com toda dificuldade e insegurança desse momento, o sentimento e o cuidado de atenção com esse bebê é maior do que tudo isso. Ser mãe é um constante aprendizado.
O que mudou em sua vida ao se tornar mãe?
Acho que a maternidade me fez ser uma pessoa melhor. A responsabilidade de ser mãe me fez ver a vida de outra forma. A deixar de pensar em mim, me preocupar com aquele bebezinho que só dependia de mim. A ser menos egoísta e também mudar algumas atitudes, controlar meus defeitos. Quando você percebe que é, talvez, o maior exemplo para o seu filho, você sente a necessidade de ser uma pessoa melhor, em todos os aspectos.
As mães de primeira viagem normalmente são muito ansiosas, talvez pelo medo do desconhecido. O que você poderia dizer para essas mães?
Essa situação é muito verdadeira. Quando ficamos grávidas pela primeira vez, sentimos um misto de sentimentos: alegria, ansiedade, preocupação, sempre diante de algo que nunca aconteceu em nossa vida, que é desconhecido, não sabemos como é. O que eu fiz pra tentar amenizar tudo isso foi conversar muito, principalmente com a minha mãe e até mesmo com outras mães mais experientes. E até perguntar para o médico do pré-natal, para outros profissionais de saúde e me informar um pouco mais sobre o assunto, como seria isso. Acho que é uma boa maneira de tentar diminuir o medo e a ansiedade nesse momento.
Leia a entrevista na íntegra: Entrevista com Caroline Dalabona - Dia das mães (.PDF)
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