epicovid

O estudo EPICOVID19-BR, que mapeia a epidemiologia do coronavírus no Brasil, concluiu as três fases previstas no cronograma original. A primeira fase foi realizada entre os dias 14 e 21 de maio, totalizando 25.025 entrevistas e testes. A segunda fase realizou-se entre os dias 04 e 07 de junho, tendo sido conduzidas 31.165 entrevistas e testes. A terceira fase ocorreu entre os dias 21 e 24 de junho, totalizando 33.207 entrevistas e testes. Somando as três fases da pesquisa, trata-se do estudo epidemiológico com maior número de indivíduos testados do mundo para o coronavírus, com uma amostra total de 89.397 pessoas entrevistadas e testadas.

 

O estudo é realizado em 133 cidades, espalhadas por todos os estados do Brasil. Na primeira fase, foi possível completar 200 ou mais das 250 entrevistas e testes previstas em 90 das 133 cidades. Na segunda fase, 200 ou mais entrevistas e testes foram obtidos em 120 das 133 cidades. Na terceira fase, foi possível realizar 200 ou mais entrevistas e testes em todas as 133 cidades participantes da pesquisa.

mapa

O EPICOVID19-BR é um estudo coordenado pelo Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas. O financiamento para a pesquisa foi do Ministério da Saúde. O estudo contou também com apoio do Instituto Serrapilheira, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), da Pastoral da Criança, e contou com doação do programa da JBS Fazer o Bem Faz Bem. A coleta de dados foi de responsabilidade do IBOPE Inteligência.

A pesquisa traz resposta a dez questões científicas relevantes sobre o coronavírus no Brasil:

1) Qual a proporção da população com anticorpos para o novo coronavírus, ou seja, que tem ou já tiveram contato com o vírus?

2) Qual a velocidade de expansão do coronavírus, por meio da comparação das fases 1, 2 e 3, intercaladas por duas semanas entre si?

3) Qual a proporção das pessoas com anticorpos que não apresentaram nenhum sintoma?

4) Entre as pessoas com anticorpos, e que apresentaram sintomas, quais foram os sintomas mais frequentes?

5) Qual a letalidade da infecção, ou seja, entre o total de pessoas infectadas pelo vírus, qual proporção acaba indo a óbito?

6) Quais as diferenças na evolução do coronavírus entre as regiões do Brasil?

7) Há maior proporção de pessoas com anticorpos em subgrupos de sexo, idade, cor da pele e nível socioeconômico?

8) Qual a diferença entre o número de casos notificados nos sistemas de vigilância e o total de pessoas com anticorpos estimado pela pesquisa?

9) Em havendo uma pessoa positiva no domicílio, qual o percentual de coabitantes que também terá um resultado positivo para o coronavírus?

10) Qual o grau de adesão da população brasileira às recomendações de distanciamento social e como esse percentual muda ao longo do tempo?

1) Qual a proporção da população com anticorpos para o novo coronavírus, ou seja, que tem ou já tiveram contato com o vírus?
2) Qual a velocidade de expansão do coronavírus, por meio da comparação das fases 1, 2 e 3, intercaladas por duas semanas entre si?

Para fins de análise da evolução da proporção da população com anticorpos para o coronavírus, foram analisados os dados das 83 cidades nas quais foi possível obter 200 ou mais entrevistas e testes em todas as três fases da pesquisa. No conjunto dessas cidades, já levando em consideração a taxa de falsos positivos e falsos negativos do teste rápido utilizado, o percentual da população com anticorpos foi de 1,9% (1,7% a 2,1% pela margem de erro) na primeira fase, 3,1% (2,8% a 3,4% pela margem de erro) na segunda fase e 3,8% (3,5% a 4,2% pela margem de erro) na terceira fase da pesquisa. O aumento da primeira para a segunda fase foi de 53% e da segunda para a terceira fase foi de 23%.

prevalencia1

3) Qual a proporção das pessoas com anticorpos que não apresentaram nenhum sintoma?
4) Entre as pessoas com anticorpos, e que apresentaram sintomas, quais foram os sintomas mais frequentes?

