Foto Marcelo Caldin - Pastoral da Criança

“Ser mãe é padecer no paraíso”. Quem já não escutou esse ditado popular? Padecer parece algo tão negativo. Já ao contrário, paraíso, parece algo tão positivo. Como conciliar essa aparente contradição nos dias atuais em que as mães exercem diversos papéis ao mesmo tempo: mães, educadoras, trabalhadoras, companheiras, estudantes, donas de casa e mulheres?

As exigências são muitas e o mito da supermãe ganha força hoje em dia em uma sociedade que cobra e julga muito, mas que oferece muito pouco no sentido de apoiar e respaldar as mães em suas múltiplas atividades e facetas.

Diante desse quadro, alguém poderia dizer, então não cabem homenagens, que parecem ser tão “doces”; cabem só críticas, reivindicações... Cabem os dois! Homenagem? Toda mãe merece. Reivindicações? Sim, porque toda mãe também merece e precisa ter as condições necessárias para criar bem os seus filhos, com amor e dignidade.

Como a Pastoral da Criança faz: Pastoral da Criança e a força da mãe na família

A Pastoral da Criança, em suas ações junto às famílias, geralmente encontra com mães. Mensalmente, seja na Visita Domiciliar ou no Dia da Celebração da Vida, os líderes se encontram com as “mães da Pastoral”, que até podem ser outra pessoa, como avó, tia e mesmo pais. Ou seja, quem tem a responsabilidade de cuidar e educar as crianças na família. E faz isso para partilhar informações e orientações sobre saúde, educação, nutrição e cidadania. E mais, partilham a fé e a esperança em dias melhores, apoiam suas lutas e as das comunidades, e se tornam parceiros solidários de cada mãe que busca mais vida e vida em abundância para os seus filhos. Feliz Dia das Mães!

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida
1179 - 05/05/2014 - Dia das Mães


Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Mãe, uma vocação e uma missão

Ser mãe é, acima de tudo, preparar um ser humano para enfrentar a vida e as experiências que ela traz, por isso a maternidade é também uma missão. E isso é fácil? As mães que o digam. Elas sempre se questionam: será que estou fazendo certo para o meu filho? Será que sou uma boa mãe?

Para contar um pouco sobre o papel ou a missão das mães, nossa entrevista é com Maria da Graça Dias Umada, psicóloga e professora, que trabalha na coordenação nacional Pastoral da Criança, em Curitiba (PR).

Maria da Graça, por que festejar os dias das mães?

A comemoração do Dias das Mães vem de longo tempo, desde 1914. Através de muitas lutas as mulheres vieram ter seu dia especial, no Brasil é comemorado no segundo domingo de maio. Ter um dia especial é muito importante para todas nós mães, mas acredito que o dia das mães deveria ser todos os dias do ano.

Atualmente as mulheres estão adiando a maternidade em decorrência da carreira profissional, o que a senhora acha disso?

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Maria da Graça Dias Umada

Foto Marcelo Caldin - Pastoral da Criança

Tem um aspecto positivo. A mulher está ganhando muito espaço no campo profissional, trabalhando fora, só que isso pode acarretar um ponto negativo. Quanto mais tarde ela for mãe, esse atraso pode ser prejudicial a ela e a própria criança. Um dos problemas que podem ocorrer é a mulher apresentar um problema de pressão alta. Tem também o perigo de que a criança pode nascer com alguma anomalia. É importante que essas mães “mais maduras” tenham o cuidado antes de engravidar, de fazer um bom tratamento, procurar um ginecologista para ter uma gravidez consciente.

Mais alguma orientação sobre esse tema do dia das mães?

Ser mãe é doar-se, ser mãe é ser amiga companheira saber ouvir os filhos. Aproveito para desejar parabéns a todas as mães principalmente aquelas mães trabalhadoras líderes da Pastoral da Criança que muito contribuem no apoio na orientação, mães somos todas nós que estamos trabalhando pelas crianças e um mundo melhor.

Confira a entrevista na íntegra: 1179 - Entrevista com Maria das Graças Umada - Dia das mães (.PDF)