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Missão

Missão

Missão da Pastoral da Criança

zilda arns com crianca no coloA inspiração bíblica da missão da Pastoral da Criança é também uma frase que a Dra. Zilda sempre repetia: “eu vim para que todas as crianças tenham vida e vida em abundância”, Jo 10, 10. Quem teve a feliz oportunidade de conviver com ela ouviu muitas vezes também sobre a importância da linda missão pela promoção e o desenvolvimento das crianças, gestantes e suas famílias.

Segundo o estatuto, nossa missão é promover o desenvolvimento das crianças, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas famílias e comunidades realizem sua própria transformação.

criancas em grupoÉ por este motivo que a Pastoral da Criança atua em todo o Brasil, acompanhando mais 360 mil crianças, mais de 18 mil gestantes e suas famílias, zelando pelo cuidado desde o nascimento e durante toda a primeira infância. Para que isso aconteça, mais de 42 mil voluntários estão mobilizados, sendo 33 mil líderes. Juntos, eles levam a missão Pastoral da Criança para mais de 2.600 municípios ,em mais de 16 mil comunidades.*meninas juntas em comunidade no brasil

Além disso, está presente em outros 11 países da América Latina, África e Ásia: Guiné-Bissau, Haiti, Peru, Filipinas, Moçambique, Bolívia, República Dominicana, Guatemala, Benin, Colômbia e Venezuela.

Nossa missão, desde 1983, é continuar sendo a presença do amor solidário de Deus neste mundo. Cada um de nós deve continuar o caminho de solidariedade, da partilha fraterna, da missão que nasce da fé em favor da vida, e que tem se multiplicado de comunidade em comunidade. 

voluntario visitando familia carente de mascaraA presença dos líderes na casa e na vida das famílias mais pobres é a manifestação viva do amor de Deus para com os mais frágeis, para com aqueles que mais necessitam da bondade e do carinho de Deus. Por isso, eles são a grande força que move a Pastoral da Criança.

Juntos, os líderes e voluntários realizam muito mais do que as importantes ações básicas e complementares. São, na prática, o exercício diário da solidariedade, da amizade e do amor ao próximo. Na convivência com a comunidade, além da partilha de conhecimento sobre saúde, nutrição, educação e cidadania, há doação de tempo, de escuta e a compreensão dos saberes dos outros, das diferenças e particularidades de cada local. Por vezes, os líderes e voluntários da Pastoral da Criança são os únicos que entram em casas de difícil acesso e constroem com as famílias uma relação de confiança que é levada para a vida toda. Em outros casos, chamam atenção das autoridades e fazem valer, junto com seus vizinhos,  os direitos das crianças e gestantes daquela comunidade, ou para resolver uma situação de dificuldade.

Para melhorar ainda mais este trabalho, a Pastoral da Criança desenvolveu o aplicativo Visita Domiciliar e Nutrição, que, além de auxiliar nosso voluntariado no acompanhamento às famílias, também possui um módulo de comunicação entre os voluntários, as famílias acompanhadas, coordenadores e multiplicadores. Com isso, são mais pessoas recebendo a melhor e mais relevante informação possível e com celeridade.

menina com celular no aplicativo visita domiciliarTemos certeza que a dedicação dos voluntários da Pastoral da Criança ajuda a produzir no Brasil uma mudança de mentalidade sobre os cuidados com a criança. As comunidades descobriram a sua força transformadora. Milhares de pessoas se sentem valorizadas onde vivem, sabem dialogar, assumem compromissos para melhorar a realidade em que vivem, fazem história e contribuem para a continuidade da história e a construção de uma sociedade de paz e solidariedade.

 

 

* Sistema de Informação da Pastoral da Criança, 3º trimestre de 2021.
Disponível em -- http://www.pastoraldacrianca.org.br – [ 2021 out 20 ]
(Para recalcular clique aqui).

  

Missão

“Para que todas as crianças tenham vida em abundância” (Cf. Jo 10, 10).

