Foto: Marcello Caldin
“Mãe é tudo igual, só muda o endereço”, será mesmo? A verdade é que existem sim muitas características que fazem parte de todas as mães, mas cada uma tem as suas singularidades e particularidades.
Temos a mãe que cuida, aquela que com um beijinho cura todos os machucados, as mães que sentem e entendem, daquelas que você nem precisa dizer nada e ela já sabe de tudo, as mães que se desdobram e fazem tudo acontecer e, esse é só o começo! A verdade é que todas as mães são unidas pelo amor incondicional por seus filhos.
Para homenagearmos todas essas mulheres incríveis, recebemos depoimentos de vários voluntários da Pastoral da Criança sobre ser e como são, as mães.
Programa de rádio Viva a Vida
1388 - Dia das mães - 07/05/2018
Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra
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Foto: Bear fotos
Joelma Teixeira Alves e Silva, coordenadora diocesana da Pastoral da Criança em Caxias (MA)
Como fazer e continuar fazendo para não perder a paciência com seus filhos?
A minha inspiração é Maria mãe de Jesus, visto que ela transmite em toda sua história no seu contexto de vida, a paciência. Eu acredito que as mulheres que tem muita fé, elas tem Maria como esse espelho da paciência, daquela mãe bem calma e tranquila, que educa com amor.
Joelma, como as mães conseguem vencer o cansaço?
A força maior está no amor, porque é uma coisa tão natural que a gente nem sabe de onde surge, de onde emana essa força e esse poder todo. Para mim, é Divino, é um dom de Deus.
Eu gostaria de deixar um abraço especial para todas as mães. Inclusive, para a minha mãe e aquela que guardam em seus corações, o amor e a esperança de ter uma vida plena e em abundância.
Foto: StockSnap
Roseneide Correia da Silva, coordenadora diocesana da Pastoral da Criança em Recife (PE)
Rosineide, como é essa capacidade que as mães têm de compreender as expressões do bebê e da criança?
As mães são puras, elas amam de verdade e entendem que o menor gesto, é o maior carinho que o bebê quer. Entendem também que aquele sonzinho que ele faz, já conta o que o bebê está pedindo, é a hora que ele quer carinho, que ele está com sede, com fome ou que está ficando com soninho. Mesmo que às vezes, a fome e o sono deixem ele mais irritado, o que nos deixa muito preocupadas, nós vamos descobrindo aos poucos, o que eles querem e compreendendo as expressões e os barulhos.Eu desejo que todas as mães tenham vida em abundância, afinal o Dia das Mães é todos os dias!
Foto: StockSnap
Fábio Silva Nascimento, coordenador diocesano da Pastoral da Criança em Campo Maior (PI)
Fábio, fale um pouco sobre essa capacidade que as mães têm de perceber e sentir quando algo não vai bem com os filhos?
Essa é uma ligação que começa desde o início na gestação, uma ligação de amor que se inicia com muito carinho e afeto. Depois do nascimento do bebê, o cordão umbilical é cortado, mas existe outro cordão, um que não podemos cortar e muitas vezes, sequer compreender, é esse o cordão que possibilita que as mães percebam e sintam quando não estão bem ou quando estão felizes, elas sentem tudo.
Gostaria de mandar um abraço para todas as mães, em especial a minha que mora no estado do Piauí. Feliz Dia das Mães!
Marilane Teixeira Capra, coordenadora diocesana da Pastoral da Criança em Cachoeira do Sul (RS)
Marilane, qual a importância das mães partilharem seus conhecimentos e seus problemas com as outras mães?
Isso é algo que eu aprendi depois de ser mãe. Essa troca de experiência, esse cochicho de mãe para mãe, nos fortalece e nos tranquiliza, nos faz ver que a gente consegue e que o que está acontecendo é algo que acontece com todas nós, é um processo. A partilha nos une e torna mais fácil conseguir superar tudo o que for preciso.
Parabéns para todas as mães, que Deus dê muita sabedoria, saúde e felicidade para todas nós.
Leia a entrevista na íntegra: 1388 - Entrevista - Dia das mães (.PDF)