Foto: Acervo da Pastoral da Criança
“Se alimentar é na verdade uma arte. Você tem de aprender e ir aprimorando ela na cozinha com as panelas, os cheiros, a horta, a terra, a natureza e a vida. É esse conjunto de coisas que fazem você se apaixonar e quando você se apaixona por algo, você leva isso adiante”, diz Suzana Casagrande dos Santos, voluntária da Pastoral da Criança em Caxias do Sul (RS). ”Quando falamos de alimentação na Pastoral da Criança, estamos passando essa paixão para as famílias, para que eles aprendam os nutrientes, como diversificar, como tornar ela colorida, criativa, nutritiva e gostosa e para que eles transmitam tudo isso para os seus filhos”, complementa a líder.
“Temos que lembrar que o que família diz, faz e experimenta, é o que a criança vai imitar. A criança imita os pais na fala, nas brincadeiras, nos cantos e também, na alimentação. Então, não são somente as crianças que têm de ter uma alimentação saudável, é a família que tem de ensinar e muitas vezes, antes de ensinar, a família precisa aprender. Precisa se reeducar e se desafiar, para que a criança siga um bom exemplo", lembra Suzana.
Dra. Zilda
“É muito importante comer todos os dias hortaliças, as verduras porque elas não só nos dão vitaminas e sais minerais, mas também ajudam a desintoxicar o próprio corpo da pessoa, se livrar de doenças no presente e no futuro.”
Papa Francisco
“O discípulo do Senhor é chamado a imitar a paciência de Deus, a alimentar a esperança com o apoio de uma fé inabalável na vitória do bem, que é Deus”.
É por meio do exemplo que os hábitos alimentares se formam durante a infância. Por isso, os pais têm a obrigação de mostrar a importância das comidas saudáveis e de experimentar novos alimentos. Afinal, quando uma família não come frutas ou verduras, os filhos entendem como um sinal de que esse tipo de alimento não é importante. Mas, quando os pais decidem começar a comer, as crianças irão imitá-los.
“Com as crianças, é tudo mais fácil. Elas são puras, estão ali para aprender, se jogam, acreditam e confiam em você. Se apaixone pela alimentação, ensine o que é saudável e o que vai fazer ela crescer, forte, sadia e inteligente, para realizar os sonhos que tiver, e ela irá seguir”, lembra Suzana.
“E para todos aqueles que dizem que os filhos não comer algum alimento, a minha dica é: comece por abolir a palavra não. Quando você diz “meu filho não come” ou “meu filho não gosta”, você já está construindo a barreira do não e como os filhos acreditam e confiam nos pais, ele realmente não vai comer, não vai fazer ou experimentar. Mude essas frases para: “Meu filho está aprendendo a comer tal alimento, talvez existam dificuldade, mas eu e ele, juntos, nós vamos fazer e experimentar” e aos poucos, a criança e a família vão fazendo aquilo que é”, reforça a voluntária.
3º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável
“Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”.
Por meio das visitas domiciliares e encontros com as famílias, os líderes voluntários da Pastoral da Criança orientam as mães e os pais, sobre saúde, nutrição, alimentação e hortas caseiras, aspectos essenciais para que as crianças se desenvolvam plenamente.