A missão da Pastoral da Criança é promover o desenvolvimento das crianças, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas famílias e comunidades realizem sua própria transformação.

 

Vídeos Mensagens de Fé é Vida

 
 

Mensagens de padres assessores

 

 



Missão da Pastoral da Criança

Folder Missão da Pastoral da Criança (Mobile)

folder missao

 Saiba mais sobre a Missão da Pastoral da Criança

Folder Missão da Pastoral da Criança (PDF)

caderno do lider novo

Saiba mais sobre a Missão da Pastoral da Criança

Folder Missão da Pastoral da Criança (PDF Impressão)

caderno do lider novo

Saiba mais sobre a Missão da Pastoral da Criança



  

 

Saiba mais sobre nossas ações de Fé é Vida clicando nos temas abaixo:

 

Ser pai em tempos de pandemia

Detalhes
Última Atualização: 07/08/2022
meioambiente1549

Foto: Acervo da Pastoral da Criança

A pandemia do Novo Coronavírus trouxe novas formas de convivência em família. Homens, mulheres, mães, pais, avós, crianças, viram suas rotinas mudadas de uma hora para outra, com muito mais atividades e permanência em casa, devido ao isolamento social. O serviço doméstico, os cuidados com as crianças e o apoio na aprendizagem escolar dos filhos precisaram ser divididos entre mães e pais, mais do que antes, para se tornarem mais leves. Manter a harmonia na convivência, cuidados com a saúde, alimentação saudável, os estudos em dia, o tempo de qualidade, pode ser um desafio. Mas também é possível vermos o lado positivo disto tudo. Momentos das refeições juntos, em família, podem ser oportunidades únicas para brincar e conversar com os filhos, de fortalecimento e união familiar. Nesta semana de dia dos pais, acompanhe vários depoimentos emocionantes sobre como é ser pai em tempos de pandemia.

ENTREVISTA COM: Anderson Santos, da Pastoral da Criança de Rio Formoso, Pernambuco.

Quais são as alegrias e os desafios que o pai está vivendo neste tempo de pandemia?

Nesta pandemia não vivemos tempos de alegria. Até porque perdemos pessoas muito próximas para a Covid-19. Os desafios, esses, sim, se tornaram constantes em nossas vidas. Todo dia é uma batalha para se proteger e proteger nossas famílias. E aí vem as dificuldades financeiras. Alimentação muito cara. Por isso, precisamos nos “virar nos trinta” todos os dias. Mas, graças a Deus, estamos todos com saúde e, com fé em Deus e em Nossa Senhora, vamos passar por esses tempos difíceis.

ENTREVISTA COM: Nilton Cezar dos Santos, da Pastoral da Criança de Maringá, Paraná.

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida
1558 - 02/08/2021 - Dia dos Pais


Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Nilton, como é ser pai neste tempo de Coronavírus?

Ser pai nestes tempos de Coronavírus, para mim, é desafiador. Mas eu tenho passado com muito amor, carinho, muita orientação espiritual de meu pároco, da minha matriz. Minha filha é uma jovem de 19 anos, então é mais desafiador ainda. Ela tem um filho, meu neto. Então, sou pai-avô, o que é uma graça muito grande e, sendo um agente de pastoral, tanto eu quanto minha esposa, nós fazemos tudo o que sabemos e podemos para que o nosso neto passe por esse tempo da melhor forma possível. Usamos bastante as cartilhas, aquelas brincadeiras, aprendemos muito com ele. Mas Deus tem nos dado muita paciência para passar por esse momento.

ENTREVISTA COM: Waldeny Tavares, líder da Pastoral da Criança, do município de Mazagão, Estado do Amapá.

A pandemia tem reforçado a importância da divisão de tarefas e responsabilidades no cuidado com as filhas e filhos de maneira mais igualitária. Waldeny, como você está fazendo isso?

