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Missão

Missão

Missão da Pastoral da Criança

zilda arns com crianca no coloA inspiração bíblica da missão da Pastoral da Criança é também uma frase que a Dra. Zilda sempre repetia: “eu vim para que todas as crianças tenham vida e vida em abundância”, Jo 10, 10. Quem teve a feliz oportunidade de conviver com ela ouviu muitas vezes também sobre a importância da linda missão pela promoção e o desenvolvimento das crianças, gestantes e suas famílias.

Segundo o estatuto, nossa missão é promover o desenvolvimento das crianças, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas famílias e comunidades realizem sua própria transformação.

criancas em grupoÉ por este motivo que a Pastoral da Criança atua em todo o Brasil, acompanhando mais 360 mil crianças, mais de 18 mil gestantes e suas famílias, zelando pelo cuidado desde o nascimento e durante toda a primeira infância. Para que isso aconteça, mais de 42 mil voluntários estão mobilizados, sendo 33 mil líderes. Juntos, eles levam a missão Pastoral da Criança para mais de 2.600 municípios ,em mais de 16 mil comunidades.*meninas juntas em comunidade no brasil

Além disso, está presente em outros 11 países da América Latina, África e Ásia: Guiné-Bissau, Haiti, Peru, Filipinas, Moçambique, Bolívia, República Dominicana, Guatemala, Benin, Colômbia e Venezuela.

Nossa missão, desde 1983, é continuar sendo a presença do amor solidário de Deus neste mundo. Cada um de nós deve continuar o caminho de solidariedade, da partilha fraterna, da missão que nasce da fé em favor da vida, e que tem se multiplicado de comunidade em comunidade. 

voluntario visitando familia carente de mascaraA presença dos líderes na casa e na vida das famílias mais pobres é a manifestação viva do amor de Deus para com os mais frágeis, para com aqueles que mais necessitam da bondade e do carinho de Deus. Por isso, eles são a grande força que move a Pastoral da Criança.

Juntos, os líderes e voluntários realizam muito mais do que as importantes ações básicas e complementares. São, na prática, o exercício diário da solidariedade, da amizade e do amor ao próximo. Na convivência com a comunidade, além da partilha de conhecimento sobre saúde, nutrição, educação e cidadania, há doação de tempo, de escuta e a compreensão dos saberes dos outros, das diferenças e particularidades de cada local. Por vezes, os líderes e voluntários da Pastoral da Criança são os únicos que entram em casas de difícil acesso e constroem com as famílias uma relação de confiança que é levada para a vida toda. Em outros casos, chamam atenção das autoridades e fazem valer, junto com seus vizinhos,  os direitos das crianças e gestantes daquela comunidade, ou para resolver uma situação de dificuldade.

Para melhorar ainda mais este trabalho, a Pastoral da Criança desenvolveu o aplicativo Visita Domiciliar e Nutrição, que, além de auxiliar nosso voluntariado no acompanhamento às famílias, também possui um módulo de comunicação entre os voluntários, as famílias acompanhadas, coordenadores e multiplicadores. Com isso, são mais pessoas recebendo a melhor e mais relevante informação possível e com celeridade.

menina com celular no aplicativo visita domiciliarTemos certeza que a dedicação dos voluntários da Pastoral da Criança ajuda a produzir no Brasil uma mudança de mentalidade sobre os cuidados com a criança. As comunidades descobriram a sua força transformadora. Milhares de pessoas se sentem valorizadas onde vivem, sabem dialogar, assumem compromissos para melhorar a realidade em que vivem, fazem história e contribuem para a continuidade da história e a construção de uma sociedade de paz e solidariedade.

 

 

* Sistema de Informação da Pastoral da Criança, 3º trimestre de 2021.
Disponível em -- http://www.pastoraldacrianca.org.br – [ 2021 out 20 ]
(Para recalcular clique aqui).

  

Missão

“Para que todas as crianças tenham vida em abundância” (Cf. Jo 10, 10).

