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Missão

Missão

Missão da Pastoral da Criança

zilda arns com crianca no coloA inspiração bíblica da missão da Pastoral da Criança é também uma frase que a Dra. Zilda sempre repetia: “eu vim para que todas as crianças tenham vida e vida em abundância”, Jo 10, 10. Quem teve a feliz oportunidade de conviver com ela ouviu muitas vezes também sobre a importância da linda missão pela promoção e o desenvolvimento das crianças, gestantes e suas famílias.

Segundo o estatuto, nossa missão é promover o desenvolvimento das crianças, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas famílias e comunidades realizem sua própria transformação.

criancas em grupoÉ por este motivo que a Pastoral da Criança atua em todo o Brasil, acompanhando mais 360 mil crianças, mais de 18 mil gestantes e suas famílias, zelando pelo cuidado desde o nascimento e durante toda a primeira infância. Para que isso aconteça, mais de 42 mil voluntários estão mobilizados, sendo 33 mil líderes. Juntos, eles levam a missão Pastoral da Criança para mais de 2.600 municípios ,em mais de 16 mil comunidades.*meninas juntas em comunidade no brasil

Além disso, está presente em outros 11 países da América Latina, África e Ásia: Guiné-Bissau, Haiti, Peru, Filipinas, Moçambique, Bolívia, República Dominicana, Guatemala, Benin, Colômbia e Venezuela.

Nossa missão, desde 1983, é continuar sendo a presença do amor solidário de Deus neste mundo. Cada um de nós deve continuar o caminho de solidariedade, da partilha fraterna, da missão que nasce da fé em favor da vida, e que tem se multiplicado de comunidade em comunidade. 

voluntario visitando familia carente de mascaraA presença dos líderes na casa e na vida das famílias mais pobres é a manifestação viva do amor de Deus para com os mais frágeis, para com aqueles que mais necessitam da bondade e do carinho de Deus. Por isso, eles são a grande força que move a Pastoral da Criança.

Juntos, os líderes e voluntários realizam muito mais do que as importantes ações básicas e complementares. São, na prática, o exercício diário da solidariedade, da amizade e do amor ao próximo. Na convivência com a comunidade, além da partilha de conhecimento sobre saúde, nutrição, educação e cidadania, há doação de tempo, de escuta e a compreensão dos saberes dos outros, das diferenças e particularidades de cada local. Por vezes, os líderes e voluntários da Pastoral da Criança são os únicos que entram em casas de difícil acesso e constroem com as famílias uma relação de confiança que é levada para a vida toda. Em outros casos, chamam atenção das autoridades e fazem valer, junto com seus vizinhos,  os direitos das crianças e gestantes daquela comunidade, ou para resolver uma situação de dificuldade.

Para melhorar ainda mais este trabalho, a Pastoral da Criança desenvolveu o aplicativo Visita Domiciliar e Nutrição, que, além de auxiliar nosso voluntariado no acompanhamento às famílias, também possui um módulo de comunicação entre os voluntários, as famílias acompanhadas, coordenadores e multiplicadores. Com isso, são mais pessoas recebendo a melhor e mais relevante informação possível e com celeridade.

menina com celular no aplicativo visita domiciliarTemos certeza que a dedicação dos voluntários da Pastoral da Criança ajuda a produzir no Brasil uma mudança de mentalidade sobre os cuidados com a criança. As comunidades descobriram a sua força transformadora. Milhares de pessoas se sentem valorizadas onde vivem, sabem dialogar, assumem compromissos para melhorar a realidade em que vivem, fazem história e contribuem para a continuidade da história e a construção de uma sociedade de paz e solidariedade.

 

 

* Sistema de Informação da Pastoral da Criança, 3º trimestre de 2021.
Disponível em -- http://www.pastoraldacrianca.org.br – [ 2021 out 20 ]
(Para recalcular clique aqui).

  

Missão

“Para que todas as crianças tenham vida em abundância” (Cf. Jo 10, 10).

A missão da Pastoral da Criança é promover o desenvolvimento das crianças, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas famílias e comunidades realizem sua própria transformação.

 

Vídeos Mensagens de Fé é Vida

 
 

Mensagens de padres assessores

 

 



Missão da Pastoral da Criança

Folder Missão da Pastoral da Criança (Mobile)

folder missao

 Saiba mais sobre a Missão da Pastoral da Criança

Folder Missão da Pastoral da Criança (PDF)

caderno do lider novo

Saiba mais sobre a Missão da Pastoral da Criança

Folder Missão da Pastoral da Criança (PDF Impressão)

caderno do lider novo

Saiba mais sobre a Missão da Pastoral da Criança



  

 

Saiba mais sobre nossas ações de Fé é Vida clicando nos temas abaixo:

 

Dia Mundial da Tuberculose

Detalhes
Última Atualização: 14/03/2025
1748 entrevista dia mundial de combate a tuberculoseCampanha da Organização Mundial da Saúde reforça a urgência de agir para atingir o objetivo de acabar com a epidemia de tuberculose até 2030.

A tuberculose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium tuberculosis. Ela atinge principalmente os pulmões, mas também pode afetar outros órgãos. A transmissão acontece pelo ar, quando uma pessoa doente tosse, espirra ou fala, espalhando a bactéria.

A tuberculose continua sendo uma das doenças mais perigosas do mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2023, 10,8 milhões de pessoas ficaram doentes e 1,25 milhão morreram. Na América Latina, cerca de 900 pessoas adoecem todos os dias e quase 100 morrem diariamente por causa da doença.

No Brasil, a tuberculose ainda é um grave problema de saúde pública, principalmente entre os mais pobres. A falta de informação, o preconceito e as dificuldades sociais são barreiras para acabar com a doença.