Viver a paternidade no tempo de pandemia aumenta a responsabilidade e a preocupação com a família, pois com a pandemia houve a necessidade de estarmos confinados em família e convivermos bem mais próximo do que de costume. Isso serviu para percebermos como é árduo o serviço doméstico, o qual perpassa desde o cuidado com os filhos e filhas e, também, as atividades diárias do lar. Daí a necessidade da divisão das tarefas, não como uma obrigação, mas como uma prática do dia a dia. Eu, particularmente, faço isso com toda a tranquilidade, pois tenho a consciência de que a família precisa dividir as atividades da vida cotidiana, para que nenhum seja pesado para um ou outro.

ENTREVISTA COM: Elias Júnior Pereira, da Pastoral da Criança de Caratinga, Minas Gerais.

Elias Júnior, qual é a importância de ser um pai presente e atuante na Pastoral da Criança?

Eu vejo a Pastoral da Criança como uma Pastoral que ajuda muito, mas muito mesmo, as crianças no seu desenvolvimento. É uma forma também de demonstrar o meu papel como pai de família no desenvolvimento da minha filha, transmitindo segurança, os valores cristãos. Então, com a participação na Pastoral da Criança tenho a possibilidade de ver a realidade que várias famílias estão passando, principalmente as famílias mais carentes. A gente vê nesse momento a importância ainda maior da Pastoral da Criança na ajuda dessas crianças.

Foto: Acervo da Pastoral da Criança

ENTREVISTA COM: Abel Galdino da Silva, da Pastoral da Criança da Comunidade de Três Barras, Município de Simonésia, Minas Gerais.

Abel, quais são os valores que o pai deve transmitir para os filhos, hoje?

 Nesse tempo de pandemia, eu busco sempre agregar para o meu filho. Eu tenho um filho de 10 meses e procuro educar ele na fé, mostrar o que é ser família, o respeito para com o próximo e para com a sociedade. Esses são os valores que eu busco sempre agregar ao meu filho. E eu, como pai, vejo que a minha missão é fundamental na vida do meu filho. Quando a gente fala de valores, busca lá no início quando a gente era criança, quando a gente recebeu de nossos pais a educação, os ensinamentos de respeito e é exatamente isso que a gente busca passar para o filho da gente. Ser pai é um desafio enorme, mas é muito bom.

ENTREVISTA COM: Ezequiel Moura de Souza, da Pastoral da Criança de Caruaru, Pernambuco.

Ezequiel, como a pandemia mudou sua relação com os filhos e com o ambiente dentro de casa?

Essa situação nos trouxe coisas boas e coisas não tão agradáveis. Uma das coisas boas foi o contato maior com os nossos filhos. Ficamos mais tempo dentro de casa, muitas vezes sem poder trabalhar e, através desse não trabalhar, foram surgindo também as dificuldades. Mas o lado bom foi de estarmos juntos dentro de casa com nossos filhos, com nossa família. E que isso nos traga cada vez mais o aprendizado de que devemos estar sempre mais perto de nossos filhos, mais perto da nossa família, pelo menos isso a pandemia nos trouxe no tempo de hoje, a gente se unir cada vez mais.

ENTREVISTA COM: Milton Dantas, Coordenador Estadual da Pastoral da Criança do Rio Grande do Norte.

Milton, na sua opinião, como podemos comemorar o Dia dos Pais durante a pandemia?

Nós sabemos que comemorar o Dia dos Pais nos vem à tona o pensamento de dar um presente. O maior presente que podemos dar seria estar juntos. Você que tem pai, chega mais perto de seu pai nesse dia na própria família. Que tal aproveitar esse dia para ver melhor tudo o que se passa dentro de casa, ouvir mais os nossos filhos, os nossos filhos ouvirem mais as nossas palavras, estarmos num dia de festa. E em casa, a gente sabe, a gente pode abraçar neste dia, não é? Porque estamos na própria casa.
Comemoremos, então, esse Dia dos Pais com coisas nossas, com o presente da presença.