A missão da Pastoral da Criança é promover o desenvolvimento das crianças, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas famílias e comunidades realizem sua própria transformação.

 

Vídeos Mensagens de Fé é Vida

 
 

Mensagens de padres assessores

 

 



Missão da Pastoral da Criança

Folder Missão da Pastoral da Criança (Mobile)

folder missao

 Saiba mais sobre a Missão da Pastoral da Criança

Folder Missão da Pastoral da Criança (PDF)

caderno do lider novo

Saiba mais sobre a Missão da Pastoral da Criança

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caderno do lider novo

Saiba mais sobre a Missão da Pastoral da Criança



  

 

Saiba mais sobre nossas ações de Fé é Vida clicando nos temas abaixo:

 

Direitos Humanos

Detalhes
Última Atualização: 02/12/2021
jornada mundial dos pobres lideres visitando comunidade

Foto: Acervo da Pastoral da Criança

Os Direitos Humanos são direitos inerentes a todos, independente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição. Incluem também, o direito à vida, à liberdade, à liberdade de opinião e de expressão, ao trabalho e à educação, entre outros.

A Pastoral da Criança trabalha de forma estratégica em demandas relacionadas à defesa dos direitos humanos, promovendo o desenvolvimento infantil, à luz do evangelho, reforçando a opção pelos pobres, desde o ventre materno até os 6 anos. Além disso, para que famílias e comunidades realizem sua própria transformação, a instituição contribui por meio de orientações básicas de saúde, educação, cidadania e nutrição, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida.
“A Pastoral da Criança atua na defesa dos direitos quando cria rede de apoio e proteção que luta para garantir que as crianças e as famílias tenham vida e vivam dignamente”, diz a advogada e assessora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Criança Internacional, Lady Anne Cardoso.
Saiba mais na entrevista abaixo e no programa Viva a Vida desta semana.

Lady Anne

Lady Anne
Advogada e Assessora da Pastoral da Criança

ENTREVISTA COM: Lady Anne dos Santos Cardoso, advogada e assessora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Criança Internacional.

Como a desigualdade social impacta no exercício dos direitos humanos relacionados às crianças?

Inicialmente, é importante lembrar que a desigualdade social é uma violação aos direitos da criança, afinal, se o responsável pela criança não tem o básico para sobreviver, consequentemente a criança também não terá, ela irá sofrer pela ausência de segurança alimentar, ausência de higiene, moradia, água potável, ela estará vulnerável a sofrer várias formas de violência. O acesso dessa criança à educação será bastante limitado, bem como o acesso à saúde, a um ambiente seguro e acolhedor, no qual ela possa se desenvolver. Isso porque, quem tem menos condição socioeconômica tem pior, ou nem chega a ter, acesso ao básico para viver dignamente.
E nós que fazemos parte da Pastoral da Criança sabemos que o que acontece especialmente nos primeiros 1000 dias de vida da criança, vai refletir em sua vida futura.
A Dra. Zilda costumava dizer que: “Há muito o que se fazer, porque a desigualdade social é grande. Os esforços que estão sendo feitos precisam ser valorizados para que gerem outros ainda maiores”.

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1576 - 06/12/2021 - Direitos Humanos

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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O que podemos fazer para proteger os direitos das crianças e de suas famílias?

É necessário termos consciência de que a proteção dos direitos das crianças, segundo dispõe a Constituição Federal Brasileira, no artigo 227, é um dever da família, da sociedade e do Estado. Portanto, é preciso unir forças para lutar contra as causas que promovem o empobrecimento, injustiças, violência e a opressão daqueles que são incapazes de lutar por si mesmos. Precisamos agir e impedir que as crianças sejam exploradas, abusadas, forçadas a trabalhar. É dever de todos garantir que as crianças, que as famílias tenham o básico para viver dignamente.

Como a Pastoral da Criança ajuda na promoção, proteção e defesa dos direitos das crianças e suas famílias?