As crianças estão entre as mais vulneráveis às formas graves da doença, como a meningite tuberculosa. Por isso, é muito importante que todas sejam vacinadas com a BCG, que protege contra as formas mais graves da tuberculose.

Sintomas da tuberculose

  • Tosse por mais de três semanas;
  • Febre baixa no fim do dia;
  • Suor noturno;
  • Falta de apetite e perda de peso;
  • Cansaço extremo.

A boa notícia é que a tuberculose tem cura, desde que o tratamento seja feito direitinho, até o fim. O tratamento é gratuito no SUS e dura cerca de seis meses.

Quer saber mais sobre como prevenir e tratar a doença? Confira a entrevista completa com o enfermeiro e membro da equipe técnica da Pastoral da Criança, Gean Souza Soares.

 

1748 entrevistado dia mundial de combate a tuberculose

Gean Souza Soares, Enfermeiro da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança.

ENTREVISTA COM: Gean Souza Soares, Enfermeiro da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança.

Qual é o panorama da tuberculose no Brasil, Gean?

GEAN:

O panorama da tuberculose no Brasil ainda é preocupante, porque o número de casos aumenta a cada ano. A doença continua a ser um desafio de saúde pública, especialmente em estados com maior desigualdade socioeconômica, como Amazonas, Pernambuco, Maranhão e Rio de Janeiro. E fatores de risco para a tuberculose incluem pobreza, desnutrição, tabagismo, uso de drogas, pessoas convivendo com HIV/Aids, além de condições de vida precárias, como superlotação e falta de ventilação adequada. A desigualdade no acesso à saúde, junto com o estigma social que ainda envolve a tuberculose, agrava esse cenário e o país também enfrenta desafios em relação ao controle de formas multirresistentes da doença.

Gean, a tuberculose tem tratamento e cura?

GEAN:

Sim, a tuberculose tem tratamento e cura. O tratamento é baseado em uma combinação de antibióticos. São quatro antibióticos utilizados. Nos casos menos graves o tratamento é feito por seis meses. Mas pode se postergar até por um ano. A adesão rigorosa ao tratamento é crucial, pois o abandono pode levar ao surgimento de cepas resistentes da bactéria. Em casos de tuberculose multirresistente, o tratamento é mais intenso. A cura é possível quando o tratamento é seguido corretamente, mas o não cumprimento das orientações médicas pode levar a complicações graves, incluindo a morte.

Programa de rádio Viva a Vida 1748 - 24/03/2025 - Dia Mundial de Combate à Tuberculose

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Gean, como está a situação da vacina BCG no Brasil?

GEAN:

A vacina BCG é fundamental na prevenção de formas graves de tuberculose, especialmente nas crianças. No Brasil, a vacina é administrada ao nascer, como parte do calendário vacinal, e tem se mostrado eficaz na prevenção de formas extrapulmonares e meningite tuberculosa. No entanto, sua eficácia contra a tuberculose pulmonar adulta, que é a forma mais comum da doença, é limitada. A cobertura vacinal no Brasil é alta, mas o sistema de saúde enfrenta desafios em garantir que todas as crianças sejam vacinadas adequadamente.

Gean, como a sociedade pode colaborar no combate à tuberculose?

GEAN:

Primeiramente, é fundamental a conscientização sobre a doença, seus sintomas e formas de prevenção. Campanhas educativas e o aumento do conhecimento público sobre a importância do diagnóstico precoce podem salvar vidas. Além disso, combater o estigma associado à doença é essencial para que as pessoas busquem ajuda médica sem medo de discriminação. As famílias e comunidades podem apoiar os pacientes durante o tratamento, ajudando a garantir que sigam as orientações médicas. Melhorar as condições de vida das populações vulneráveis, como acesso à alimentação adequada, saneamento e cuidados médicos, também desempenha um papel importante na prevenção. E, por fim, o engajamento em políticas públicas de saúde e a cobrança de maior investimento em saúde pública e na infraestrutura do sistema de saúde são essenciais para o controle da doença no país.

 

Leia a entrevista na íntegra

1748 - 24/03/2025 - Dia Mundial de Combate à Tuberculose

 

E SDG Icons NoText 033º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Boa saúde e bem-estar”

3.3 Até 2030, acabar com as epidemias de AIDS, tuberculose, malária e doenças tropicais negligenciadas, e combater a hepatite, doenças transmitidas pela água, e outras doenças transmissíveis

Dra. Zilda

"Porque esse encanto que se tem no coração quando a gente coloca em prática para o bem da família, para o bem da comunidade: esse ano é sempre iluminado com a paz e o amor de Deus. Vamos trabalhar na Pastoral da Criança! Que a Pastoral da Criança é assim: quanto mais a gente se dá, mais Deus dá para a gente”.

Papa Francisco

 “Rezemos por todas as pessoas atingidas por esta doença e por todos os que, de diversos modos, as apóiam”.

Saúde Missão Datas comemorativas

Identidade racial na infância

Detalhes
Última Atualização: 17/03/2025
1747 entrevista identidade racial na infancia

A construção da identidade racial na infância é um processo influenciado pelo meio social ao qual a criança pertence. Desde cedo, meninos e meninas negras percebem como sua cor de pele impacta a forma como são tratados e representados. De acordo com a psicóloga e pesquisadora Margoth Nandes da Cruz, o racismo estrutural cria uma diferenciação entre as pessoas, e isso se reflete nas experiências das crianças. Por isso, é essencial que a sociedade reconheça e combata essas desigualdades para garantir que todas as crianças tenham um ambiente seguro e acolhedor para crescer.