 

Leia a entrevista na íntegra: 1558 - Dia dos Pais (.PDF) 

 

E SDG Icons NoText 033º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”

Ao conversar com as famílias e orientá-las sobre os mais diversos temas, os voluntários da Pastoral da Criança contribuem para o bem-estar e garantem vida saudável e desenvolvimento pleno para todos, como proposto pelo 3º Objetivo do Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Dra. Zilda

“O pai também exerce papel importante para que a criança seja criada num ambiente de amor e fraternidade; precisamos escutá-lo e motivá-lo a abraçar essa sua missão.”

Papa Francisco

"Quando experimentamos o amor misericordioso do Pai, nos tornamos mais capazes de dividir esta alegria com os outros.”

temas Dia dos Pais

Aleitamento Materno - novidades e desafios

Detalhes
Última Atualização: 23/07/2021
meioambiente1549

Foto: Governo do Brasil

Estamos na semana mundial do aleitamento materno, cujo tema é “Proteja a amamentação: uma responsabilidade compartilhada”. Segundo Patrícia Lima, enfermeira e professora da Faculdade de Enfermagem da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro e membro da IBFAN, a principal mensagem desta campanha é que as mães e crianças que vivenciam a amamentação precisam ser protegidas. A amamentação é um direito humano que precisa ser respeitado, protegido e cumprido e, como tal, não pode ser visto como uma responsabilidade da mãe apenas. Precisa ser uma responsabilidade de todos nós, família, sociedade e governos. O Brasil ainda encontra diversas dificuldades que o impedem de atingir maiores índices de amamentação, algumas delas são: vontade política, falta de profissionais habilitados, promoção de produtos substitutos do leite materno, aumento do trabalho informal que impede as mulheres de terem a licença maternidade de 120 dias. Na entrevista para o tema dessa semana, Patrícia também compartilha conosco quais são os cuidados que mães com suspeita ou confirmação de coronavírus devem ter ao amamentar seus filhos e, ainda, fala das novidades sobre a proteção extra que os bebês recebem através do leite materno de mães vacinadas.

Que anticorpos a mãe passa para o bebê durante a amamentação?

Através do leite, a mãe passa para o bebê uma infinidade de anticorpos. Sabe o colostro, aquele leite ralo dos primeiros dias após o parto? Ele é muito rico em fatores de proteção, protegendo o bebê em momentos que ele é ainda muito pequenininho. Ao longo do período que se recomenda a amamentação, que é dois anos ou mais, o leite materno vai se modificando, transferindo para o bebê esses anticorpos que vão protegê-lo até a fase adulta.

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida
1557 - 26/07/2021 - Aleitamento materno


Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Como fica a amamentação se a mãe tiver suspeita ou confirmação de coronavírus?

Uma notícia muito boa é que mães com a doença podem amamentar seus bebês, pois o vírus não passa para o leite materno. A forma de transmissão da covid é respiratória ou quando tocamos em algo contaminado e levamos à boca, nariz e olhos. Por isso, uma mãe com covid, ou com suspeita, deve manter um distanciamento de pelo menos um metro do local em que o bebê esteja. Ao amamentar, deve sempre higienizar a mão com álcool gel a 70% ou lavar com água e sabão. Fazer uso de máscara e lavar as mamas se tossir ou espirrar sobre o peito. É fundamental que essa mãe possa contar com o apoio de pessoas próximas.

A proteção conferida pela vacina que a mãe tomou passa para o bebê através do leite materno, Patrícia?

O leite materno de quem teve a doença, ou quem tomou a vacina, possui anticorpos que irão proteger o bebê. Ainda não se sabe por quanto tempo, mas o importante é saber que quanto mais tempo a mãe amamentar, mais tempo protegido seu filho ficará.

caroline dalabona

 Patrícia Lima 

De acordo com pesquisa do site jornalístico “O Joio e o Trigo”, que faz reportagens sobre nutrição, muitas mulheres relatam terem sido desestimuladas a amamentar por um profissional de saúde, o qual indica fórmula infantil. O que pode ser orientado às mães em uma situação como essa?

