Pastoral da Criança orienta gestantes sobre o pré-natal. Na foto, líder entrega cartela do material educativo ‘Laços de Amor’.Um pré-natal de qualidade e humanizado começa muito antes dos exames e do ultrassom. Ele se constrói, sobretudo, no acolhimento da gestante desde o primeiro contato com o serviço de saúde, no acesso precoce às consultas e na criação de um vínculo com a equipe que vai acompanhá-la ao longo desse período.
A gastroenterite é uma infecção do intestino que provoca sintomas como diarreia, vômitos, febre, dor abdominal e perda de apetite, atingindo principalmente crianças menores de 5 anos, que se desidratam com maior facilidade. A desidratação, consequência mais grave da diarreia e dos vômitos, representa um risco importante à saúde infantil e pode evoluir rapidamente, exigindo atenção imediata das famílias.
Para entender melhor o que é um pré-natal humanizado e conhecer os direitos da gestante, acompanhe o conteúdo completo do Programa Viva a Vida, com informações e orientações de quem atua diretamente na formulação das políticas de saúde no Brasil.
Mariana Seabra
Entrevista com Mariana Seabra, coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Mulheres, no Ministério da Saúde.
O que o médico ou o profissional de saúde precisa avaliar em cada consulta de pré-natal?
Em cada consulta, é necessário avaliar a pressão arterial, o peso, a altura e o estado nutricional da gestante. Também se observa a presença de edemas, que são os inchaços nas pernas ou nos braços, além da altura uterina, que é a medição da barriga para acompanhar a idade gestacional e o desenvolvimento do bebê.
Devem ser avaliados os batimentos cardíacos e os movimentos fetais, bem como sinais de risco, como dor, sangramento ou redução dos movimentos do bebê. Fazem parte da consulta a solicitação de exames, a atualização vacinal e o uso da caderneta da gestante, que é fundamental nesse processo. Além disso, em todas as consultas deve ser feita a classificação do risco gestacional, para identificar precocemente qualquer situação que indique necessidade de acompanhamento especializado.
Programa de rádio Viva a Vida – 1791 – 19/01/2026 - Além do Ultrassom
Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra
Quais são os sinais de alerta a que a gestante precisa estar atenta?
Os principais sinais de alerta incluem sangramento vaginal. Nesse caso, se a unidade básica estiver fechada quando ocorrer, é fundamental procurar um serviço de saúde com atendimento obstétrico. Dor de cabeça intensa ou alterações visuais também são sinais importantes, assim como dor abdominal forte.
Febre na gestação merece atenção, pois gestantes não devem apresentar febre. Perdas vaginais anormais, como excesso de muco ou líquidos, precisam ser avaliadas. Falta de ar ou cansaço intenso também são sinais de alerta. Além disso, após a gestante começar a perceber os movimentos do bebê, qualquer redução desses movimentos deve motivar a busca imediata por atendimento de saúde.
Por que a gestante deve ter sempre junto a caderneta da gestante?
A caderneta da gestante é um guia que reúne todas essas informações e muitas outras. Ela traz orientações detalhadas sobre alimentação, atividade física, posições de parto e o desenvolvimento do bebê em cada fase da gestação.
É um material completo, baseado em evidências científicas, que ajuda a gestante a compreender o que esperar de cada etapa e reforça as práticas de cuidado e de humanização do pré-natal e do parto.
Leia a entrevista na íntegra
1791 - 19/01/2026 - Além do Ultrassom
3º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável
“Saúde e Bem-Estar”
Garantir o acesso à saúde de qualidade e promover o bem-estar para todos, em todas as idades
5º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável
“Igualdade de gênero”.
Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas
Dra. Zilda
“No acompanhamento da gestante mês a mês, através da visita domiciliar, você está melhorando o mundo, pelo benefício que leva à gestante e à criança, na partilha do saber e do amor fraterno”.
Papa Leão XIV
“A maternidade e a paternidade, assim preservadas, não são de forma alguma um fardo para a sociedade, mas sim uma esperança que a fortalece e renova.”