Apesar dos avanços na discussão racial no Brasil, ainda há muitos desafios a serem superados. É fundamental que crianças negras tenham o direito de viver sua infância de forma plena, sem que sua identidade seja reduzida a estereótipos negativos ou tentativas de “embranquecimento”. Para isso, é necessário que famílias, educadores e profissionais da área da infância estejam preparados para acolher, orientar e fortalecer a autoestima dessas crianças.

Nesse contexto, a Pastoral da Criança e seus líderes voluntários desempenham um papel essencial ao oferecer suporte e informações para famílias e comunidades, contribuindo na construção de um ambiente mais justo e inclusivo. A rede de apoio criada por essas lideranças pode ajudar pais e mães a lidarem com as questões raciais de forma sensível e educativa, promovendo a autoestima das crianças negras e fortalecendo a luta antirracista. Na entrevista a seguir, aprofundaremos essa discussão, trazendo reflexões importantes sobre os impactos do racismo na infância e estratégias para a construção de uma sociedade mais equitativa.

 

Saiba mais

Pastoral da Criança - Por uma equidade racial na infância - Dia da Consciência Negra

Espaços educativos sem racismo são indispensáveis para o desenvolvimento integral das crianças | NCPI

 

1747 entrevistado identidade racial na infancia

Margoth Nandes da Cruz, psicóloga formada pela UFPR e mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP.

ENTREVISTA COM: Margoth Nandes da Cruz, psicóloga formada pela UFPR e mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP. Tem formação em Psicologia e Relações Raciais pelo AMMA Psique e Negritude. Atualmente, é professora de Psicologia na Fundação Santo André. Atua como psicoterapeuta desde 2018, com prática orientada pela psicologia histórico-cultural.

Margoth, qual é a importância de discutir sobre as questões de identificação e constituição de identidade nas crianças negras?

MARGOTH:

É extremamente importante que a gente discuta sobre as questões raciais, que a gente compreenda a dinâmica racial do nosso país, que foi constituído por uma diferença racial que continua existindo. No nosso processo de constituição de sujeito, nós vamos se entendendo a partir do que dizem que nós somos. Isso vale para a identidade racial. Então, se somos qual a nossa cor, o que se entende por essas identidades da pessoa negra, da pessoa branca e de outras identidades não-brancas, isso também vale para demais características que nos constituem. Se é menino ou menina, se tem ou não uma deficiência, qual é a classe social que a pessoa pertence. Então, no caso das crianças negras, muitas vezes são os adultos e as outras crianças que vão, conscientemente ou não, ter um tratamento diferenciado, determinado pela cor da pele. O mesmo também vale para as crianças brancas, que comumente vão ter um tratamento social mais positivo, e isso também vai impactar na constituição da identidade. Então, é importante para as crianças negras, e também para todas as pessoas, a compreensão de que as relações sociais são importantes na nossa sociedade.

Qual é a importância da representatividade negra no processo de desenvolvimento da criança?

MARGOTH:

O tema da representatividade por si só é bastante importante. É importante que a gente reconheça quais são as representatividades que já existem, o que é referido quando se fala da população negra, sobretudo para as crianças, que já são uma população mais vulnerável. Se a gente pensar numa representatividade positiva, que valoriza os aspectos da população negra e a sua cultura, sim, é extremamente importante. E aí a gente pode compreender também o que são as representatividades negativas que influenciam o processo de desenvolvimento da criança. Isso porque, como eu já mencionei, nós vamos nos entendendo a partir dessas referências que já existem. Então vai fazer muita diferença, por exemplo, no desenvolvimento de uma criança negra, se dizem que o cabelo crespo igual o dela é bonito, ou se dizem o contrário, que é feio, que é sujo. Então é importante esse olhar sobre qual é a qualidade dessa representatividade exposta para a criança e a identificação do que é característico dela com essa referência.

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1747 – 17/03/2025 – Identidade racial na infância

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Desde muito novas, as crianças negras se deparam com um tipo de “preparação”, dada pelos seus familiares, para situações de racismo que possam vir a encontrar: como devem se comportar, situações que devem evitar e assim por diante. Como deve ser a atitude da família?

MARGOTH:

Casos assim já indicam uma consciência racial, uma consciência de que essa criança é negra, incentivar a negritude dela e de informar sobre como o racismo estrutural funciona na nossa sociedade, o que é distinto já do movimento do mito da democracia racial que eu mencionei anteriormente. Geralmente, esses familiares agem com intenção de proteger a criança de uma futura violência racial que ela possa sofrer, sabendo que sofrer racismo gera muito sofrimento e possíveis prejuízos que são difíceis de mensurar. Nesses casos, eu tenho principalmente duas pontuações. A primeira é de que esse responsável que quer trazer essa orientação para a criança entenda qual é essa idade da criança e a partir dessa idade, qual a comunicação mais adequada para se trazer esse conteúdo, que é um conteúdo delicado, mais importante. Digo isso porque há possibilidades distintas de trazer o mesmo conteúdo para uma criança de 3 anos, para uma criança de 6 anos e para uma criança de 11 anos, por exemplo. Então, buscar aprender um tanto sobre a especificidade da idade da criança negra que quer puxar esse assunto e adequar esse discurso. O segundo ponto é manter uma postura acolhedora, uma postura aberta para discutir sobre isso. E uma postura acolhedora para caso se confirme no futuro a violência racial. Esse trato amoroso e respeitoso, é muito importante em todas as circunstâncias, mas principalmente nesse assunto mais delicado. E, nesse sentido, a psicologia pode contribuir bastante para instruir como realizar esse movimento.