A fórmula infantil deve ser usada nos casos específicos, como algumas doenças maternas ou da criança com absoluta indicação clínica. Prescrever fórmula para uma mãe que amamenta é algo terrível. Podemos orientar a mãe a proteger o seu bebê. Ela tem o melhor alimento. Nenhum outro leite o protegerá como o leite materno. Nenhum outro leite garantirá um crescimento saudável. Portanto, esteja certa, mamãe, que o seu leite é suficiente. Ele não é pouco. Ele não é fraco. Diga a esse profissional que você quer amamentar. Que ele só precisa dizer como fazer. Se não for suficiente, busque ajuda com outro profissional de saúde, alguém que olhe nos seus olhos e diga, “sim, estou aqui para te apoiar”. Alguém que reconheça que você é capaz, mas precisa de apoio e proteção.

 

Leia a entrevista na íntegra: 1557 - Aleitamento Materno - novidades e desafios (.PDF) 

 

Dra. Zilda

“Deve-se valorizar o leite do peito, que protege a criança, alimenta-a e lhe dá a grande experiência do verdadeiro amor, alicerce da segurança afetiva e do desenvolvimento.”

Papa Francisco

"Tenham a coragem de caminhar contracorrente e de não deixar que a esperança lhes seja roubada por valores que fazem mal como o alimento estragado.”

Amamentação temas

Alimentação infantil: importância do comportamento saudável dos adultos

Detalhes
Última Atualização: 28/06/2021
meioambiente1549

Foto: Guia Alimentar para a população Brasileira

Será que na educação alimentar de uma criança a palavra vale mais do que a atitude? Se no momento da refeição, todos à mesa comem pizza e os pais orientam a criança a comer um prato de comida colorida e saudável, com muita salada, legumes, arroz e feijão, o que acontece? O momento da alimentação de uma criança é um constante aprendizado. No assunto desta semana abordaremos como o comportamento dos adultos influencia as escolhas e os hábitos alimentares das crianças. O que deve ser feito diante da recusa da criança a uma refeição ou a um certo alimento? Seria indicado puni-la, oferecer uma recompensa, forçá-la a comer? Veremos a importância da rotina, de manter a harmonia no ambiente, planejar o cardápio, demonstrar, ensinar, ser exemplo! Durante a pandemia, o número de crianças com excesso de peso aumentou. É preciso que os pais adaptem certos pontos relacionados à alimentação, saúde e bem estar devido à nova rotina. Saiba mais na entrevista com a nutricionista da Pastoral da Criança, Paula Pizzatto.

Por que as crianças estão comendo mais durante a pandemia?

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida
1553 - 28/06/2021 - Alimentação Infantil - Importância do comportamento dos adultos


Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Sim, nós temos dados que mostram que durante a pandemia houve um aumento no número de crianças com excesso de peso. As crianças estão mais dentro de casa, saindo menos para brincar e assistindo mais televisão. Estão passando muito tempo em frente às telas, como o celular, por exemplo. E, por esse motivo, é importante que quem está dentro de casa, os adultos, se atentem à alimentação que é oferecida para as crianças, porque é muito comum que quando a gente passa muito tempo dentro de casa a gente coma fora dos horários, faça lanchinhos. E, especialmente, o cuidado do que ofertar para a criança. Também foi visto que durante a pandemia aumentou ao redor de 200% os “deliveries”. Então, isso indica que as pessoas estão fazendo pedidos de comida pronta e cozinhando menos.

Qual é a importância do comportamento alimentar saudável dos adultos?

O comportamento dos adultos é o exemplo. Então, a criança imita. O que ela vê os pais ou os adultos comendo, ela vai querer comer. Se a gente quer que o nosso filho coma arroz, feijão, salada e legumes, é importante que todos comam essa refeição, que seria a mesma da criança, porque a família toda é responsável pela criação de hábitos da criança.

