Tema: Família 

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Foto: Marcello Caldin

O que é empatia? É a capacidade de colocar-se no lugar do outro, de ouvir e sentir as pessoas que estão à nossa volta. Não é sentir pelo outro, mas sentir com o outro. A criança começa a demonstrar empatia por volta dos cinco a seis meses. Nessa idade, os bebês já são capazes de observar atitudes e expressões faciais de alegria, tristeza, raiva, surpresa e sentem o carinho do aconchego familiar A empatia pode trazer muitos benefícios às crianças. Elas ficam mais calmas, são mais colaborativas e afetuosas; são fisicamente mais relaxadas e têm níveis mais baixos do hormônio do estresse, portanto, são mais saudáveis, afetivas, aprendem e se desenvolvem com mais liberdade, são criativas, escutam com maior atenção e soltam a imaginação. A família pode ajudar muito a desenvolver a empatia nas crianças desde cedo. Saiba mais sobre o assunto na entrevista da Assessora Técnica do Desenvolvimento Infantil da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança, Ir. Veroni Medeiros.

ENTREVISTA

Hoje se fala muito em empatia. O que é empatia para a senhora? 

Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida
1507 - A importância da empatia na infância - 10/08/2020


Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

        

A empatia é a capacidade de colocar-se no lugar do outro, de ouvir e sentir as pessoas que estão à nossa volta. É a capacidade de relacionar-se e compreender as emoções e o conhecimento da outra pessoa. É a capacidade de sentir o mundo do outro sem julgá-lo. A pessoa que tem empatia sabe dar atenção a outra pessoa, sabe conversar com calma, ter paciência, alegria e, juntos, encontrar uma solução para as coisas do dia a dia. Por isso, se as pessoas trabalharem mais a empatia, o mundo vai ficar mais bonito e muito melhor.

Quando a criança começa a demonstrar empatia?

A criança começa a demonstrar empatia por volta dos cinco a seis meses. Nessa idade, os bebês já são capazes de observar atitudes e expressões faciais de alegria, de tristeza, de raiva, de surpresa e sentem o carinho de um abraço.
Em geral, no primeiro ano de vida os bebês já são capazes de experimentar o mesmo sentimento manifestado por outra pessoa e, um pouco mais tarde, eles começam a entender o abraço carinhoso, o olhar afetivo, a alegria do colo. Já sabem se a mãe falou brava ou alegre. Reconhecem a expressão facial de sua mãe, e já reagem de forma diferenciada. Eles já sabem identificar o “não”, para o que não pode fazer, e o “sim”, para o que lhes é permitido.

Quais são os benefícios da empatia para a criança?

A empatia apresenta muitos benefícios às crianças. Elas ficam mais calmas, menos agitadas; são mais colaborativas e afetuosas; são fisicamente mais relaxadas e têm níveis mais baixos do hormônio do estresse. Portanto, são mais saudáveis.
As crianças são mais populares, têm menos problemas de comportamento e de socialização, sabem criar relações com os outros e sabem manter essas relações no bem-estar, no divertimento, no brinquedo. Ainda, apresentam boa aprendizagem, aumentam o rendimento escolar; são mais conscientes, alegres, comunicativas e se conhecem melhor.

veroni medeiros

Irmã Veroni Medeiros

Como a família pode ajudar no desenvolvimento da empatia na infância?

A família pode ajudar em todas as relações de convivência. O convívio social é muito importante para que a criança entenda que o mundo não gira em torno dela. Além disso, o convívio permite que ela se comunique e aprenda a lidar com situações adversas e estressantes. Assim, ela vai construindo a sua autonomia.

Na sua opinião, como “os dez mandamentos para a paz na família”, da Pastoral da Criança, auxiliam no desenvolvimento da empatia na criança?

Quando a família procura viver os 10 Mandamentos para a paz na família está desenvolvendo, na sua casa, um clima de empatia. Cada mandamento tem um conteúdo forte e importante para ensinar as crianças e a própria família. 

Leia a entrevista na íntegra: 1507 - A importância da empatia na infância (.PDF)

  

 

Dra. Zilda

“Você já pensou que maravilha viver numa casa, numa comunidade, onde todos se entendem, se acolhem, se amam e se perdoam? Isso é possível!”.

Papa Francisco

“Quando não nos comunicamos, ficamos sozinhos. Mas quando vocês dão o melhor que têm dentro de vocês, é muito importante".