A ajuda acontece desde o momento em que o voluntário da Pastoral da Criança realiza sua missão, vai ao encontro das famílias, visita, orienta sobre os cuidados e necessidades da criança desde a gestação. Quando o brinquedista proporciona momentos para que essas crianças possam brincar, imaginar, demonstrando e ensinando as famílias e a comunidade que essas ações também são essenciais para o desenvolvimento, também é uma forma de promoção. A Pastoral da Criança atua na defesa dos direitos quando cria rede de apoio e proteção que luta para garantir que as crianças e as famílias tenham vida e vivam dignamente.

Leia a entrevista na íntegra: 1576 - 06/12/2021 - Direitos Humanos 

 

1616º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

"Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar oacesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis"

É por isso, que a Pastoral da Criança com sua equipe especializada, formada por assistentes sociais, psicólogos, advogados, voluntários, realizam ações integradas entre diferentes setores responsáveis por políticas públicas a fim de conscientizar e humanizar os indivíduos. Pois todos merecem acesso à justiça e ter seus direitos respeitados, sem discriminação.

Dra. Zilda

“Não podemos esquecer também das políticas públicas, de lutar pela melhoria da qualidade de vida de nossas famílias, melhor assistência pré-natal, ao parto e melhores escolas”.

Papa Francisco

“A justa distribuição dos frutos da terra e do trabalho humano não é mera filantropia. É um dever moral”

Cidadania Missão temas

Dia do voluntariado e dia da Pastoral da Criança

Detalhes
Última Atualização: 01/12/2021
jornada mundial dos pobres lideres visitando comunidade

Foto: Acervo da Pastoral da Criança

A Pastoral da Criança é uma das maiores redes de solidariedade no Mundo que trabalha com muito amor e carinho para atender as crianças carentes desde o momento da gestação até os seis anos de idade, com acompanhamento permanente realizado pelos líderes voluntários. Além disso, as famílias também são assistidas em suas necessidades, com orientações referentes à saúde, à alimentação, à educação, à nutrição e à cidadania.

Os trabalhos foram iniciados em 1983 pela médica pediatra e sanitarista Dra Zilda Arns e a entidade é um Organismo de Ação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB. Desde então, as lideranças integram a comunidade na qual atuam, conhecendo a realidade familiar para auxiliar da melhor forma possível, sempre com o intuito de que as famílias sejam agentes de sua própria transformação.

Nesta semana, comemoramos o Dia da Pastoral da Criança e também o Dia do Voluntariado. Por isso, homenageamos nossos líderes e voluntários que dedicam parte de sua vida para cuidar dos mais pobres. Ao exercer essa missão, vocês constroem uma sociedade melhor, com mais Vida e Vida em Abundância!

ENTREVISTA COM: Francisco Ernando Vieira, líder da Pastoral da Criança da Diocese de Itapipoca, Ceará. 

O que é ser voluntário da Pastoral da Criança?

É atender ao chamado de Cristo na missão. Este é um trabalho feito com amor e dedicação no acompanhamento das famílias. Quando trabalhamos com amor, superamos todas as dificuldades. Fico triste quando um líder desiste da missão da Pastoral da Criança, porque está enfrentando algum tipo de problema. Não tenha medo! Diga sim ao chamado de Jesus. Seja um voluntário da Pastoral da Criança.

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1575 - 29/11/2021 - Dia do Voluntariado e Dia da Pastoral da Criança

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Como os voluntários da Pastoral da Criança orientam as famílias sobre a importância de ter sempre forte a esperança de uma vida digna e a alegria de viver?