Como você acredita que esse encontro prematuro com a discriminação afeta a construção da sua identidade e subjetividade?

MARGOTH:

Quando nós falamos do encontro com o racismo, nós estamos falando de violência. Duas décadas atrás o Conselho Federal da Psicologia fez uma campanha que tinha a seguinte chamada: “o racismo humilha, a humilhação faz sofrer.” Então nós estamos falando de uma tentativa de humilhar um outro pela sua aparência e racialidade e esse fato por si só já gera muito sofrimento. E quanto mais novo, mais difícil compreender esse ataque e essa ferida, e é difícil também mensurar as marcas que isso gera. E aí a gente vai entendendo também que a criança não tem necessariamente recursos para se auto proteger. Ela precisa de terceiros que façam esse movimento de proteção ou de restauração de um dano sofrido. E aí, nesse sentido, eu vou destacar um ponto também bastante importante: para além da violência quando ela já ocorre, como é lidado com esse acontecimento? O manejo vai ser extremamente importante para o processo de elaboração da experiência. Quando após uma violência a vítima é amparada, recebe zelo e suporte, isso pode reduzir muito os danos da violência sofrida. E o inverso igualmente. Após essa violência, se a vítima é deslegitimada, culpabilizada, essa violência é negada, é gerado isolamento, essa experiência vai ser elaborada de uma forma muito ruim e possivelmente vai ter muito mais danos para o processo do desenvolvimento da criança. Então, ressaltando, para a criança é importante que ela tenha um espaço o mais protegido possível e tenha acesso a esse zelo, seja comentado em relação a isso e que direcione esse fortalecimento da criança com ela mesma. Isso por si só não vai garantir que a criança vai estar imune ao sofrimento, porque o sofrimento faz parte da vida. Mas é diferente nesse sentido das situações de violência estrutural.

 

1747 mensagem identidade racial na infancia

Maria Inês Monteiro de Freitas, Coordenadora Nacional da Pastoral da Criança..

(MENSAGEM) Maria Inês Monteiro de Freitas, Coordenadora Nacional da Pastoral da Criança.

MARIA INÊS:

A autoestima de uma pessoa, uma visão positiva sobre si mesma, na maioria das vezes, é formada na infância. Quantas pessoas hoje carregam memórias tristes de preconceitos, bullying, e atitudes e palavras racistas. Por isso, é preciso conversar sobre esse assunto desde a infância, para ajudar a criar uma forte identidade racial nas crianças, para que elas tenham orgulho de ser quem são e como são. Embora não exista momento certo para iniciar essa conversa, quanto mais cedo, melhor, para que a criança tenha informações, quando tiver suas interações sociais, e seja capaz de dialogar em questão de igualdade, ressaltando a beleza e a importância da diversidade, para que também a criança não aceite provocações, nem comentários maldosos sobre sua aparência, seu jeito de agir e ser. Com diálogo, sabedoria, e empatia, podemos orientar as crianças para que percebam que são únicas no mundo, preciosas tal como são, porque são frutos da maravilhosa criação das mãos de Deus.

 

 

Leia a entrevista na íntegra

1747 - 17/03/2025- Identidade racial na infância

 

E SDG Icons NoText 0310º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Garantir a igualdade de oportunidades e reduzir as desigualdades de resultados, inclusive por meio da eliminação de leis, políticas e práticas discriminatórias e da promoção de legislação, políticas e ações adequadas a este respeito”

10.2 Até 2030, empoderar e promover a inclusão social, econômica e política de todos, independentemente da idade, gênero, deficiência, raça, etnia, origem, religião, condição econômica ou outra

.

Dra. Zilda

“Há muito o que se fazer, porque a desigualdade social é grande. Os esforços que estão sendo feitos precisam ser valorizados para que gerem outros ainda maiores”.

“A luta deve continuar para haver políticas públicas que gerem oportunidades iguais para todos”.

Papa Francisco

“O racismo é um vírus que se transforma facilmente e, em vez de desaparecer, se esconde, mas está sempre à espreita. As manifestações de racismo renovam em nós a vergonha, demonstrando que os progressos da sociedade não estão assegurados de uma vez por todas".

Desenvolvimento infantil Cidadania Missão

Campanha da Fraternidade 2025

Detalhes
Última Atualização: 20/02/2025
1745 entrevista campanha da fraternidade 2025Imagem: Unicef

A Campanha da Fraternidade 2025 tem o tema Fraternidade e Ecologia Integral e o lema: “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31), convidando a refletir sobre a urgência do cuidado com a Casa Comum e a promoção da ecologia integral.

A escolha do tema está inserida no contexto dos 10 anos de promulgação da Encíclica ‘Laudato Si’, do Papa Francisco; dos 800 anos do Cântico das Criaturas de São Francisco; e do ano da COP-30, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que será realizada em novembro, no Pará.

Esta é a nona vez que a campanha aborda a temática ambiental, com o objetivo de “promover, em espírito quaresmal e em tempos de urgente crise socioambiental, um processo de conversão integral, ouvindo o grito dos pobres e da Terra” (Objetivo Geral da CF 2025).

Objetivo Geral da CF 2025

Promover, em espírito quaresmal e em tempos de urgente crise socioambiental, um processo de conversão integral, ouvindo o grito dos pobres e da Terra.

