Viva a VidaPrograma de rádio Viva a Vida 1579 - 27/12/2021 - Ano Novo

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

Final de ano é tempo de celebração, mas também de reflexão e recomeço. Afinal, 2021 foi um período de mudanças, medos, experiências, aprendizagens, desafios e alegrias. Uma coisa é certa: Aprendemos a ter um olhar mais generoso em relação a si próprio e ao próximo, pois é um momento em que precisamos estar presente afetivamente com nossa família e amigos. Necessitamos estar bem, próximos, e ser a base segura de quem precisa.

É hora de receber o Ano Novo com alegria e esperança no coração. Que 2022 seja um ano de transformações com mais união, amor e sentimentos positivos. Por isso, nesta data cheia de significados, trouxemos depoimentos de pessoas especiais que nos deixam mensagens de otimismo para esta nova fase.

"Precisamos como Pastoral da Criança sair de nossas casas, lugares de conforto, e ir ao encontro da pessoa, criança, gestante, família, que o Senhor Deus nos deu de presente para que cuidássemos aqui na terra”, relata a Irmã Ana Soares Pinto.

Acompanhe na entrevista abaixo.

Lady Anne

Irmã Ana Soares Pinto, coordenadora estadual da Pastoral da Criança de Goiás.

ENTREVISTA COM: Irmã Ana Soares Pinto, coordenadora estadual da Pastoral da Criança de Goiás.

Como retomar a vida e a esperança neste ano que se inicia?

Precisamos, neste novo ano que se inicia, usar toda a nossa criatividade e deixar que o Espírito Santo aja em nós, deixar que ele se movimente em nós. Ficamos um bom tempo parados e com isso o cansaço e o desânimo nos acomodou. Mas precisamos como Pastoral da Criança sair de nossas casas, lugares de conforto, e ir ao encontro da pessoa, criança, gestante, família, que o Senhor Deus nos deu de presente para que cuidássemos aqui na terra. Precisamos ter coragem de nos encontrar, de estender este convite para outros nas celebrações da vida, nas comemorações. A comunidade nos fortalece, ela nos une e é por isso que estamos aqui.

Como passar do individualismo para o agir coletivo, comunitário?

Podemos criar redes de solidariedade em nossas comunidades. Procurar apoio em outros organismos para realizarmos ações que promovam mais vida e vida em abundância, como hortas comunitárias, oficinas de artes, oficinas de leitura, oficina de capoeira, hip hop, dentre outras, para assim unir toda a sociedade, desde gestantes, crianças, jovens, idosos nesta missão que é de todos nós. É muito importante voltarmos às visitas domiciliares, com todos os cuidados necessários. Precisamos desse carinho e atenção. Precisamos novamente criar hábitos de visitar e sermos visitados, abrir as portas das nossas casas e dos nossos corações. nimo, que ninguém solte a mão de ninguém.

 

Lady Anne

Irmã Dília Esther Velásquez Rodríguez, líder na paróquia Nossa Senhora do Ó, São Miguel dos Campos e coordenadora diocesana da Pastoral da Criança de Penedo, Estado de Alagoas.

ENTREVISTA COM: Irmã Dília Esther Velásquez Rodríguez, líder na paróquia Nossa Senhora do Ó, São Miguel dos Campos e coordenadora diocesana da Pastoral da Criança de Penedo, Estado de Alagoas.

O dia primeiro do ano é considerado o Dia Mundial da Paz e também o Dia da Fraternidade Universal. Como construir a paz num tempo como esse que estamos vivendo?

A paz deve ser construída a partir de cada um de nós, vivendo o ensinamento que Jesus nos disse: “Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles.” Então, a partir do meu próprio relacionamento comigo mesma, na minha família, na minha comunidade, no meu trabalho e em qualquer outro lugar onde eu possa me encontrar é importantíssimo viver os valores cristãos, os valores éticos e morais no respeito, no diálogo, no acolhimento, daquilo que é diferente de mim. Assim é possível viver em harmonia e em paz como todos nós desejamos.

 

maria raimunda araujo de souza tavares

Maria Raimunda Araújo de Souza Tavares, coordenadora paroquial da Pastoral da Criança da Paróquia Nossa Senhora da Assunção, Município de Mazagão, Estado do Amapá.

ENTREVISTA COM: Maria Raimunda Araújo de Souza Tavares, coordenadora paroquial da Pastoral da Criança da Paróquia Nossa Senhora da Assunção, Município de Mazagão, Estado do Amapá.