Nós, como voluntários, lideranças da Pastoral da Criança, estamos mensalmente visitando as nossas famílias que assim são acolhidas, que assim são acompanhadas pela Pastoral da Criança, levando assim as orientações às gestantes, famílias e crianças da Pastoral da Criança, nos cuidados com a saúde, educação e cidadania. Esse é o papel do líder, é o papel do voluntário da Pastoral da Criança, de estar caminhando junto com aquela família fazendo com que ela se sinta acolhida, se sinta valorizada e que, assim, possa viver com dignidade, possa ter vida, vida plena, assim como nosso Pai Criador quer que todos tenhamos vida e vida em abundância.

ENTREVISTA COM: Maria Elza Miranda, Coordenadora da Pastoral da Criança na Diocese de Santa Cruz de la Sierra, Bolívia.

Na sua opinião, qual é a missão do voluntariado da Pastoral da Criança no Brasil e em outros países?

Quando o voluntário da Pastoral da Criança realiza sua missão indo casa por casa para visitar as suas crianças, acompanhar as suas gestantes ele está realizando um trabalho de transformação, porque leva esperança para as famílias. As suas orientações ajudam que cada criança tenha todas as possibilidades de desenvolver o seu potencial. O trabalho do voluntário da Pastoral da Criança é importantíssimo, é fundamental para a construção de um mundo justo, um mundo de acordo com a vontade de Deus, onde todas as pessoas têm a dignidade da vida respeitada.

ENTREVISTA COM: Alcione Rodrigues, líder da Pastoral da Criança da Paróquia São João Batista, Diocese de Marabá, Pará.

Como manter um espírito de alegria entre os voluntários na missão da Pastoral da Criança?

Deus nos acompanha quando estamos verdadeiramente enamorados por Cristo. Sentimos o quanto Ele nos ama. E o nosso coração é sempre incendiado pela alegria de servir. Mesmo em meio às dificuldades, Deus atua em nós e nos surpreende ajudando a nos reinventar. Tenhamos sempre essa certeza: Deus caminha ao nosso lado e nunca nos deixa desamparados.

Leia a entrevista na íntegra: 1575 - 29/11/2021 - Dia do Voluntariado e Dia da Pastoral da Criança (.PDF) 

 

Depoimento da líder Lourdes, Diocese de Colatina, Espírito Santo

 

Dra. Zilda

“A Pastoral da Criança tem essa missão de ser fermento na massa, para levar esse país para frente, onde todos tenham seus direitos garantidos e cumpram os seus deveres”.

Papa Francisco

“Ainda é preciso ampliar os espaços para uma presença feminina mais incisiva na Igreja. Porque o gênio feminino é necessário em todas as expressões da vida social; por isso deve ser garantida a presença das mulheres também no âmbito do trabalho, e nos vários lugares onde se tomam as decisões importantes, tanto na Igreja como nas estruturas sociais”.

Missão temas

Jornada Mundial dos Pobres

Detalhes
Última Atualização: 05/11/2021
jornada mundial dos pobres lideres visitando comunidade

Foto: Acervo da Pastoral da Criança

Neste ano de 2021, a V Jornada Mundial dos Pobres é motivada pelo tema ‘Sentes Compaixão?”, com a iluminação bíblica “Sempre tereis pobres entre vós” (Mc 14,7). A Jornada Mundial dos Pobres é uma resposta à provocação feita pelo papa Francisco quando escreve a mensagem para o V Dia Mundial do Pobre e chama atenção para uma abordagem diferente da pobreza, que não culpabiliza o pobre pela sua situação, constituindo-se para muitos como um peso intolerável; mas uma abordagem que reconhece no pobre sua capacidade de também dar algo para sair da sua condição de apenas receber. Para tanto, o papa Francisco nos incita a refletir sobre nossa incompetência em tratar da pobreza ao falarmos dos pobres de forma abstrata, a partir de estatísticas. É um desafio para os governos e para as instituições mundiais adotarem um modelo social que veja com clareza e seja capaz de enfrentar as novas formas de pobreza que invadem o mundo e marcarão de maneira decisiva as próximas décadas, multiplicada ainda mais com a pandemia. Para entender um pouco mais sobre a V Jornada Mundial dos Pobres, acompanhe a entrevista com Maria das Graças Silva Gervásio, assistente social que integra a equipe técnica da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança e com Frei Olavo Dotto, assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

ENTREVISTA COM: Maria das Graças Silva Gervásio, assistente social que integra a equipe técnica da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança.