Quais são os comportamentos dos pais que podem prejudicar a educação alimentar da criança?

veroni medeiros

Paula Pizzatto

A hora da alimentação precisa ser tranquila. Não é ideal querer que a criança aprenda a comer num ambiente barulhento, com pessoas brigando, por exemplo, ou colocar a criança em frente à TV, porque ela não vai prestar atenção na alimentação. E a alimentação de uma criança é um momento educativo. É importante que os pais não briguem ou ameacem as crianças dizendo que precisa raspar o prato, que não sai da mesa enquanto não comer tudo, ou não vai ganhar sobremesa. Esse tipo de chantagem e ameaça não é educativo. Os pais devem evitar ao máximo fazer esse tipo de coisa. É necessário paciência e ficar atento aos sinais de fome e saciedade da criança. Sempre quando a criança recusar um alimento, ao invés de forçar a criança a comer, o adulto precisa preparar o alimento de outras maneiras, oferecer de formas diferentes, preparação diferente, para ela aceitar, em um outro dia. Outro detalhe importante é não substituir as principais refeições por lanches. Quando a criança recusar o almoço, não se deve dar para ela um copo de leite com algum achocolatado, ou um sanduíche, porque ela vai aprender que se ela recusar o almoço ela vai ganhar outro tipo de alimento que, às vezes, para ela é mais interessante.

Por que é importante cozinhar em família?

Cozinhar em família é a maneira que a gente passa, de geração em geração, o que a gente aprendeu com as nossas mães, com as nossas avós. E as crianças, os nossos filhos, irão aprender. É um ato cultural que envolve tradição. E, além disso, o ato de alimentar-se envolve vários aspectos. São várias etapas e todos esses momentos levam os pais a pensarem o que é melhor para a sua família. Quando a gente cozinha em casa, a gente conhece todos os ingredientes que está colocando na comida. A criança tem a chance de participar, ela vai querer ajudar a gente na cozinha, observar tudo o que estamos fazendo, sendo muito mais fácil aceitar a comida que ela mesma ajudou a preparar.

 

Leia a entrevista na íntegra: 1553 - Alimentação Infantil - Importância do comportamento dos adultos (.PDF) 

 

E SDG Icons NoText 033º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”

Por meio das visitas domiciliares e encontros com as famílias, os líderes voluntários da Pastoral da Criança orientam as mães e os pais, sobre saúde, nutrição, alimentação e hortas caseiras, aspectos essenciais para que as crianças se desenvolvam plenamente.

Dra. Zilda

“Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer um ninho no alto das árvores e nas montanhas, longe de predadores, ameaças e perigos, e mais perto de Deus, deveríamos cuidar de nossos filhos como um bem sagrado, promover o respeito a seus direitos e protegê-los.”

Papa Francisco

"O primeiro lugar, e o mais importante, para transmitir a fé é o lar, através do exemplo calmo e diário de pais que amam o Senhor e confiam na sua palavra”

Família Criança Acompanhamento Nutricional temas

Missão da Pastoral da Saúde nas Políticas Públicas

Detalhes
Última Atualização: 23/07/2021
direito-gestante

Encarar o desafio de avançar na pastoral de conjunto tem sido uma constante da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), porque, como diz o padre Francisco de Aquino Júnior, em seu livro Pastoral Social - dimensão socioestrutural da caridade “...é que cada Pastoral Social tem um mundo de desafios, seja ligado aos camponeses, aos indígenas, à população de rua, às mulheres, aos negros, aos encarcerados, às crianças… Cada uma dessas pastorais tem uma quantidade tão grande de desafios que as vezes há uma dificuldade de perceber que no enfrentamente desses desafios, se enfrenta com ações conjuntas”. A força da ação missionária das pastorais sociais está na luta pela transformação da sociedade, buscando sempre a garantia dos direitos das pessoas e, com isso, sua dignidade, seja no campo, seja na cidade. A Pastoral da Criança quer e vem fazendo o exercício de iniciativas conjuntas com outras pastorais, como já aconteceu com a Pastoral Carcerária, Pastoral dos Nômades e, atualmente,acontece com a Pastoral da Saúde do Regional Sul 1, na área de articuladores de saúde. A exemplo da nossa fé, que é baseada nas três pessoas da Santíssima Trindade, a Pastoral da Saúde está fundamentada sobre três dimensões, ou seja, três bases que caminham unidas para ajudar o enfermo e sua família. Para entender sobre a missão e atuação da Pastoral da Saúde, que tem como patrono São Camilo de Lellis, santo comemorado em 14 de julho, veja a entrevista com José Gimenes, Coordenador da Pastoral da Saúde do Regional Sul 1 - São Paulo.

