quem é a familia hoje?; mão de criança com a mão do pai

Para sobreviver, crescer e aprender um bebê humano precisa de alguém, principalmente da mãe nos primeiros meses,  que o  alimente, proteja, cuide dele com amor, atenção e o eduque. Tudo isso acontece numa família. Mas o que entendemos por família?

Na nossa realidade vemos que as famílias se estruturam de maneiras variadas: famílias compostas de mãe, pai e seus filhos e filhas; outras com mães filhos e filhas; outras com pai, filhos e filhas; outras só com avós, netos e netas, entre outros arranjos. Mas por que chamamos de família esses agrupamentos de pessoas? Entendemos que são chamados assim porque essas pessoas estão unidas por um sentimento que tem e que emerge de formas particulares de se relacionarem entre si. A noção de família vincula-se, pois, ao mundo social real, ao mundo das relações humanas.

Na sociedade em que vivemos, independente de sua configuração, a família é a instituição que tem a função social de criar e educar suas crianças. É na família que a criança além de receber cuidados com sua alimentação, saúde e higiene vai estabelecer relações íntimas e constantes com a mãe, o pai e outras pessoas de seu grupo que vão lhe proporcionar a socialização humana. Na família, por meio principalmente  do exemplo, é que a criança vai construir sentimentos de amor a si e ao próximo, de respeito, de cooperação. Esses sentimentos dão oportunidade para a formação de relações solidárias e a prática de valores comunitários que precisam ser defendidos na construção de uma sociedade mais justa e digna.

Saiba mais: Lugar de criança é com a família

A família tem o direito e o dever de cuidar, proteger e educar seus filhos e filhas. Todas as pessoas e instituições que trabalham para promover o desenvolvimento infantil devem reconhecer que as famílias têm possibilidades reais de executarem seus projetos de vida e são competentes para o exercício de sua função social. Isso significa proporcionar às famílias condições objetivas para que possam exercer melhor  sua competência, pois a garantia dos direitos das crianças está diretamente relacionada à garantia dos direitos da família. A  Pastoral da Criança atua junto às famílias para apoiá-las no seu papel, e assim está cumprindo sua missão “Para que todas as crianças tenham vida em abundância” (Cf. Jo 10, 10).