Maria das Graças Silva Gervásio

Maria das Graças Silva Gervásio

Quais são os reflexos da pandemia da Covid-19 em relação à pobreza no Brasil?

Os reflexos da pandemia da covid-19 estão em todos os lugares e nas mais diferentes classes sociais, mas entre os pobres esses reflexos são mais marcantes, porque veio, de uma certa forma, primeiro a escancarar a situação de desemprego e subemprego dessa população, que muitos conheciam, mas que tentavam mascarar; e, segundo, aprofundou a situação de pobreza de grande parte da população. Para se ter uma ideia, um estudo feito pelo economista Daniel Duque, da Fundação Getúlio Vargas, concluiu que no período de novembro de 2019 a janeiro de 2021 houve uma piora da pobreza em 23 estados e no Distrito Federal. E, em 18 estados, aumentou a extrema pobreza. Esse é apenas um aspecto desses reflexos.

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1572 - 08/11/2021 - Jornada Mundial dos Pobre

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Como podemos contribuir para a erradicação da pobreza ou pelo menos aliviar a marginalização e o sofrimento dos pobres?

Dentre os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável até 2030, o primeiro objetivo é exatamente erradicar a pobreza de todas as formas e em todos os lugares. Esse é um apelo global feito pelas Nações Unidas. Inclusive, o Brasil se comprometeu com esses objetivos, mas é importante ressaltar que, além do compromisso, é necessário também um conjunto de medidas e, principalmente, recursos que possibilitem implementar programas e políticas para acabar com a pobreza em todas as suas dimensões.

Como fazer para que a Jornada Mundial dos Pobres não se resuma a obras caritativas, assistenciais, mas que estas sejam sustentadas pela oração e compromisso comunitário, dando testemunho e trazendo resultados eficazes?

A resposta para esta questão está na própria mensagem do Papa Francisco quando chama a atenção para o importante detalhe: de que a pobreza não é fruto do destino, é consequência do egoísmo. Portanto, é decisivo dar vida a processos de desenvolvimento, onde se valorizem as capacidades de todos. E, ainda, que ninguém é tão pobre que não possa dar algo de si na reciprocidade. Essas palavras do Papa só reforçam o nosso compromisso comunitário e a responsabilidade de toda a comunidade em garantir para além das obras caritativas e assistenciais, mas também com ações alternativas que efetivamente tirem as pessoas pobres da condição de apenas receber e possam recuperar o seu potencial e se constituírem provedoras das suas próprias condições.

freia olavo dotto

Frei Olavo Dotto

ENTREVISTA COM: Frei Olavo Dotto, assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Qual a importância da ação social da Igreja realizada em campos específicos pelas chamadas pastorais sociais?

Primeiro, é importante dizer que o serviço da caridade realizado pela Igreja tem que ser um compromisso de toda ela, de toda a Igreja através dos seus serviços, diferentes serviços organizados. A gente sabe que para realizar o serviço da caridade, o cuidado dos pobres, cuidar daquelas pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social, os diversos rostos da exclusão, da pobreza, nós temos na Igreja os chamados serviços especializados que são as pastorais sociais específicas. Para que isso? Exatamente para termos essa capacidade de nos capacitarmos como agentes de pastorais para um determinado foco, um público específico, para a gente poder trabalhar melhor, melhor compreender a realidade social a qual vivem e, a partir desse entendimento, a gente poder transformar a vida dessas pessoas, a vida dessa comunidade.

Como dar uma resposta concreta aos milhares de pobres que tantas vezes, como resposta, só encontram a indiferença, quando não a aversão?