Objetivos Específicos

  • Reconhecer as ações da Encíclica ‘Laudato Si’ e do Sínodo da Amazônia;
  • denunciar os impactos negativos do estilo de vida atual no planeta;
  • identificar as causas da crise climática e as “falsas soluções”;
  • valorizar o “Evangelho da Criação” e a Aliança universal;
  • assumir o compromisso com a conversão integral;
  • viver as propostas do Ano Jubilar em novas relações;
  • promover a ecologia integral como eixo transversal cristão;
  • apoiar pastorais e movimentos socioambientais em articulação;
  • estimular mudanças no modelo econômico destrutivo;
  • defender vítimas de desastres naturais e crimes ambientais;
  • celebrar 10 anos da ‘Laudato Si’ com avanços nas temáticas abordadas.

Na entrevista do Tema da Semana, falamos com o Padre Jean Poul Hansen, assessor de campanhas da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Padre Jean Poul explicou o que é a ecologia integral e como cada um pode contribuir com o cuidado da Casa Comum. Também ouvimos os depoimentos do presidente e da coordenadora nacional da Pastoral da Criança, e do coordenador estadual do Pará, que explicam como a Pastoral e seus líderes podem ajudar nos objetivos da Campanha da Fraternidade 2025.

Saiba mais

Campanha da Fraternidade 2025: conheça o tema, a identidade visual e a oração

Hino Oficial da Campanha da Fraternidade 2025

Encíclica ‘Laudato Si’ (texto)

Encíclica ‘Laudato Si’ (vídeo)

Campanha pelo direito de respirar ar puro e acesso à água potável

Como reduzir o impacto dos seus hábitos no meio ambiente

 

1745 entrevistado campanha da fraternidade 2025

Padre Jean Poul Hansen, assessor de campanhas da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

ENTREVISTA COM: Padre Jean Poul Hansen, assessor de campanhas da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

Padre Jean Poul, o que é a ecologia integral?

PE JEAN POUL:

Ecologia é um conceito relativamente novo, porém já passou por algumas evoluções. Nós já falamos na doutrina social da Igreja de ecologia criacional, de ecologia ambiental, depois de ecologia humana. Já falamos também de ecologia verde, ecologia cultural e ecologia econômica. O conceito, porém, de ecologia integral é canonizado pelo Papa Francisco na encíclica "Laudato Si'. E a melhor expressão desse conceito de ecologia integral aparece na querida Amazônia, quando o Papa diz: “nesta casa comum, a Terra, o planeta Terra, tudo está interligado”. As coisas não estão separadas, estão todas elas interligadas. Por isso, não nos basta uma ecologia verde, que cuide das matas, que cuide das plantas. Não nos basta uma ecologia ambiental, que cuide dos rios e dos animais, nem mesmo se ela for também uma ecologia humana, que cuida do ser humano como a principal criatura, a imagem e a semelhança de Deus. É preciso uma ecologia integral. E o que é que significa ecologia integral? Um cuidado com o planeta, a casa comum, a Terra, mas também com todos os seus habitantes, com todos os seres vivos que a habitam e com todas as relações que se travam entre os habitantes da casa comum. E com ela. Esse é o conceito de ecologia integral.

Padre Jean Poul, quais são os principais desafios ambientais que impedem as populações de viverem em uma ecologia integral?

PE JEAN POUL:

O grande desafio que nos impede de viver uma ecologia integral é o individualismo que se expressa no consumismo. Nós, hoje, olhamos para o planeta e para os recursos que ele nos oferece como se a Terra fosse um grande reservatório de infinitos recursos que nós extraímos ao nosso bel prazer para saciar o nosso individualismo consumista. E a Terra não é esse recurso, esse conjunto infindável de recursos. A Terra está nos mostrando com as suas reações que os recursos acabam, que os recursos se revoltam contra nós. Nós precisamos vencer o consumismo. Nós precisamos vencer o individualismo. Nós precisamos perceber que nós vivemos com pouco, que nós não precisamos de tanto, que nós não precisamos solapar o planeta com tanta veemência para vivermos dignamente. E nessa vitória sobre o consumismo, nós precisamos considerar os outros. Aqueles que menos têm são os que mais sofrem com os desastres climáticos. São nossos irmãos. São pessoas como nós. Por isso, nos esforcemos na quaresma, e em toda a nossa vida, para vencer esses dois pecados que se expressam depois como pecados ecológicos, o individualismo e o consumismo.

Padre Jean Poul, qual é a sua mensagem para a Campanha da Fraternidade 2025?

PE JEAN POUL:

São Francisco de Assis há 800 anos, em 1.225, já com os estigmas de Cristo no seu corpo, praticamente cego, vivendo na extrema pobreza, com muitas dores e convivendo com ratos e outros animais peçonhentos, compõe o Cântico das Criaturas. Dizendo “Louvado sejas meu Senhor pelo irmão sol, pela irmã lua, pelo irmão vento, pelas estrelas, pelo ar, pelo tempo. Louvado sejas meu Senhor por tudo”. E no final de sua vida, Francisco chega a dizer “Louvado sejas, meu Senhor, pela minha irmã, a morte corporal”. A grande mensagem desta Campanha da Fraternidade ressoa como um eco do Cântico das Criaturas de Francisco de Assis. Nós também devemos ser capazes de, nas mais diversas situações da nossa vida, ver como Deus vê a criação, ver que tudo é muito bom e louvar o criador por toda obra que nasceu de suas mãos. Quando nós louvamos a Deus, nós reconhecemos que não somos deuses. Quando nós louvamos a Deus pela criação, nós reconhecemos que a criação é Dele e não nossa e que nós precisamos cultivar e guardar, conservar a criação para que as futuras gerações a conheçam, para que as futuras gerações vivam dos seus préstimos. Para que as futuras gerações dêem glória a Deus por tudo o que Ele fez e nós conservamos e guardamos e transmitimos a essas futuras gerações. Eu desejo a você uma abençoada Campanha da Fraternidade 2025. Que você faça a experiência da conversão integral, contemplando nesta conversão a conversão ecológica. E que tal na sua próxima confissão você cuidar no exame de consciência de apontar os seus pecados contra a ecologia integral?