Muitos conflitos estão hoje, dentro das casas, nas famílias. Como promover a paz na família?

Sabemos que a vida em família deveria ser um ambiente de paz, mas infelizmente não é, uma recorrente na maioria dos lares. A paz é fruto da justiça e do amor. Na minha opinião, a empatia é o melhor caminho. Colocar-se no lugar do outro, promover o diálogo e a amizade, valorizar o que cada um tem de positivo e administrar os problemas com atitude, respeito e gentileza. Esse é o melhor caminho para promovermos a paz na nossa família.

 

lecir elisabete de oliveira

Lecir Elisabete de Oliveira, coordenadora diocesana da Pastoral da Criança de Cruz Alta, Rio Grande do Sul.

ENTREVISTA COM: Lecir Elisabete de Oliveira, coordenadora diocesana da Pastoral da Criança de Cruz Alta, Rio Grande do Sul.

Diante da realidade da pandemia, como a Pastoral da Criança planeja o ano de 2022?

Eu acredito que diante da realidade da pandemia no mundo, eu penso que como Deus nos fez chegar até aqui, com muita certeza Ele tem para nós uma bela missão, onde possamos continuar a ajudar nossas crianças e suas famílias, pois creio que, para 2022, a pandemia não seja mais o nosso único problema, mas sim que possamos focar nossas energias em coisas boas, como ajudar o desenvolvimento e o crescimento de nossas crianças da Pastoral, porque é nelas que nós precisamos estar focados. São essas crianças que precisam de nós. E se pudermos ajudar, então Deus nos fez chegar até aqui e Ele nos sustenta para que possamos fazer mais ainda pelas nossas crianças. Que Deus nos proteja e proteja nossas crianças. Amém.

 

irma ereni paixao

Irmã Ereni Paixão, coordenadora estadual da Pastoral da Criança do Estado do Amapá.

ENTREVISTA COM: Irmã Ereni Paixão, coordenadora estadual da Pastoral da Criança do Estado do Amapá.

Esta pandemia, além das dores, lutos, problemas econômicos, nos deu também alguns vislumbres, nos abriu algum panorama positivo. Na sua opinião, onde é possível ver algo positivo nessa pandemia?

Então, nessa pandemia, aconteceram muitas coisas boas também, não foram só sombras. Uma delas é o convívio familiar. Nesta pandemia, as pessoas tiveram mais tempo para curtir as suas famílias, para ficar mais em casa e aproveitar de fato para estreitar os laços familiares. Outra coisa bem importante também que aconteceu foi o uso dos meios de comunicação. Os cursos online se multiplicaram e muita gente aproveitou essa oportunidade para estudar, para enriquecer seus conhecimentos. E outra coisa também foi que a família rezou junto, aproveitou para esse crescimento na fé.

 

rosineide correia da silva

Rosineide Correia da Silva, coordenadora de área da Pastoral da Criança da Arquidiocese de Olinda e Recife, Pernambuco.

ENTREVISTA COM: Rosineide Correia da Silva, coordenadora de área da Pastoral da Criança da Arquidiocese de Olinda e Recife, Pernambuco.

O que cada um de nós pode fazer para que 2022 seja verdadeiramente um ano feliz?

A fé faz com que a gente siga na caminhada na busca dos sonhos. Vamos fazer chegar o ano de 2022 assim, nessa fé, nessa caminhada com a família da Pastoral, com as crianças, com os líderes, com os coordenadores, com os apoiadores, para que a gente possa ter um Ano Novo com muita fé, muita esperança de coisa boa. Um ano cheio de luz.

Leia a entrevista na íntegra: 1579 - 27/12/2021 - Ano Novo

 

1616º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis”.

Terminar o ano com a certeza de que as ações promovidas pelas equipes da Pastoral da Criança contribuíram para a mitigação dos efeitos da pandemia. No decorrer, os líderes retornaram as visitas presenciais para atender as famílias, priorizando o distanciamento e o uso da máscara. Essas mudanças são exemplos de que o acompanhamento remoto foi uma possibilidade para a continuidade da atenção às famílias: promover o desenvolvimento das crianças, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida.

 

Dra. Zilda

“A paz começa dentro de cada pessoa e é transmitida aos outros”.

Papa Francisco

“Ter fé não significa estar livre de momentos difíceis, mas ter a força para os enfrentar sabendo que não estamos sozinhos.”