Antibiótico é um medicamento capaz de atuar sobre microorganismos mono ou pluricelulares, causadores de infecções. Se as primeiras substâncias descobertas eram produzidas por fungos e bactérias, atualmente os antibióticos são sintetizados em laboratórios farmacêuticos e têm a capacidade de impedir, dificultar ou eliminar o avanço de certos quadros infecciosos.
A descoberta dos antibióticos provocou uma verdadeira revolução na medicina, contribuindo de modo preponderante para a saúde e o aumento da expectativa de vida da população em geral. Seu uso possibilitou o tratamento de doenças que até então eram consideradas de difícil cura, tais como a tuberculose, pneumonia, meningite, sífilis, crupe, gangrena, entre
outras.
A penicilina foi descoberta por Alexander Fleming, em 1928, que reparou que numa determinada cultura de bactérias, contaminada por uma determinada espécie de fungos, as bactérias não se desenvolviam. Alexander Fleming iniciou suas pesquisas em Londres, buscando substâncias capazes de matar ou impedir o crescimento de bactérias nas feridas infectadas dos soldados, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), na qual muitos deles morreram em consequência da falta de tratamento adequado para as infecções provocadas pelos ferimentos profundos ocasionados em combate.
Em 1940, Howard Florey e Ernst Chain conseguiram produzir penicilina com fins terapêuticos em escala industrial, inaugurando um tempo que ficou conhecido pela medicina como “a era dos dos antibióticos”.
Atualmente, os antibióticos são utilizados na luta contra infecções bacterianas. O antibiótico pode ser bactericida, quando elimina a bactéria ou bacteriostático, se interrompe a sua reprodução. Mas é preciso atenção (e aqui vai um alerta): seu uso indiscriminado e sem controle médico faz com que surjam cepas de bactérias resistentes a estes medicamentos.
Existem mais de 5.000 tipos de antibióticos no mercado e centenas de similares, que são fabricados por diversos laboratórios farmacêuticos. Os mais conhecidos são: penicilinas e seus derivados, cefalosporinas, macrolídeos, tetraciclinas e aminoglicosidos.