O Distúrbio de Processamento Auditivo Central é um distúrbio que não tem cura, porém tem tratamento, com resultados muito bons, decorrentes da neuroplasticidade (capacidade de áreas do cérebro íntegras assumirem a função de áreas adjacentes que encontram-se lesadas).
Isso faz com que a criança consiga um desempenho melhor nas atividades escolares e na vida social principalmente quando a intervenção é realizada o mais cedo possível, e com uma equipe multidisciplinar como fonoaudiólogo, psicopedagogo, neuropsicólogo, além dos professores e pais da criança.
De uma forma geral, pais e educadores podem utilizar-se de algumas estratégias para minimizar as dificuldades apresentadas pelas crianças em casa e/ou no ambiente escolar:
- Falar perto e mantendo contato visual com a criança, certificando-se que ela está detendo a atenção no falante;
- Utilizar frases curtas e objetivas, com palavras chaves;
- Diminuir o ruído competitivo de fundo, desligar televisão, sentar longe da porta e janela bem como de ventiladores na sala de aula;
- Utilizar pistas/estímulos visuais auxiliares aos comandos verbais;
- Dar um tempo um pouco maior para a resposta diante de questionamentos orais;
- Falar numa velocidade um pouco mais lenta e articulando bem as palavras, entre outras.
Essas e outras orientações sobre Distúrbio do Processamento Auditivo Central estão no tema da semana, você pode acessar através do correio do Aplicativo Pastoral da Criança + gestante, pelo site da Pastoral da Criança e nas redes sociais. Clique aqui!