Qual é a missão da Pastoral da Saúde?

A missão da Pastoral da Saúde é evangelizar com ardor missionário o mundo da saúde, à luz da opção preferencial pelos pobres, enfermos e sofredores. Para tanto, a Pastoral da Saúde é dividida em três dimensões: a primeira, sendo a dimensão solidária, que busca a vivência e a presença samaritana junto aos doentes, sofredores nos hospitais, residências e comunidades. Na segunda dimensão, a comunitária, também chamada preventiva, nós visamos implementar ações de prevenção, da promoção de saúde, se relacionando com instituições da área de saúde pública e desenvolvendo projetos que providenciam a saúde. E na terceira dimensão, nós trabalhamos com as políticas públicas em saúde.

Quais são as ações de atuação da Pastoral da Saúde além da visita aos enfermos?

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida
1555 - 12/07/2021 - Missão da Pastoral da Saúde nas Políticas Públicas


Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Além das visitas aos enfermos, nós atuamos de forma bastante incisiva nos Conselhos de Saúde nos municípios, onde há a necessidade de ter uma intervenção para a promoção da saúde. Procuramos sempre estar próximos das políticas públicas, defendendo sempre os direitos do nosso povo brasileiro.

O Patrono da Pastoral da Saúde é São Camilo de Lellis. Como esse santo inspira os agentes da Pastoral da Saúde?

São Camilo, há muitos anos, ele e seus seguidores conseguiram formar uma legião de pessoas que vivenciaram como Pastoral da Saúde aqueles que necessitavam. Então, São Camilo foi um santo que realmente inspirou com muita sabedoria a caminhada e conosco caminha ainda todos os dias.

O que vocês fazem na questão do Controle Social?

A Pastoral da Saúde tem mais uma vertente que é justamente na terceira dimensão quando nós atuamos como controle social perante os Conselhos de Saúde, como defensores de uma política pública em saúde junto do município, junto da sociedade. A nossa bandeira é a defesa do SUS, o Sistema Único de Saúde; e nós, como usuários do SUS, fazemos sempre essa defesa nesta caminhada do controle social, na defesa por uma saúde plena ao povo.

regina reinaldin

José Gimenes

O que une a Pastoral da Saúde à Pastoral da Criança?

A Pastoral da Criança caminha maravilhosamente bem desde a concepção junto aos cuidados com a gestante até a criança completar seis anos de idade. A Pastoral da Saúde vem completar o ciclo de vida, ou seja, dos seis anos até o último suspiro. Caminhamos juntas, com o objetivo de propiciar ao ser humano uma saúde de qualidade. Por isso, somos duas pastorais que caminham de braços dados na defesa dos SUS, Sistema Único de Saúde, por uma saúde pública, inclusiva e integral.

 

Leia a entrevista na íntegra: 1555 - Missão da Pastoral da Saúde nas Políticas Públicas (.PDF) 

 

1717º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável”

Parcerias são essenciais para atingirmos os nossos objetivos, afinal juntos nós vamos mais longe! Por isso, os voluntários da Pastoral da Criança buscam parceiros das mais diversas áreas sempre pensando no melhor para as gestantes e crianças, um exemplo é a articulação com os agentes da Pastoral da Saúde.