1745 testemunho campanha da fraternidade 2025

Eduardo dos Santos Soares, Coordenador Estadual da Pastoral da Criança do estado do Pará.

(TESTEMUNHO) Eduardo dos Santos Soares, Coordenador Estadual da Pastoral da Criança do estado do Pará.

Eduardo, na sua opinião, como a Pastoral da Criança pode colaborar com a Campanha da Fraternidade 2025?

EDUARDO:

A Pastoral da Criança já vem contribuindo quando ela se propõe a trabalhar uma alimentação saudável, o incentivo à horta caseira, quando ela trabalha a questão de saúde na sua integralidade. E tudo isso tem a ver com a questão climática também, porque a gente sabe que esses impactos climáticos têm a ver com a falta de cuidado que nós temos encontrado com a questão do lixo, com questão de saneamento, com questão de desmatamento. E a Pastoral da Criança, dentro da comunidade, ela é um espaço educativo para que as famílias possam de fato também compreender esse cenário e, ao mesmo tempo, contribuir para que tudo isso que vem afetando os rios e matas e também impactando nas áreas urbanas possa ser de fato trabalhado no dia a dia das pessoas.

 

 

Programa de rádio Viva a Vida 1745 - 03/03/2025 - Campanha da Fraternidade 2025

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Leia a entrevista na íntegra

1745 - 03/03/2025 - Campanha da Fraternidade 2025

 

1613º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos.”

13.3 Melhorar a educação, aumentar a conscientização e a capacidade humana e institucional sobre mitigação, adaptação, redução de impacto e alerta precoce da mudança do clima.

1515º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

Proteger, restaurar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, travar e reverter a degradação dos solos e travar a perda da biodiversidade

Dra. Zilda

“O trabalho social precisa de mobilização das forças. Cada um colabora com aquilo que sabe fazer ou com o que tem para oferecer. Deste modo, fortalece-se o tecido que sustenta a ação e cada um sente que é uma célula de transformação do país”.

Papa Francisco

“Devemos agir com responsabilidade e considerando bem o impacto das nossas ações no curto e no longo prazo. Com efeito, são os pobres que sofrem o pior impacto da crise climática. Como demonstra a atual situação, os pobres são os mais vulneráveis aos furacões, à seca, às inundações e aos outros eventos climáticos extremos”.

Ações básicas Cidadania Missão

A força e o protagonismo da mulher

Detalhes
Última Atualização: 14/03/2025
1746 entrevista a forca e a participacao da mulherAcervo Pastoral da Criança

Março é um mês especial para celebrar a força e o protagonismo das mulheres em todas as áreas da sociedade. Ao longo da história, elas enfrentaram desafios, romperam barreiras e conquistaram espaços com coragem e determinação. Seja no trabalho, na família ou no voluntariado, as mulheres desempenham um papel essencial na construção de um mundo mais justo e solidário.

Na Pastoral da Criança, essa força se traduz no compromisso diário das líderes voluntárias que, em sua maioria, são mulheres dedicadas a transformar vidas. Com amor e dedicação, elas acompanham crianças, orientam mães e pais e promovem a esperança em comunidades por todo o Brasil. Seu trabalho poderoso fortalece laços, resgata dignidade e gera impacto profundo nas futuras gerações.

Nos próximos relatos, perguntamos às líderes sobre a situação da mulher na sociedade. Elas compartilham suas percepções sobre as lutas que já foram vencidas, os desafios que ainda persistem e os caminhos para uma sociedade mais justa e igualitária. São reflexões baseadas em suas experiências de vida e na atuação na Pastoral da Criança, mostrando como a força feminina continua transformando realidades e abrindo novas oportunidades para todas.

 

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Mulher: símbolo de amor e de luta por um mundo mais justo

 

1746 entrevistado1 a forca e a participacao da mulher

Maria Talita Souza Ferreira, Coordenadora de Ramo da Pastoral da Criança da Paróquia Santa Rita de Cássia.

ENTREVISTA COM: Maria Talita Souza Ferreira, Coordenadora de Ramo da Pastoral da Criança da Paróquia Santa Rita de Cássia, Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

Talita, qual você acredita ser o papel da sociedade para garantir que as mulheres sejam tratadas com respeito e dignidade?

TALITA:

É preciso promover a conscientização social e educacional para a igualdade de gênero, criação de casas para as mulheres vítimas de violência, onde elas se sintam acolhidas. A promoção dos direitos das mulheres é primordial para a construção de uma sociedade mais justa e mais igualitária. As mulheres constroem a sociedade, as mulheres constroem vidas, elas precisam ser ouvidas, atendidas e respeitadas por todos.

 

 

 

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Wanessa Rodrigues Dias, Coordenadora da Pastoral da Criança do Setor Marabá.

ENTREVISTA COM: Wanessa Rodrigues Dias, Coordenadora da Pastoral da Criança do Setor Marabá, estado do Pará.

Atualmente, muitas mulheres possuem tripla jornada de trabalho, além de cuidarem do lar, dos filhos, possuem um outro trabalho fora e ainda conseguem um tempinho para se dedicar ao próximo no voluntariado. Wanessa, de onde você acredita que vem essa motivação?

WANESSA:

Acredito que essa motivação dá todo o significado à vida. Quando nós nos dedicamos ao próximo, nós nos fortalecemos e fortalecemos os laços na comunidade. Ao dedicar-se ao próximo, nós mulheres aprendemos, ganhamos experiências, conhecemos novas pessoas e nos sentimos importantes com o bem que estamos fazendo. A motivação está em fazer a diferença na minha vida e na vida de outras pessoas.

