Pesquisadores das universidades federais de Rio Grande, Pelotas e Santa Maria e da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança avaliam os efeitos das visitas domiciliares sobre a assistência pré-natal
Cerca de 15% das mães brasileiras não fazem sequer uma consulta de pré-natal e pelo menos um terço delas só inicia o pré-natal quando já não é mais possível prevenir uma série de doenças. Por outro lado, estima-se que, se as mulheres fizessem, durante a gestação, um mínimo de seis consultas médicas, além dos exames clínicos e laboratoriais, o número de óbitos infantis poderia ter uma queda de 10%. Somam-se a isso várias pesquisas que apontam os cuidados em nível domiciliar como uma importante estratégia para a melhoria dos indicadores básicos de saúde. A partir dessas constatações, pesquisadores das universidades federais de Rio Grande, Pelotas e Santa Maria e da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança decidiram avaliar os efeitos das visitas domiciliares sobre a assistência pré-natal. Os resultados do trabalho, desenvolvido na cidade de Rio Grande (RS), foram publicados recentemente na revista Cadernos de Saúde Pública, periódico da Fiocruz.