Foto: Acervo da Pastoral da Criança
Pressão alta, pré eclâmpsia, diabetes gestacional, aborto espontâneo, sangramento após o parto e até mesmo, impedir o desenvolvimento correto do bebê. Esses são só algumas das complicações de não ganhar peso ou tê-lo em excesso durante a gestação, e que causam muitas preocupações nas futuras mamães.
“Sempre fui considerada de baixo peso, desde criança. Sofri muito, ficava preocupada com o meu bebê e me sentia uma grávida feia, o que abalou minha auto estima. Os médicos demonstravam uma certa preocupação por conta do meu peso, ainda mais quando eu emagreci por conta dos enjoos.Somente depois do quinto mês de gestação procurei orientação de uma nutricionista. Os enjoos diminuíram e comecei a comer pouco a pouco.
Dra. Zilda
“Seria tão mais humano se a gestante pudesse ficar tranquila no último mês de gestação, comendo bem, descansando e aprendendo mais. Sentindo o carinho da comunidade que gesta e alimenta junto a nova vida, aprendendo como é bom cumprir um dever da cidadania, sendo corresponsável pelas vidas humanas”.
Papa Francisco
“Precisamos ver cada criança como um presente a ser saudado, acarinhado e protegido. E precisamos cuidar de nossos jovens, não permitindo que lhes seja roubada a esperança ou que sejam condenados a uma vida nas ruas”.
Mas ainda não conseguia comer da forma e a quantidade correta, tive de ser muito persistente. Mesmo ganhando 10kg até o dia do parto, continuei com baixo peso, cheguei aos 55 quilos e tinha muito medo da minha filha nascer doente ou com baixo peso” conta Luciana Pereira da Silva Santos, coordenadora da Pastoral da Criança na Paróquia de São João Batista, em Guiratinga (MT)“Acompanhei uma mãe com 23 anos, que já tinha 3 filhos e quando engravidou do quarto, pesada 110 quilos. O colesterol e a pressão estavam muito altos e essas eram só algumas das complicações”, relembra Cirlei Floriano, voluntária da Pastoral da Criança em Soledade (RS).
Orientação e informação são essenciais para diminuir as preocupações e superar as complicações.
“Com o acompanhamento dos líderes e dos médicos, as visitas e os laços de amor e também, com uma alimentação controlada, que nós podemos ajudar por meio das Hortas Caseiras, dá tudo certo e nós podemos conscientizar as mães”, afirmar Cirlei.
3º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável
“Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”.
A Pastoral da Criança sempre se preocupou muito com o desenvolvimento infantil, mas a saúde da gestante e da mãe são tão importantes quanto o desenvolvimento da criança, pois é na gestação que começa esse desenvolvimento e é a mãe, junto com o pai, família e comunidade, quem garante que a criança receba amor, educação, carinho e atenção.