Papa Francisco

"Não servem as propostas místicas desprovidas de um vigoroso compromisso social e missionário, nem os discursos e ações sociais e pastorais sem uma espiritualidade que transforme o coração”

Missão temas

Direitos da gestante e da criança nas consultas

Detalhes
Última Atualização: 01/07/2021
direito-gestante

Foto: Eli Pio

O acompanhamento da gestante, desde os primeiros meses de gravidez, deve ser prioridade. Quanto mais cedo a grávida iniciar o pré-natal, melhor será a sua gestação. O pré-natal foi criado para proteger o bebê e a mãe, por meio de cuidados médicos, nutricionais, psicológicos e sociais. Apesar do Brasil ter avançado na cobertura de pré-natal nas últimas décadas, ainda é preciso conscientizar muitas mulheres da importância de começar este acompanhamento especializado no serviço de saúde logo que descobrir a gravidez, orientar sobre seus direitos e sobre os cuidados e consultas após o nascimento do bebê. Não existe pausa para os cuidados, pois os primeiros 1000 dias de vida, a gestação e o nascimento de uma criança são a celebração da vida e da esperança. Saiba mais sobre o tema dessa semana na entrevista com Regina Reinaldin, Enfermeira da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança.

A gestante tem o direito de fazer quantas consultas de pré-natal e com qual frequência elas acontecem?

O pré-natal ideal consiste em pelo menos seis consultas. Uma no primeiro trimestre de gravidez, duas no segundo e três no terceiro trimestre. O intervalo entre as consultas deve ser de quatro semanas. Após a 36ª semana, a gestante deverá ser acompanhada a cada 15 dias, sempre avaliando a pressão arterial, a presença de edemas, a altura uterina, os movimentos do feto e os batimentos do coração do bebê no ventre materno.

Por que a gestante deve receber também o sulfato ferroso?

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida
1554 - 05/07/2021 - Direitos da gestante e da criança durante as consultas


Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Durante a gestação, a grávida necessita de mais ferro do que o habitual para poder suprir as suas necessidades e as necessidades do bebê. Como existe um aumento na quantidade de sangue para formar os tecidos e órgãos do feto, existe também uma maior necessidade de ferro.
A gestante deve receber o sulfato ferroso gratuitamente nas consultas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), do início da gestação até o 3º mês pós-parto.

Durante as consultas é preciso medir a altura uterina. Como é feito isso e para que serve essa medida da altura uterina?

A medida da altura uterina ajuda o médico, ou o enfermeiro e a mãe, a verificarem o desenvolvimento do bebê durante a gestação, pois o esperado numa gestação é que o bebê cresça todo mês. A medida da altura do útero é feita nas consultas de pré-natal a partir da 13ª semana de gestação. Essa medida deve ser marcada na Caderneta da Gestante, de acordo com a semana de gestação.

regina reinaldin

Regina Reinaldin

Como o novo coronavírus pode afetar a rotina da gestante e das crianças nas consultas?

O pré-natal deve ser continuado. Não existe pausa para o pré-natal. A gestante deve comparecer de preferência sozinha ao pré-natal. Contudo, a gestante tem direito a um acompanhante, mas ele não pode ser do grupo de risco. O ambiente deve ser protegido, de acordo com o protocolo de segurança: máscara, álcool, distanciamento social. Quanto às crianças, é muito importante continuar com as consultas de rotina, para avaliar o estado nutricional e o desenvolvimento integral e realizar as vacinas do calendário vacinal.

 

Leia a entrevista na íntegra: 1554 - Direitos da gestante e da criança nas consultas (.PDF) 

 

E SDG Icons NoText 033º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”

Buscar a humanização nos serviços de saúde, como forma de respeitar a vida e os sentimentos humanos, é essencial para promover o bem-estar de todos na comunidades, conforme o 3º Objetivo do Desenvolvimento Sustentável, proposto pela ONU.

Dra. Zilda

“Como é importante a visita mensal feita com amor pelo líder comunitário; como faz bem à gestante, principalmente aquelas que mais sofrem e precisam de apoio.”

Papa Francisco

"Se nos entregarmos ao Senhor, podemos vencer todos os obstáculos que encontramos no caminho.”

Família Criança temas

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Pastoral da Criança

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