Quando a gente fala em pensar ações concretas, eu acho que o primeiro passo é exatamente isso. Quer dizer, é a gente trabalhar nas nossas pastorais, nas nossas comunidades esse processo de formação, nessa perspectiva da gente parar esse sentimento da indiferença e partirmos para o cuidado. Segundo, que eu acho que a gente precisa retomar com força nas nossas pastorais aquilo que era muito querido, muito forte, nas décadas de 80, 90, até os anos 2000; que era retomar o processo de formação no ensino social da Igreja. O ensino social da Igreja nos dá uma abertura, também nos coloca nessa perspectiva de nos abrirmos para o diálogo. E, além desse aspecto da formação, penso que é muito importante a gente também ver essas grandes ações que a Igreja está realizando hoje. E que são ações bem concretas, que querem colaborar para amenizar também a pobreza, amenizar esse sentimento exatamente de indiferença.

Todo esse projeto que a Igreja tem junto com a Cáritas, a CNBB e a Cáritas Nacional, o Projeto Ação Solidária Emergencial “É Tempo de Cuidar”, nos motiva para a abertura da solidariedade permanente com os que passam necessidade. Outro ponto para nos integrarmos é o “Pacto pela Vida e pelo Brasil''. A gente precisa participar dessas discussões, pensar que Brasil nós queremos. E temos também na Igreja todo o processo que está acontecendo agora da Semana Social Brasileira, com esse tema que é provocativo: “Mutirão por terra, teto e trabalho”. A gente também participa das discussões lá nas comunidades, nos mutirões de discussão, olhando para a nossa realidade local, os problemas que temos e como que, juntos, a Igreja, a comunidade e a sociedade podem buscar soluções para esses problemas.

Leia a entrevista na íntegra: 1572 - Jornada Mundial dos Pobres (.PDF) 

 

1717º Objetivo do Desenvolvimento Sustentável

“Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável”

Parcerias são essenciais para atingirmos os nossos objetivos, afinal juntos nós vamos mais longe! Por isso, os voluntários da Pastoral da Criança buscam parceiros das mais diversas áreas sempre pensando no melhor para as gestantes e crianças, um exemplo é a articulação com os agentes da Pastoral da Saúde.

Dra. Zilda

“Há muito o que se fazer, porque a desigualdade social é grande. Os esforços que estão sendo feitos precisam ser valorizados para que gerem outros ainda maiores”.

Papa Francisco

“O Evangelho convida-nos a ser o ‘próximo’ dos pobres e abandonados, para lhes dar uma esperança concreta”.

Cidadania temas

Prematuridade

Detalhes
Última Atualização: 11/11/2021
jornada mundial dos pobres lideres visitando comunidade

Foto: Acervo da Pastoral da Criança

O acompanhamento pré-natal é um ótimo instrumento para controlar os fatores de risco envolvidos em uma gravidez. Além disso, a prevenção de hábitos como o tabagismo e o uso de drogas é de extrema importância, é como a gestante pode se proteger para não ter um parto prematuro.
São muitas as causas para o nascimento prematuro do bebê, algumas delas são: rompimento da bolsa amniótica; o colo uterino não consegue suportar o peso da gravidez, as infecções urinárias, descolamento da placenta, hipertensão crônica, pré-eclâmpsia (aumento da pressão arterial e presença de proteína na urina), doenças crônicas (tuberculose, sífilis, HIV, etc.), malformações fetais,gestação múltipla, diabetes, alterações de tireóide, infecções congênitas (toxoplasmose, citomegalovírus, uso de bebidas alcoólicas e drogas estão entre as causas comuns de prematuridade e em alguns casos, as cesarianas pré-agendadas. Para saber mais sobre este Tema da Prematuridade convidamos a Dra Elaine Pinto Albernaz, médica pediatra e professora da Universidade Federal de Pelotas, Rio Grande do Sul.

ENTREVISTA COM: Dra. Elaine Pinto Albernaz, médica pediatra e professora da Universidade Federal de Pelotas, Rio Grande do Sul. 