  

 

1746 entrevistado3 a forca e a participacao da mulher

Maria da Glória Rocha, Líder da Pastoral da Criança da Arquidiocese do Rio de Janeiro.

ENTREVISTA COM: Maria da Glória Rocha, Líder da Pastoral da Criança da Arquidiocese do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro.

Maria da Glória, na sua opinião, qual é a importância da participação e da força da mulher na família e na sociedade?

MARIA DA GLÓRIA:

A participação e a força da mulher na família e na sociedade são fundamentais para o desenvolvimento humano, social e econômico. Aqui estão algumas razões que destacam essa importância: a educação e formação, apoio emocional, gestão do lar, advocacia por igualdade, ativismo social, impacto na saúde, bem-estar, cultura e mídia, movimentos ambientais, tecnologia e redes sociais, conclusão e protagonismo, força transformadora, direitos e igualdade, as mulheres conquistando movimentos na política, verdadeiras lideranças, mulheres guerreiras. O aumento da representatividade. Há um crescente número de mulheres participando, ocupando cargos políticos em todo mundo. Mulheres estão na linha de frente de movimentos sociais que buscam justiça, igualdade e direitos humanos. Campanha pela igualdade salarial e contra a violência de gênero. A participação das mulheres na força de trabalho tem aumentado, com muitas ocupando posições e contribuindo para a economia global.

 

1746 mensagem a forca e a participacao da mulher

Maria Inês Monteiro de Freitas, Coordenadora Nacional da Pastoral da Criança.

(MENSAGEM) Maria Inês Monteiro de Freitas, Coordenadora Nacional da Pastoral da Criança.

Maria Inês, qual é a sua mensagem?

MARIA INÊS:

Falar da força e participação da mulher é também falar da missão da Pastoral da Criança que até agora tem colaborado para ajudar a salvar e a melhorar as condições de vida e saúde de tantas gestantes e crianças. Em sua maioria, são mulheres que desenvolvem essa missão, que dão seu ‘sim’ generoso à causa da infância. São mulheres corajosas e determinadas, que denunciam as injustiças e reivindicam os direitos de nossas crianças. São mulheres que lutam a cada dia, vencendo muitas vezes rios, pontes, estradas difíceis, para levar uma orientação, uma palavra de esperança, uma nova informação que ajude a transformar o dia a dia de uma família. As mulheres da Pastoral da Criança são mulheres cidadãs, conscientes da sua força e participação. São mulheres de fé que, motivadas pelas palavras de Jesus, saem a anunciar a Boa Nova, em acolhida e ações concretas, para que todas as crianças tenham vida e vida digna. Muito obrigada, mulheres da Pastoral da Criança, por sua generosidade e protagonismo.

 

Programa de rádio Viva a Vida 1746 - 10/03/2025 - A força e a participação da mulher

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Leia a entrevista na íntegra

1746 - 10/03/2025 - A força e a participação da mulher

 

45º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”.

5.1 Acabar com todas as formas de discriminação contra todas as mulheres e meninas em toda parte

5.2 Eliminar todas as formas de violência contra todas as mulheres e meninas nas esferas públicas e privadas, incluindo o tráfico e exploração sexual e de outros tipos

Dra. Zilda

“Louvo a Deus por você existir e pelos seus gestos de amor verdadeiro, nunca medindo esforços para cada vez mais ajudar as famílias a cuidarem melhor de seus filhos e as gestantes a terem uma gestação saudável”.

Papa Francisco

 "Agradeço-lhes por seu compromisso em construir uma sociedade mais humana, por meio da sua capacidade de compreender a realidade com olhar criativo e coração terno”.

Como a Pastoral da Criança faz Missão Datas comemorativas

Câncer infantil

Detalhes
Última Atualização: 06/02/2025
1742 entrevista cancer infantilFoto: Inca/MS/Divulgação

Embora seja mais comum na idade adulta, o câncer também pode ser diagnosticado em crianças e adolescentes. Os tumores infanto-juvenis mais comuns são as leucemias (que afetam os glóbulos brancos), os do sistema nervoso central e os linfomas (sistema linfático).

O Brasil segue a tendência dos países desenvolvidos e o câncer já representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes.

Nas últimas cinco décadas, o progresso no tratamento do câncer na infância e na adolescência tem sido muito significativo. Com diagnóstico precoce e tratamento correto, estima-se que até 80% dos casos de câncer em crianças e adolescentes podem ser curados.

Por isso, é essencial o trabalho do líder da Pastoral da Criança de orientar e acompanhar as famílias na busca pelo atendimento especializado, nos órgãos públicos, o quanto antes. Outra função da Pastoral é a do suporte mental: garantir que a criança e os familiares recebam alento e carinho.

Na entrevista e nos depoimentos a seguir, leia mais sobre os sintomas do câncer infantil e as orientações para lidar com a doença.

 

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Câncer infantil: apoio às famílias

Como lidar com um caso de câncer na família

 

1742 entrevistado cancer infantil

Dr. Hugo Martins de Oliveira, Médico Oncologista Pediátrico, que trabalha no Onco Center do Hospital Dona Helena, em Joinville, Santa Catarina.

ENTREVISTA COM: Dr. Hugo Martins de Oliveira, Médico Oncologista Pediátrico, que trabalha no Onco Center do Hospital Dona Helena, em Joinville, Santa Catarina.

Dr. Hugo, quais são os principais sintomas de um câncer infantil?

