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Segundo o Artigo 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), os direitos à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária devem ser prioridade a todas as crianças e adolescentes, sem discriminação sendo dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade seus direitos.

No entanto, todas as crianças e adolescentes estão tendo seus direitos respeitados? Em 24 de agosto é comemorado o Dia da Infância, que tal aproveitarmos esta data para conversar mais sobre este assunto?

O Evangelho de hoje é muito lido e refletido pelos líderes da Pastoral da Criança. O encontro entre Maria e Isabel, um encontro entre 2 gestantes, traz muitos pontos de reflexão para nós. Na sua humildade e fiel à vontade do Pai, Maria assumiu a missão de Mãe do Salvador, e não ficou esbanjando orgulho sobre isso.

Entregue ao Espírito Santo, ela se fez serva do Senhor e também do próximo. Nesse espírito é que ela, como serva, correu para ajudar Isabel, sua prima, que precisava do seu auxílio! “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”! exclama Isabel. Isabel, com estas palavras, acolheu Maria em sua casa. Maria, por sua vez, cantou o Magnificat, onde comunica para nós a sua gratidão e seu reconhecimento a Deus.

Com Maria, somos também bem-aventurados, porque acreditamos nas promessas do Senhor e cheios do Espírito Santo sentimos a presença de Jesus que nos motiva a ir ao encontro de tantas gestantes que, como Isabel, estão à nossa espera.

É fundamental que as necessidades da criança com diferença no funcionamento de seu organismo sejam atendidas e respeitadas e para que isso aconteça precisamos unir e somar esforços para a verdadeira inclusão. É necessário também conhecermos os direitos da criança e adolescente com necessidades especiais e formarmos redes de apoio junto às famílias.

Esse é um tema que precisa ser discutido com todos nas comunidades, a luta não é só das famílias, mas de todos nós, reivindicando um tratamento e acompanhamento adequados em tudo o que as crianças necessitam para seu bem-estar e desenvolvimento.

O Ministério da Saúde afirma que a cobertura vacinal vem apresentando resultados abaixo da meta nos últimos anos. Algumas doenças que foram consideradas erradicadas reapareceram, como o sarampo e a paralisia infantil. Essas doenças podem ser contraídas facilmente caso a criança não esteja vacinada.

Para que todas as crianças fiquem protegidas, elas devem ser vacinadas conforme esquema de rotina e na campanha nacional anual. Para isso, o Ministério da Saúde iniciou dia 08 de agosto de 2022 a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação.