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Missão

Missão

Missão da Pastoral da Criança

zilda arns com crianca no coloA inspiração bíblica da missão da Pastoral da Criança é também uma frase que a Dra. Zilda sempre repetia: “eu vim para que todas as crianças tenham vida e vida em abundância”, Jo 10, 10. Quem teve a feliz oportunidade de conviver com ela ouviu muitas vezes também sobre a importância da linda missão pela promoção e o desenvolvimento das crianças, gestantes e suas famílias.

Segundo o estatuto, nossa missão é promover o desenvolvimento das crianças, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas famílias e comunidades realizem sua própria transformação.

criancas em grupoÉ por este motivo que a Pastoral da Criança atua em todo o Brasil, acompanhando mais 360 mil crianças, mais de 18 mil gestantes e suas famílias, zelando pelo cuidado desde o nascimento e durante toda a primeira infância. Para que isso aconteça, mais de 42 mil voluntários estão mobilizados, sendo 33 mil líderes. Juntos, eles levam a missão Pastoral da Criança para mais de 2.600 municípios ,em mais de 16 mil comunidades.*meninas juntas em comunidade no brasil

Além disso, está presente em outros 11 países da América Latina, África e Ásia: Guiné-Bissau, Haiti, Peru, Filipinas, Moçambique, Bolívia, República Dominicana, Guatemala, Benin, Colômbia e Venezuela.

Nossa missão, desde 1983, é continuar sendo a presença do amor solidário de Deus neste mundo. Cada um de nós deve continuar o caminho de solidariedade, da partilha fraterna, da missão que nasce da fé em favor da vida, e que tem se multiplicado de comunidade em comunidade. 

voluntario visitando familia carente de mascaraA presença dos líderes na casa e na vida das famílias mais pobres é a manifestação viva do amor de Deus para com os mais frágeis, para com aqueles que mais necessitam da bondade e do carinho de Deus. Por isso, eles são a grande força que move a Pastoral da Criança.

Juntos, os líderes e voluntários realizam muito mais do que as importantes ações básicas e complementares. São, na prática, o exercício diário da solidariedade, da amizade e do amor ao próximo. Na convivência com a comunidade, além da partilha de conhecimento sobre saúde, nutrição, educação e cidadania, há doação de tempo, de escuta e a compreensão dos saberes dos outros, das diferenças e particularidades de cada local. Por vezes, os líderes e voluntários da Pastoral da Criança são os únicos que entram em casas de difícil acesso e constroem com as famílias uma relação de confiança que é levada para a vida toda. Em outros casos, chamam atenção das autoridades e fazem valer, junto com seus vizinhos,  os direitos das crianças e gestantes daquela comunidade, ou para resolver uma situação de dificuldade.

Para melhorar ainda mais este trabalho, a Pastoral da Criança desenvolveu o aplicativo Visita Domiciliar e Nutrição, que, além de auxiliar nosso voluntariado no acompanhamento às famílias, também possui um módulo de comunicação entre os voluntários, as famílias acompanhadas, coordenadores e multiplicadores. Com isso, são mais pessoas recebendo a melhor e mais relevante informação possível e com celeridade.

menina com celular no aplicativo visita domiciliarTemos certeza que a dedicação dos voluntários da Pastoral da Criança ajuda a produzir no Brasil uma mudança de mentalidade sobre os cuidados com a criança. As comunidades descobriram a sua força transformadora. Milhares de pessoas se sentem valorizadas onde vivem, sabem dialogar, assumem compromissos para melhorar a realidade em que vivem, fazem história e contribuem para a continuidade da história e a construção de uma sociedade de paz e solidariedade.

 

 

* Sistema de Informação da Pastoral da Criança, 3º trimestre de 2021.
Disponível em -- http://www.pastoraldacrianca.org.br – [ 2021 out 20 ]
(Para recalcular clique aqui).

  

Missão

“Para que todas as crianças tenham vida em abundância” (Cf. Jo 10, 10).

A missão da Pastoral da Criança é promover o desenvolvimento das crianças, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas famílias e comunidades realizem sua própria transformação.

 

Vídeos Mensagens de Fé é Vida

 
 

Mensagens de padres assessores

 

 



Missão da Pastoral da Criança

Folder Missão da Pastoral da Criança (Mobile)

folder missao

 Saiba mais sobre a Missão da Pastoral da Criança

Folder Missão da Pastoral da Criança (PDF)

caderno do lider novo

Saiba mais sobre a Missão da Pastoral da Criança

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caderno do lider novo

Saiba mais sobre a Missão da Pastoral da Criança



  

 

Saiba mais sobre nossas ações de Fé é Vida clicando nos temas abaixo:

 

Dia Internacional da Mulher: missão e amor

Detalhes
Última Atualização: 01/03/2024
1689 entrevista rosa lucia rocha ribeiro dia nacional de luta dos povos indigenas

 Acervo da Pastoral da Criança

No Dia Internacional da Mulher (08/03), comemoramos não só as conquistas femininas, mas também um momento de reflexão a respeito de toda desigualdade e violência que as mulheres sofrem.

Dra. Zilda Arns Neumann é exemplo de mulher, mãe e líder. Não podemos esquecer dessa brasileira que se destaca na luta por melhores condições de vida para crianças, gestantes e comunidades. Dra Zilda, fundadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa, é um exemplo para todos.

1684 entrevista ano novo fe e esperanca 2Nelma Nunes, colaboradora na Defesa dos Direitos das Crianças, Adolescentes e Jovens, em Alagoas, Maceió.

ENTREVISTA COM: Nelma Nunes, colaboradora na Defesa dos Direitos das Crianças, Adolescentes e Jovens, em Alagoas, Maceió.

As mulheres estão avançando na conquista de quais direitos?

Ao longo dos anos, as mulheres foram conquistando diversos direitos, mas o marco e a concretização da igualdade e dignidade humana vieram na Constituição Federal. Alguns direitos fundamentais passaram a ser regulamentados, contribuindo com a criação de novas leis, tais como: dignidade humana; igualdade de direitos civis, como o voto; capacidade civil de gerir os atos civis; direito ao poder familiar dos filhos; à herança; direito ao trabalho; à igualdade salarial; direito à vida sem sofrimentos; sem violência em razão do gênero e de outros. É importante que mais mulheres busquem por seu espaço.

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1693 - 04/03/2024 - Dia Internacional das Mulheres

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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De que maneira a mulher deve lidar com as diversas jornadas?

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, as mulheres estão mais expostas a riscos para a saúde mental, devido à sobrecarga física e mental, decorrente das jornadas de trabalho. Assim, a mulher passou a assumir mais funções, porém as responsabilidades não foram divididas dentro do lar. Quando se tornam mães, correm o risco de serem demitidas após a licença maternidade. O Estado não considera os anos dedicados ao cuidado da família e do lar como tempo de trabalho produtivo. Ou seja, não contam para a aposentadoria. Não existe uma solução simples para minimizar os efeitos da dupla jornada de trabalho para as mulheres por se tratar de um problema estrutural. Mas existem ações coletivas que podem diminuir a sobrecarga doméstica e mental no meio e de longo prazo. Elas devem ser tomadas por governo, empresa e organizações profissionais.

1684 entrevista ano novo fe e esperanca 2Antônia Iracilda e Silva Viana, Psicóloga e Professora da Universidade Federal do Maranhão, em Imperatriz.

ENTREVISTA COM: Antônia Iracilda e Silva Viana, Psicóloga e Professora da Universidade Federal do Maranhão, em Imperatriz.

Os casos de mulheres com transtorno de ansiedade aumentaram muito. Por que está acontecendo isso?

Isso pode encontrar uma explicação recente. A pandemia demonstrou uma sobrecarga bem estressante em relação às mulheres em todo o mundo, de uma maneira geral. As mulheres têm enfrentado uma sobrecarga que tem exigido delas uma resposta a um desafio que exige muita disponibilidade, que exige um suporte emocional muito forte e uma disposição, inclusive física, para fazerem enfrentamentos diários, como a sobrecarga de trabalho e das atividades do lar, em relação à família, à educação dos filhos e uma série de atribuições que a mulher tem ocupado cada vez mais.

ENTREVISTA COM: Vera Lúcia Ferreira Aguiar, Coordenadora Estadual da Pastoral da Criança, do estado do Rio de Janeiro.

1684 entrevista ano novo fe e esperanca 2Vera Lúcia Ferreira Aguiar, Coordenadora Estadual da Pastoral da Criança, do estado do Rio de Janeiro.

Qual é a situação das mulheres que vocês encontram durante as visitas domiciliares?

A situação que encontramos nas visitas que fazemos às famílias que a gente acompanha é da mulher que ainda continua sendo muito sacrificada, ainda continua sendo muito sobrecarregada com várias funções. Ela tem que trabalhar fora. Ela tem que sustentar a família. Ela tem que cuidar das crianças. E tudo cai nas costas dela e tudo é responsabilidade dela. O que dá certo, passa de forma invisível. O que dá errado, é cobrado dela, a responsabilidade é dela. E as famílias que a gente acompanha, que a gente trabalha, que a gente vê, precisam ser motivadas. As mulheres precisam ter sua autoestima elevada e precisam ver que o seu trabalho pode ser reconhecido, para elas poderem melhorar também a autoestima delas.

 

Leia a entrevista na íntegra

1693 - 04/03/2024 - Dia Internacional das Mulheres  

 

1616º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Paz, justiça e instituições eficazes: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.”

A Pastoral da Criança conta com a força de muitas mulheres, líderes e voluntárias, com o coração carregado de doação ao próximo, como missão, sensibilidade e amor com as crianças, gestantes e comunidades, abrindo-se especialmente para a compreensão, paciência e atenção para com o mundo da criança.

  

Dra. Zilda

"A luta deve continuar para haver políticas públicas que gerem oportunidades iguais para todos.”

Papa Francisco

“Agradeço a todas as mulheres que, todos os dias, procuram construir uma sociedade mais humana e acolhedora”.

Missão Datas comemorativas

Campanha da Fraternidade 2024 - Fraternidade e Amizade Social

Detalhes
Última Atualização: 07/03/2024
1689 entrevista rosa lucia rocha ribeiro dia nacional de luta dos povos indigenas

 Acervo da Pastoral da Criança

Este ano a Campanha da Fraternidade celebra 60 anos de realização, fruto do esforço de dom Helder Câmara em 1964, então secretário geral da CNBB. Sempre chamando a atenção da igreja e da sociedade como todo, de algum aspecto da realidade brasileira, a Campanha tem o objetivo de conversão e também de ações concretas em torno do tema em discussão.

Com isso, são apoiados projetos nas comunidades, como testemunho de fraternidade, comunhão e partilha. Para entender melhor sobre a Campanha da Fraternidade deste ano, que tem como lema “Vós sois todos irmãos e irmãs” (Mt 23,8), acompanhe a entrevista com Padre Jean Poul Hansen, secretário executivo de campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

1684 entrevista ano novo fe e esperanca 2Padre Jean Poul Hansen, secretário executivo de campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

ENTREVISTA COM: Padre Jean Poul Hansen, secretário executivo de campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Qual é o objetivo geral da Campanha da Fraternidade 2024?

O objetivo geral da Campanha da Fraternidade 2024 é despertar para o valor e a beleza da fraternidade humana, promovendo e fortalecendo os vínculos da amizade social para que, em Jesus Cristo, a paz seja realidade entre todas as pessoas e povos.

O que significa a amizade social?

Amizade social, no dizer do Papa Francisco, é uma fraternidade aberta a todos, para além de qualquer limite, geográfico, moral, qualquer limite que se possa admitir a relação fraterna. O Papa Francisco, na Encíclica Fratelli Tutti, nos propõe com esse conceito, que nós abramos o nosso leque, o nosso círculo de amizades, de relações para todas as pessoas, para todas as criaturas, para tudo o que vive.

Quais são os sinais, em nossa sociedade de hoje, que identificam a falta de amizade social?

Nós vivemos numa sociedade desigual, dividida, que marginaliza, onde o diferente, o divergente, o oponente são transformados em inimigos para que possam ser eliminados. Nós vivemos numa sociedade onde cresce o ódio, a violência, a exclusão e até a morte. São muitos os sinais de que nós precisamos urgentemente de abrir, de alargar o nosso coração para a amizade social.

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1690 - 12/02/2024 - Campanha da Fraternidade 2024

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Quais são os sinais que sustentam a amizade social em nossas comunidades?

A própria comunidade cristã é um desses sinais. A nossa solidariedade nos momentos de catástrofe é um sinal de que somos vocacionados à fraternidade, à amizade social. O nosso cuidado uns com os outros. Diversas iniciativas eclesiais, como as próprias Campanhas da Fraternidade, a Campanha “É Tempo de Cuidar”. A Economia de Francisco e Clara. O Pacto Global pela Educação. São iniciativas que mostram como nós somos vocacionados à amizade social e como ela já acontece no meio de nós.

Como podemos trabalhar a Campanha da Fraternidade de modo concreto nas famílias e comunidades?

A primeira coisa, para nós concretizarmos a Campanha da Fraternidade, é acreditarmos nela. É sonhar um mundo novo de fraternidade e amizade social e nos dispormos, pessoalmente, para a conversão, para mudar em nós aquilo que nos impede de sermos agentes de reconciliação, agentes de pacificação, agentes de fraternidade e comunhão nas nossas famílias e comunidades. O segundo passo, é um grande e profundo exame de consciência pessoal e acompanhado esse exame de consciência com a disposição de mudar. Depois, ampliar esse foco para as nossas famílias e comunidades. Como nós, enquanto famílias e comunidades podemos ser promotores da comunhão, da igualdade, da fraternidade e da amizade? E por fim, pensarmos no campo da sociedade. Como é que enquanto sociedade, nós podemos fazer esse processo de conversão? Não basta ouvirmos falar. É preciso entrarmos no processo de conversão que a Campanha da Fraternidade deste ano exige de nós pessoalmente, comunitariamente e socialmente.

Leia a entrevista na íntegra

1690 - 12/02/2024 - Campanha da Fraternidade 2024  

 

1616º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Paz, justiça e instituições eficazes: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.”

A Pastoral da Criança abraça a Campanha da Fraternidade como uma grande oportunidade de conversão que o Senhor nos oferece, para levar vida e esperança a todas as crianças, gestantes e suas famílias. O símbolo maior da comunidade é a celebração da fé acolhendo irmãos e irmãs para a partilha do alimento e da vida.

  

Dra. Zilda

"Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos" significa trabalhar pela inclusão social, fruto da Justiça; significa não ter preconceitos, aplicar nossos melhores talentos em favor da vida plena.”

Papa Francisco

“Amizade social é “o amor que se estende para além das fronteiras” (Fratelli Tutti, n.4)”.

Cidadania Missão Campanha da Fraternidade

Dia Nacional dos Povos Indígenas: direitos e desafios

Detalhes
Última Atualização: 07/03/2024
1689 entrevista rosa lucia rocha ribeiro dia nacional de luta dos povos indigenas

 Acervo da Pastoral da Criança

É muito comum que se resuma a história dos povos indígenas brasileiros a partir da colonização portuguesa. De fato, esse acontecimento é um marco na trajetória dos povos indígenas, pois a partir disso, inicia a luta pelas terras, por sobrevivência e por direitos básicos que perdura até os dias de hoje, somando 523 anos de resistência.

No entanto, conhecer as origens dos povos indígenas é igualmente importante, para garantir o respeito, a defesa e o reconhecimento da cidadania de um povo que, sem prévio aviso, perdeu terras, alimentos, liberdade e vidas.Muito ainda precisa ser feito para amenizar as lutas dos povos indígenas no Brasil.

Os direitos dos povos indígenas ainda são desrespeitados e ignorados pelas forças do Estado. O que abre margem para grandes indústrias hidrelétricas, de mineração e do agronegócio explorarem terras que não as pertencem, reduzindo ainda mais as possibilidades de moradia e alimentação de milhares de indígenas.

 

ENTREVISTA COM: Rosa Lúcia Rocha Ribeiro, Professora aposentada da Universidade Federal de Mato Grosso e que trabalha com os povos indígenas Waraos.

Quais são as dificuldades que os povos indígenas enfrentam atualmente?

Nós podemos dizer que as dificuldades que os povos indígenas enfrentam atualmente estão diretamente relacionadas ao avanço do agronegócio, ao garimpo, ao desmatamento e também à disseminação de doenças. Tudo isso está relacionado ao modelo econômico vigente no nosso país que tem a agricultura extensiva, o chamado agronegócio, a produção de commodities, que são aqueles produtos para a exportação, tais como: a soja, o milho, o algodão, a cana-de-açúcar, bem como o gado e também os minérios. Tudo isso se baseia na destruição da natureza. Sendo que os territórios tradicionais, especialmente os territórios indígenas, são uma fronteira que esse modelo econômico busca avançar.

Quais são os direitos dos povos indígenas?

A Constituição Brasileira de 1988, em seu Art. 231, reconhece os direitos dos indígenas sobre a sua organização social, sobre os seus costumes, línguas, crenças e tradições. E também os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam e que compete à União, ao Governo, ao Estado Brasileiro demarcar essas terras, proteger esses territórios e fazer respeitar todos os seus bens. Ademais, os povos indígenas têm todos os outros direitos que são garantidos a todas as pessoas brasileiras. Ou seja, o direito à vida, à saúde, à educação, à segurança, ao lazer, enfim, ao respeito a sua cultura, especialmente, como já dissemos.

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1689 - 05/02/2024 - Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Como está o acesso das comunidades indígenas ao serviço de saúde?

O acesso das comunidades indígenas ao serviço de saúde ainda está muito aquém das necessidades dessas comunidades. As demandas ainda são muito grandes e, talvez, maiores do que a capacidade de atendimento. Muito tem se falado sobre a situação dos povos indígenas Yanomami, que realmente é uma situação de muita gravidade. Mas aqui em nosso meio, no estado de Mato Grosso, nós temos uma realidade bastante similar em relação aos povos Xavante. Há um dado de 2022 mostrando que a mortalidade infantil entre os Yanomami foi de 75 óbitos por mil nascidos vivos e, entre os Xavante, de 72 óbitos por mil nascidos vivos. É importante destacar para mostrar a desigualdade que a mortalidade infantil no ano de 2019 foi de 13,3 óbitos para cada mil nascidos vivos. Então, esses números nos dão a medida da gravidade da situação da saúde dos povos indígenas no nosso país.

Que políticas públicas são necessárias para melhorar a situação de vida dos povos indígenas?

Dentre as políticas públicas mais necessárias para melhorar a situação de vida dos povos indígenas, sem dúvida, é o reconhecimento dos territórios dos povos indígenas com a sua demarcação e a garantia do seu território. Essa é a principal e estruturante, digamos assim. Adicionalmente, sim, tem a política de saúde, a política de educação, a política de assistência. Enfim, tudo o que promova os direitos sociais dos povos indígenas e, especialmente, a preservação de sua cultura e do seu modo de vida. 

O Papa Francisco disse que devemos escutar os povos indígenas e aprender com o seu modo de vida. O que podemos aprender deles?

Pois é, temos que aprender com os povos indígenas o seu modo de vida simples, de valorizar a vida comunitária e o cuidado com todas as formas de vida e o respeito à mãe natureza.

Leia a entrevista na íntegra

1689 - 05/02/2024 - Dia Nacional de luta dos povos Indigenas  

 

1616º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Paz, justiça e instituições eficazes: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.”

A Pastoral da Criança trabalha em ações, por meio dos líderes e voluntários, para levar vida em abundância a todas as crianças, gestantes e suas famílias indígenas, com base na acolhida e acompanhamento desse povo.

  

Dra. Zilda

“Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos' significa trabalhar pela inclusão social, fruto da Justiça; significa não ter preconceitos, aplicar nossos melhores talentos em favor da vida plena.”

Papa Francisco

“Devemos escutar mais os povos indígenas e aprender com seu modo de vida a fim de compreender adequadamente que não podemos continuar devorando avidamente os recursos naturais”. 

Ações básicas Cidadania temas

Campanha Pequenos Reis Magos: levando bênçãos aos lares

Detalhes
Última Atualização: 07/03/2024
1663entrevistadia dos pais entrevista

 Acervo da Pastoral da Criança

A campanha Pequenos Reis Magos é uma iniciativa da Pastoral da Criança Internacional e tem como objetivo despertar a solidariedade e o espírito missionário das crianças e adolescentes da Catequese e também da Infância e Adolescência Missionária.

As crianças do Brasil, a partir da conscientização da situação de vulnerabilidade das crianças de outros países mais pobres, visitam as famílias, abençoam seus lares e também conseguem recursos para o desenvolvimento das ações da Pastoral da Criança nesses países. Como diz o lema da campanha, “Guiados pela estrela, levemos vida plena às crianças que hoje nascem", essa experiência ainda na iniciação à vida cristã é um testemunho concreto de que o Natal pode chegar com mais esperança às famílias de outros países tão sofridos.

ENTREVISTA COM: Léo Marcelo Plantes Machado, coordenador da Animação Bíblico-Catequética, da Diocese de São José dos Pinhais, Paraná - Regional Sul 2 da CNBB.

O que levou os reis magos a fazerem esta viagem para Belém, lugar do nascimento de Jesus?

1663entrevistadia dos pais paulo cesar gomes

Léo Marcelo Plantes Machado, coordenador da Animação Bíblico-Catequética, da Diocese de São José dos Pinhais, Paraná - Regional Sul 2 da CNBB.

Foi a busca do Messias, Aquele que dá sentido, Aquele que ilumina as trevas, como o povo dizia no Antigo Testamento. Eles partem, então, nessa missão de encontrar esse Menino que havia de nascer e O encontram, então, numa grande gruta, que também é aberta, não é uma gruta fechada. Esses reis se encontram ali com o pequeno Menino Jesus, também se encontram com os pastores, com José e com Maria. Então, essa é a integração, numa verdadeira sinodalidade, uma verdadeira missão. Uma gruta aberta para o mundo.

Inspirada no texto do evangelho, nasceu a campanha Pequenos Reis Magos. Quais são os objetivos dessa campanha?

Além de realizar um momento de evangelização com as famílias, apresentando, então, a realidade dos países que são atendidos pela Pastoral da Criança Internacional, que têm suas dificuldades. É o momento de fazermos uma visita às famílias, ao comércio, à região das nossas comunidades e que a gente leve uma mensagem de esperança do nascimento de Jesus e que também a gente possa falar sobre essa realidade dos outros países e que, com a colaboração daquela visita que fazemos e onde também abençoamos a casa, marcamos na porta, deixamos sinal da nossa esperança daquele Jesus que vem e a família também colaborar com pequenos gestos que, somando com outras casas, vai se transformar num gesto solidário de ajuda à Pastoral da Criança Internacional.

Sabemos que cada diocese encontra formas de motivar a realização da Campanha. Léo, como acontece essa motivação na Diocese de São José dos Pinhais?

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1685 - 08/01/2024 - Campanha Pequenos Reis Magos

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Na Diocese de São José dos Pinhais, nós incorporamos essa Campanha dentro do itinerário catequético na quinta etapa que nós temos na catequese, chamada, então, a etapa dos crismandos que vão receber o sacramento da confirmação no próximo ano, ou seja, no ano que vem. Já no final dessa etapa, em novembro, dezembro, eles têm os encontros que são preparados pela equipe diocesana da catequese, que prepara o roteiro para as famílias. As famílias são chamadas para o encontro catequético, onde é explicado a campanha, explicado o que vai acontecer, isso, na comunidade e os adolescentes é que são responsáveis, no caso os crismandos, são responsáveis por esse projeto nas comunidades, junto com os catequistas. Também entram outras crianças, às vezes, das outras etapas que acabam também aderindo e também a Adolescência Missionária também ajuda. Mas, na verdade, é um protagonismo que a gente tem colocado que os adolescentes possam ser responsáveis, que levem a estrela, eles que vão receber a confirmação e possam, então, mostrar caminhos dessa Igreja que sai, que visita. Muitas comunidades se organizam antes, fazendo a motivação. Agora, nas nossas paróquias está sendo anunciado. Algumas fazem escala de visitas, algumas dividem por quarteirões, por ruas a visita. Outras vão aleatórias nas visitas, marcam um dia e vão às casas. Temos diversas maneiras de realizar isso nas paróquias da diocese. Mas o objetivo mais forte é, na verdade, estar já fazendo parte, então, dentro do mês de novembro inteiro com a temática, o tema gerador da catequese é “o outro é importante”. A partir disso, sabendo, então, que nós podemos fazer na nossa comunidade, aqui, para ajudar os outros. É explicado sobre o que é a Pastoral da Criança. É explicado sobre a Pastoral da Criança Internacional. Tem os roteiros dos encontros com os catequistas da quinta etapa, preparam e falam com os seus adolescentes. Também o encontro das famílias como já mencionei, e depois na própria comunidade é feita a motivação para esse trabalho.

 

Leia a entrevista na íntegra

1685 - 08/01/2024 - Campanha Pequenos Reis Magos  

 

1616º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Paz, justiça e instituições eficazes: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.”

A Campanha Pequenos Reis Magos leva uma mensagem de amor, esperança e uma bênção para as famílias visitadas. Por isso, apoie essa iniciativa em sua diocese, paróquia ou comunidade e nos ajude a levar Vida e Vida em Abundância para as famílias acompanhadas.

 

Dra. Zilda

“Feitas com amor, as visitas são bênçãos que ajudam na construção da paz”. 

Papa Francisco

“Os Reis Magos nos mostram lugares onde encontrar o Senhor"

Família Missão Datas comemorativas

Ano Novo: fé e esperança

Detalhes
Última Atualização: 07/03/2024
1689 entrevista rosa lucia rocha ribeiro dia nacional de luta dos povos indigenas

 Acervo da Pastoral da Criança

Agora é tempo de encher seu coração de fé e esperança, pois um novo ano vai começar, e com certeza terá ainda mais bênçãos de Deus. Que 2024 possa renascer no coração de todos a alegria de servir, de ser solidário e viver na presença de Deus.

Desejamos a você um ano repleto de luz, ternura, amor, saúde e fé. Feliz Ano Novo!

ENTREVISTA COM: Irmã Rosilene dos Santos Silva, Coordenadora Diocesana da Pastoral da Criança de Campina Grande, estado da Paraíba.

Como falar de paz num tempo como esse que estamos vivendo?

O que vemos são crianças sofrendo os horrores da guerra, quando os desalojados e refugiados não têm onde repousar os seus corpos e suas almas. Quando o sofrimento é já tão vulgar que não nos apercebemos dele, é urgente que o Ano Novo seja de uma mudança, que o coração do ser humano seja movido por sentimentos de amor, paz e fraternidade.

ENTREVISTA COM: Marluzia Maria Pessoa, Coordenadora Estadual da Pastoral da Criança do estado do Rio Grande do Norte.

Ano Novo, vida nova! Qual é o peso dessa afirmação para cada um de nós nesse Ano Novo que está começando?

Não podemos celebrar o Ano Novo com o coração fechado às situações em que estamos vivendo. Mas que, acima de tudo, tenhamos a alegria de continuarmos sonhando com os nossos projetos pessoais e os nossos projetos profissionais e, acima de tudo, com um grande projeto comunitário. Que o ano de 2024 possa fazer renascer no coração de todos nós a alegria de servir, de ser solidário e reconhecer no rosto do outro a presença de Deus em nossas vidas.

ENTREVISTA COM: Antônio Romildes Nascimento, Coordenador Estadual da Pastoral do estado do Ceará.

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1684 - 01/01/2024 - Ano Novo

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

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Na sua opinião, como ampliar e fortalecer a atuação da Pastoral da Criança nas comunidades em 2024?