Os sinais ou sintomas do câncer infanto-juvenil são sutis, porque é justamente o pai e a mãe que acaba convivendo com o filho, com a filha, que conhece no seu dia a dia, o perfil, o comportamento, o seu jeitinho, conseguem observar nos detalhes, que é uma dor de cabeça que se inicia pela manhã, acaba despertando a criança, que às vezes tem vômito junto, ou então é um sangramento no nariz, na gengiva, que não está associado com manipulação, com cutucar. Aquela criança que também tem manchas roxas pelo corpo, que é realmente um hematoma sem causa aparente. O xixi em cor de Coca-Cola, então com sangramento na urina, a barriga que está distendida, aumentada que mudou o intestino, que está agora precisando fazer bastante força para poder fazer cocô ou então antes fazia uma, duas vezes por dia de forma tranquila, agora está passando a fazer uma vez por semana e com bastante esforço; a intolerância alimentar, que aquela criança que comia legal e agora não consegue descer nada, fica vomitando depois que tenta se alimentar; e também aquelas questões que são dores pontuais, que é em um lugar da perna ou do corpo, no ombro, no joelho, que são confundidas frequentemente com a dor do crescimento; além também daquelas crianças que têm febre persistente, a febre que dura mais do que uma semana precisa ser investigada, além das causas comuns, que são dor de garganta, infecção de ouvido e as coisas que são viroses, como geralmente se diz.

Dr. Hugo, como a família deve encarar um diagnóstico de câncer infantil?

Para a família encarar o diagnóstico do câncer, nós temos que encontrar um sentido do por que vale a pena a gente lutar, batalhar e fazer com que a criança passe por um processo de quimioterapia, cirurgia, radioterapia, até mesmo transplante. Porque quando nós ficamos com o diagnóstico, é natural uma tristeza tomar conta da gente e, muitas vezes, nós entramos em desespero, pensamos principalmente na morte, em perder o filho e o nosso chão se abre, perdemos realmente o sentido da razão de viver, mas o grande apoio é, nós temos que delegar, entregar o cuidado da doença para uma equipe capacitada, qualificada profissionalmente, e nos voltar sempre ao nosso papel que é insubstituível, que é o papel de pai, papel de mãe, de irmão, de filho. Então, dentro desse papel é nós entregarmos o nosso ombro amigo, familiar, parceiro, sem ficar julgando ou então vivendo o medo. Porque a grande esperança é conviver, criar boas histórias e boas memórias percorrendo esse caminho, independentemente do desfecho final, que faça valer à pena com as porções e doses de amor desse convívio e que o amor prevaleça muito acima do diagnóstico de uma doença.

Dr. Hugo, qual é a importância das redes de apoio?

É fundamental a rede de apoio e, hoje, nós fortalecemos cada vez mais isso pelo fato de que nenhuma criança quer somente a cura de uma doença. Todos nós queremos nos sentir amados, pertencentes e participantes de uma família. Então, o grande suporte é muito além de uma quimioterapia, um remédio, uma radioterapia, uma cirurgia ou até mesmo um transplante.
É olhar para a integridade, para que a vida aconteça independentemente das circunstâncias, e que faça sentido enfrentar essa batalha por ter amor envolvido e uma família como um grande esforço de suporte.

Dr. Hugo, depois do tratamento do câncer, como é possível a criança viver com qualidade de vida?

E a vida continua acontecendo. Ela segue um protocolo, uma disciplina de cuidado necessário para o seu próprio corpo, mas ele continua sendo um ser humano por inteiro. Então, é saber que durante uma crise, com quem nós podemos contar? Trazer o olhar muito forte de dentro para fora, para que o grande sentido seja uma família fortalecida, uma superação construída e um exemplo de achar que realmente o mundo pode ser melhor, porque como é bom a gente se sentir amado, porque não importa a pergunta, o amor é a resposta.

 

1742 testemunho cancer infantil

Milton Dantas, Secretário do Conselho Diretor da Pastoral da Criança.

(TESTEMUNHO) Milton Dantas, Secretário do Conselho Diretor da Pastoral da Criança.

Milton, como os líderes da Pastoral da Criança apoiam as famílias que têm uma criança em tratamento de câncer?

A primeira postura é: vamos ser apoio dessa família, indicando onde procurar, porque a gente sabe que os órgãos públicos em cada município têm como fazer, e o câncer tem cura. Depois, precisamos ir para os indicadores de oportunidades e conquistas. Essa criança está tendo oportunidade de receber alento, carinho? Acho que a gente, da Pastoral da Criança, vai muito mais por esse lado do apoio mental, para que ela tenha força de procurar o apoio físico nas unidades básicas de saúde, que ainda temos a esperança de que tudo funcione bem, então a nossa inserção na vida dessa família é apoio moral, apoio psicológico para que ela tenha força para se livrar do grande mal e saber que os órgãos públicos podem favorecer isso.

 

Programa de rádio Viva a Vida 1742 – 10/02/2025 – Câncer infantil

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Leia a entrevista na íntegra

1742 – 10/02/2025 – Câncer infantil

 

3º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

"Garantir o acesso à saúde de qualidade e promover o bem-estar para todos, em todas as idades".

3.4 Até 2030, reduzir em um terço a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis via prevenção e tratamento, e promover a saúde mental e o bem-estar

Dra. Zilda

“Que Deus abençoe a cada um que se dedica a garantir a qualidade de vida para todos”.

Papa Francisco

“Não devemos nunca assustar-nos com as dificuldades, somos capazes de as superar todas: só é preciso tempo para a compreender, inteligência para procurar o caminho e coragem para avançar, mas nunca assustar-se".

Saúde Criança Campanhas Pastoral da Criança

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