Qual é a diferença entre bebê prematuro e bebê de baixo peso, Dra. Elaine?

Bom, a diferença entre bebê prematuro e bebê baixo peso é que o bebê prematuro é aquele que nasce antes de completar 37 semanas de gestação. Já o bebê baixo peso é aquele que nasce com menos de dois quilos e meio. Então, no caso do bebê prematuro, ele está sendo classificado pelo tempo de gestação. Quando nós falamos em baixo peso ao nascer, estamos falando em peso de nascimento.

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1573 - 15/11/2021 - Prematuridade

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Que tipos de prematuros existem, Dra. Elaine?

Os bebês podem ser classificados de acordo com o grau de prematuridade. Então, nós vamos dizer que um bebê é pré-termo extremo quando a gestação durou menos de 28 semanas. Nós vamos dizer que um bebê é muito pré-termo quando a gestação durou de 28 a 32 semanas incompletas. Ele já vai ser um pré-termo moderado se a gestação foi de 32 a 34 semanas incompletas. E vamos chamá-lo de pré-termo tardio se a gestação então foi de 34 a menos de 37 semanas.

Dra. Elaine, o que é que ajuda na prevenção da prematuridade?

Em relação à prevenção da prematuridade é importantíssimo a realização do pré-natal: realizar adequadamente as consultas de pré-natal; realizar os exames de rotina que são indicados durante a gestação,; tratar todas as infecções que possam vir a ocorrer durante a gestação, assim como outras alterações que a gestante possa apresentar. Então, é importante reconhecer doenças durante a gestação ou tratar adequadamente, se a gestante já tinha essas doenças antes mesmo de engravidar. Então, fornecer um tratamento adequado para que a gente tenha uma gestação mais saudável.

Leia a entrevista na íntegra: 1573 - 15/11/2021 - Prematuridade (.PDF) 

 

E SDG Icons NoText 033º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Lei do Prematuro - "Mães de bebês prematuro podem ter mais dias de licença-maternidade”

Para que a gestante fique tranquila e bem informada, existe uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que trata sobre a prorrogação da licença-maternidade adequada a mães de bebês prematuros, caso a mãe precise voltar ao trabalho ainda amamentando seu recém-nascido. Então posso procurar a Pastoral da Criança para orientação? Sim, pode! Um dos pilares de atuação da Instituição é defender os direitos e interesses dos prematuros e de suas famílias, por meio de um atendimento com equipes especializadas a fim de priorizar o acolhimento. Afinal, são essenciais para a viabilidade de uma sociedade sustentável.

Dra. Zilda

“As crianças são prioridade absoluta, como garante o Estatuto da Criança e do Adolescente, e merecem carinho, atenção e respeito”.

Papa Francisco

“As crianças são o futuro da família humana: cabe a todos nós promover o seu crescimento, saúde e serenidade”.

Cidadania temas

Novembro Azul

Detalhes
Última Atualização: 29/10/2021
meioambiente1549

Foto: Entender o Brasil

Quando o homem cuida bem da sua saúde não só demonstra autoestima, mas também amor e respeito por todos aqueles que ama, prevenindo doenças e prolongando a qualidade de vida. O Novembro Azul está ajudando a reforçar a importância do homem fazer os exames preventivos e cuidar mais de sua saúde. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, depois do câncer de pele não melanoma, o câncer de próstata é o mais comum entre os homens. Apesar de avanços observados nas últimas décadas, 20% dos casos da doença ainda são descobertos em estágio avançado. Sabemos que os homens têm dificuldade de ir ao médico para fazer os exames preventivos. Segundo o Dr. Juliano Scheffer, isso já é da cultura masculina enraizada de muitas décadas, “são resquício que nós temos ainda daquele machismo, daquela sensação de qual é o papel social do sexo masculino”. Para sabermos mais sobre os cuidados com a saúde dos homens e como prevenir, conversamos com o Dr. Juliano Scheffer, médico urologista.