Penso que diante de tantas orientações que a Pastoral da Criança oferece, se aproveitarmos bem, atender as necessidades sentidas das comunidades e adaptando-se de maneira proativa e inovadora a essas informações, podemos ampliar e fortalecer a nossa caminhada. Outra forma, é trazer as ações da Pastoral da Criança bem visíveis no impacto coletivo, divulgando nosso Aplicativo que levará conhecimentos e criará ligações para que todos possam colaborar e promover a missão da Pastoral da Criança, dando assim, abertura para uma atuação em conjunto e com qualidade, reforçando sempre nossa rede de apoio. Tudo isso traz bem presente o desejo da nossa saudosa Dra. Zilda Arns Neumann, onde a família possa ser um agente de transformação de si mesma, pondo em prática as políticas públicas com suas ações de prevenção e transformação.

ENTREVISTA COM: Maria Helena Barsanelli Cella, Coordenadora Estadual da Pastoral da Criança do estado de São Paulo.

Muitos conflitos estão, hoje, dentro das casas, nas famílias. Como promover a paz na família?

A paz é um bem precioso e muito raro hoje em dia. Acúmulo de atividades, pouco relacionamento e o consequente aumento do estresse tem feito as famílias não experimentarem o verdadeiro conceito de lar. O lar é o lugar ao qual pertencemos e onde sentimos segurança e tranquilidade. Eu acredito que a paz se constrói no dia a dia, com palavras de esperança, com atitudes de cristãos. Não há graça maior do que uma família abençoada pelo Espírito Santo. Para isso, a melhor alternativa é conversar diretamente com Deus, pedindo que proteja a nossa casa de todos os males. A paz esteja conosco!

ENTREVISTA COM: Inês Freitas, Coordenadora Estadual da Pastoral da Criança do estado do Amazonas.

1684 entrevista ano novo fe e esperanca 2

 Acervo da Pastoral da Criança

Na sua opinião, quais conquistas da Pastoral da Criança em 2023 você gostaria de destacar?

Em meio a tantos desafios e adversidades que vivemos aqui no Norte, podemos apontar algumas conquistas como os esforços e dedicação das coordenações e lideranças em realizar a missão, mesmo diante dos desafios encontrados, em sua simplicidade e generosidade se põe à disposição de servir os mais desfavorecidos, levando conhecimento e sua sabedoria às famílias acompanhadas. Destacamos os avanços nas ações básicas e o uso do Aplicativo. Contamos também com o apoio das paróquias e dioceses. Celebramos as gestantes e crianças acompanhadas que, pelas nossas simples orientações, têm contribuído para a transformação no ambiente familiar.

E na sua opinião, o que precisamos fazer para que em 2024 a criança brasileira tenha mais oportunidades de desenvolvimento e vida em abundância?

As crianças terão mais oportunidades para se desenvolverem se criarmos mais condições favoráveis para o seu desenvolvimento infantil, fazendo com que os direitos à vida plena dessas crianças sejam garantidos, fortalecendo, cada vez mais, as orientações e cuidados com as crianças para que, assim, a própria família e comunidade tenham conhecimento e busquem a sua própria transformação, mostrando a elas a vida plena e feliz que Jesus nos traz.

Leia a entrevista na íntegra

1684 - 01/01/2024 - Ano Novo  

 

1616º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Paz, justiça e instituições eficazes: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.”

Deus, em toda sua misericórdia e generosidade, nos concedeu mais um ano de vida. E a Ele devemos agradecer por exercer a missão na Pastoral da Criança e levar Vida e Vida em Abundância para as crianças, gestantes e famílias acompanhadas. Feliz Ano Novo!

  

Dra. Zilda

“Para construir a paz é preciso começar com a criança desde a gestação. Os primeiros anos de vida são os principais para que a criança adquira valores culturais e se transformem em sementes da paz.”

Papa Francisco

“Nos bons e nos maus momentos, confiemo-nos a Ele, que é a nossa força e a nossa esperança. E não vos esqueçais: convidemos o Senhor para vir dentro de nós, para vir à nossa realidade, por pior que seja, como uma manjedoura: “Senhor, não gostaria que entrasses, mas olha para ela, permanece próximo”. Façamos isto”.

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