jornada mundial dos pobres lideres visitando comunidade

Foto: wirestock

No Dia das Mães deste ano, além de ser um momento de alegria, de oportunidade do encontro com os filhos e outros familiares, também queremos enfatizar a diferença que a Pastoral da Criança faz na vida das famílias, com especial contribuição das mães.
Por isso é tão importante o papel que essa mulher tem no dia a dia da sua casa, no seu ambiente de trabalho, na sua vocação de ser mãe. Mas como nem tudo é um mar de rosas, ela também precisa do apoio de outras pessoas para dar conta dessa missão. E assim entra a Pastoral da Criança, fazendo diferença na vida dessas pessoas, ao dar apoio, ao orientar e acompanhar ainda no período da gestação.
E como dizia a Dra. Zilda, “Quando você ensina as mães e famílias a cuidarem melhor dos filhos, você está construindo um mundo melhor, mais justo e fraterno para essas crianças.”
Para entender melhor, vamos acompanhar os testemunhos de algumas mães que juntas celebram esse dia, mas não deixam de apresentar as angústias, os desafios enfrentados, mas também as soluções encontradas para dar prazer e viver em harmonia com suas famílias.

ENTREVISTA:

Maria da Conceição, por que a Pastoral da Criança, desde a sua fundação, reforça a importância do trabalho com as mães, mesmo sabendo que o pai e outras pessoas da família têm muito a contribuir?

Faço parte da Pastoral da Criança há mais de 27 anos. Entrei como mãe gestante e me apaixonei por esse trabalho voluntário lindo, incentivando as mães no aleitamento materno, na vacinação, na alimentação sadia e na Celebração da Vida. Venha você também fazer parte dessa família linda, que é a Pastoral da Criança.

Vânia, a pandemia e as condições sociais atuais tiveram e continuam tendo, forte impacto sobre a saúde mental das mães. Como lidar com isso?

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1597 - 02/05/2022 - Dia das Mães

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

Temos que procurar cultivar laços afetivos, aproveitar a convivência familiar e comunitária, manter contato com os amigos através de mensagens, ligações ou vídeos, telefonar para alguém com quem não conversamos há muito tempo. Se estiver em sofrimento intenso, tente procurar ajuda de um profissional, de um psicólogo ou psiquiatra. Mesmo à distância têm profissionais que estão atendendo.

Edilane, as pessoas costumam exaltar o lado bom da maternidade, mas alguns aspectos como momentos de tensão no relacionamento do casal, dificuldade de conciliar vida profissional e o extremo cansaço são subestimados. Edilane, como as mães têm lidado com isso?

O momento bom da maternidade é a consequência do amor inexplicável, um amor que você só vai conhecer sendo mãe. Já tive momento de separação, momentos difíceis, momentos que me levaram a um ponto que eu não queria que chegasse, mas enfim, veio. E não é fácil e a gente vai enfrentando, porque não tem como voltar atrás, não tem como consertar algo, que é aquilo que Deus preparou para nós.

Hilda, que diferença a Pastoral da Criança traz para a vida das famílias acompanhadas e como a mãe percebe essa diferença?

A Pastoral da Criança faz a diferença na vida das famílias porque atua diretamente na base, ou seja, acompanha as famílias lá na casa delas, através das líderes comunitárias que levam noções básicas de saúde, nutrição, educação e, a maior de todas, levando às famílias a conhecer o amor misericordioso de Deus, através de suas ações e através do cuidado que a Pastoral da Criança tem para que todas as crianças tenham vida. E com o tempo, as mães percebem essa presença da Pastoral na vida da família através do seu crescimento próprio, do crescimento e do desenvolvimento dos seus filhos, como nos mostra o depoimento de uma mãe que dizia que depois que a Pastoral da Criança começou a acompanhar a sua família, a vida da sua família melhorou em todos os aspectos.

Dinalva, qual é a importância das mães apoiarem outras mães formando uma grande rede de apoio no cuidado com os filhos?

No meu caso, quando eu tive a minha primeira filha, eu tive o apoio muito bom, muito importante, da bisavó dela. Ela veio de outro estado, ficou comigo 45 dias, cuidou de mim, cuidou da minha filha nesse período que a gente mais precisa. Ela lavava, passava, cozinhava para mim e cuidava das cólicas, minha filha teve muita cólica. Então, ela me auxiliou, já que eu era mãe de primeira viagem, não tinha experiência. No meu segundo filho, eu também contei com o apoio dela. E continua me ajudando até hoje.

Tatisanária, por que os vínculos afetivos com a mãe influenciam tanto nas nossas vidas?

Eu penso que a afetividade, esse vínculo afetivo entre o bebê e a mãe deve vir desde a barriga da mãe, desde o ventre, aquele primeiro momento que a gente se descobre grávida, que a gente se descobre que tem uma vida que depende totalmente de nós, que foi assim que me senti quando descobri que estava grávida da Isis. Eu fiquei muito feliz e, desde então, eu passei a ter esse carinho, esse cuidado, esse respeito por essa vida que estava dentro de mim, porque era um sonho tanto meu quanto do pai dela. E também, esse vínculo, mãe-bebê-família é muito importante para o desenvolvimento da criança. Aquela criança que tem um vínculo em família, não só com a mãe, mas com a família, se desenvolve mais rápido, aprende tudo mais rápido, a falar, até mesmo o andar, porque o carinho não é só no momento ali de brincar, mas no momento também de amamentar, você pode estar conversando com a criança, que ali ela vai estar se sentindo acolhida, amada. É muito gratificante.

 

  Leia a entrevista na íntegra: 1597 - 02/05/2022 - Dia das Mães

 

1616º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

"Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis."

Sem paz, estabilidade, direitos humanos e governança efetiva, baseada no estado de direito, não conseguiremos alcançar o desenvolvimento sustentável. A Pastoral da Criança conta com mulheres, mães, que orientam, cuidam e acompanham o período de gestação, fazendo a diferença na vida de muitas outras mães com muito amor.