Saiba mais em:

https://portaldaurologia.org.br/publico/novembro-azul/sbu-e-sboc-se-unem-para-informar-sobre-prevencao-e-desafios-nacionais-contra-o-cancer-de-prostata/

Quais são as principais doenças que atingem os homens?

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1571 - 01/11/2021 - Novembro Azul

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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O sexo masculino é ainda o indivíduo que mais morre por traumas. Por acidentes de trânsito, por traumas violentos, violência urbana, tais como assaltos, esse tipo de coisa. Os homens ainda são os que mais morrem de doenças cardiorrespiratórias, são os indivíduos que mais infartam. E, em determinada estatística, são os homens que mais têm câncer. Hoje, de todos os cânceres que temos que nos cuidar, tem o câncer de pele, tem o câncer de pulmão e depois tem o câncer de próstata. O câncer de próstata, hoje, é um dos mais importantes na saúde do homem.

Por que os homens têm dificuldade de ir ao médico fazer os exames preventivos?

caroline dalabona

Dr. Juliano Scheffer

Essa questão dos homens não procurarem atendimento médico, não fazerem exames, isso já é uma cultura masculina enraizada há muitas décadas. Isso é um resquício que nós temos ainda daquele machismo, daquela sensação de qual é o papel social do sexo masculino. É muito comum, desde menino, o homem começar a criar alguns conceitos de que é invulnerável, de que o homem não vai ficar doente, de que o homem, mesmo com dor, mesmo doente, tem que seguir em frente, continuar trabalhando, tem que continuar lutando. Tudo isso é louvável, mas a gente não pode deixar de cuidar da nossa saúde, por causa disso. Esse é o grande segredo. Isso já mudou muito nos últimos tempos, mas muitos homens ainda tinham aquela reticência de fazer exame normal, fazer exame do coração e tem muito medo da consequência que é fazer o exame. Depois que fizer o exame, que descobrir que tem alguma coisa, comprovar que ele não é invulnerável, como é que ele vai fazer? E se ele descobrir que tem que fazer uma dieta, que ele vai ter que mudar o comportamento dele, que já está habituado? Fazer o exame, buscar o atendimento médico, vai gerar uma cascata de situações que tem homem que prefere evitar. Eu vou dizer de novo, isso já foi pior. Hoje, a gente já vê que algumas pessoas estão mais propensas a vir fazer seu check-up, exame para colesterol, exame de sangue, diabetes, e próstata também.

Com que frequência o homem deve ir ao urologista e por quê?

O urologista é um dos médicos responsáveis pela saúde do sistema urinário e, também, pela saúde genital masculina. Como forma de check-up, de acompanhamento, a partir dos 40 anos, todo homem deveria ir pelo menos uma vez ao ano ao médico. Faz os exames, vê se tem fatores de risco e, dependendo, precisa fazer mais exames, conforme cada caso. Mas, pelo menos uma vez ao ano, a partir dos 40 anos, é indicado a todo homem visitar o seu urologista.

 

Leia a entrevista na íntegra: 1571 - Novembro Azul (.PDF) 

 

E SDG Icons NoText 033º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”

A Pastoral da Criança tem como missão levar vida em abundância para todas as crianças, e uma das formas mais importantes de garantir um bom desenvolvimento é estimulando as famílias a estarem perto da criança, principalmente o pai e a mãe, para acompanhar cada passo e educar a criança para ser feliz, saudável e solidária.

Dra. Zilda

“O trabalho social precisa de mobilização das forças. Cada um colabora com aquilo que sabe fazer ou com o que tem para oferecer. Deste modo, fortalece-se o tecido que sustenta a ação e cada um sente que é uma célula de transformação do país”

Papa Francisco

"Um objetivo de todos os dias: transmitir um pouco da ternura de Cristo a quem mais precisa.”

Saúde temas

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Pastoral da Criança

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