Já imaginou se o seu cérebro tivesse dificuldade em processar sons ao seu redor? Esse é um dos maiores desafios do dia a dia com as pessoas que têm DPAC, o escutar difere do compreender. O som percorre um caminho que vai desde o ouvido externo, médio e ouvido interno, sendo transmitido pelo nervo auditivo até o sistema nervoso central onde acontece a compreensão e interpretação do que foi escutado a nível de córtex cerebral.

Crianças com DPAC apresentam características comportamentais como:

  • Perceber um som por mais baixo que seja, mas não responder adequadamente a uma solicitação simples como “dar tchau, ou vem cá”;
  • São mais desatentas, e respondem de forma atípica aos estímulos sonoros, sorrindo para sons de forte intensidade e com choro e incômodo para sons de fraca intensidade e do cotidiano, como um espirro por exemplo;
  • Geralmente apresentam atraso na aquisição de linguagem e fala;
  • Em idade escolar, apresentam trocas de fonemas/grafemas na fala e na escrita respectivamente, são desatentas;
  • As crianças têm dificuldades escolares diversas e, muitas vezes, recebem estigmas de mal comportadas ou preguiçosas, apresentando melhor desempenho escolar em ambientes mais silenciosos, sem ruído competitivo de fundo.

Caso ainda não tenha lido nem escutado o tema desta semana, sobre o Distúrbio do Processamento Auditivo Central, clique aqui!