Somadas as três fases da pesquisa, foram identificadas 2.064 pessoas com anticorpos, significando que tem ou já tiveram infecção pelo coronavírus. Dessas, apenas 9% não relataram qualquer sintoma, sendo classificadas como assintomáticas. Entre as pessoas que relataram sintomas, os cinco que foram relatados por mais da metade das pessoas com anticorpos foram: febre, tosse, alteração de olfato/paladar, dor no corpo e dor de cabeça.

grafico1

5) Qual a letalidade da infecção, ou seja, entre o total de pessoas infectadas pelo vírus, qual proporção acaba indo a óbito?

A letalidade da infecção pelo coronavírus foi calculada pela divisão do número de óbitos pelo número de infectados. Os óbitos por COVID-19 foram obtidos de estatísticas oficiais no dia 20 de junho, nas 133 cidades incluídas na pesquisa. O número de infectados foi calculado pela proporção de pessoas com resultado positivo no teste (com correção para validade do teste e delineamento amostral) nas cidades, multiplicado pela soma da população das 133 cidades. Esse cálculo resultou numa letalidade de 1,15%, podendo variar de 1,05% a 1,25% pela margem de erro. Em resumo, de cada 100 pessoas que têm o vírus, uma acaba indo a óbito.

6) Quais as diferenças na evolução do coronavírus entre as regiões do Brasil?

As diferenças por regiões foram marcantes. Na primeira fase, de 14 a 21 de maio, nenhuma região do Brasil, exceto o Norte, apresentava percentual da população com anticorpos superior a 1%. Nas fases subsequentes, o Norte manteve os percentuais mais elevados, mas chamou atenção o crescimento acelerado no Nordeste, e tendências de crescimento também no Sudeste e no Centro-Oeste. Por outro lado, na Região Norte, não houve diferenças entre os resultados da segunda e da terceira fases da pesquisa, indicando uma possível desaceleração da pandemia naquela região.

grafico2

7) Há maior proporção de pessoas com anticorpos em subgrupos de sexo, idade, cor da pele e nível socioeconômico?

O percentual da população com anticorpos não diferiu entre homens e mulheres em nenhuma das fases da pesquisa. Da mesma forma, não foi observada uma tendência nítida por idade, confirmando que o risco de infecção não depende da idade. Deve-se ressaltar, no entanto, que embora não haja diferença no risco de contrair a infecção entre homens e mulheres ou por grupos de idade, a severidade da COVID-19 tende a ser maior nos grupos etários mais avançados, conforme a literatura.

grafico3

grafico4

Em relação ao nível socioeconômico, nas três fases da pesquisa, houve uma tendência linear de maior proporção da população com anticorpos conforme diminui o nível socioeconômico. Além disso, a diferença entre os 20% mais pobres e os 20% mais ricos aumentou de 1,1 ponto percentual na primeira fase, para 2,0 pontos percentuais na segunda fase e 2,3 pontos percentuais na terceira fase.

grafico5

Em relação à cor da pele autorrelatada, houve maior proporção com anticorpos entre as populações indígenas em comparação aos demais grupos étnicos. A população que se autodeclarou branca foi a que apresentou menor proporção de exposição ao vírus. Ressalte-se que o estudo não incluiu populações aldeadas.

tabela1

8) Qual a diferença entre o número de casos notificados nos sistemas de vigilância e o total de pessoas com anticorpos estimado pela pesquisa?

A diferença entre o número de casos notificados e o número de pessoas com anticorpos estimado pela pesquisa manteve-se estável ao longo das três fases do estudo. Na primeira fase, a magnitude dessa diferença foi de 7x, tendo variado levemente para 6x na segunda e na terceira fases do estudo. Em cada fase, esse cálculo foi obtido da seguinte forma: divisão do número estimado de pessoas com anticorpos nas cidades pelo número de casos notificados nas mesmas cidades no dia imediatamente anterior ao início da coleta de dados.

9) Em havendo uma pessoa positiva no domicílio, qual o percentual de coabitantes que também terá um resultado positivo para o coronavírus?

A pesquisa testou todos os moradores das casas nas quais a pessoa sorteada para o estudo teve um teste positivo. No somatório das três fases da pesquisa, foram testadas 2.583 pessoas, das quais 39% tiveram testes positivos.

grafico6

10) Qual o grau de adesão da população brasileira às recomendações de distanciamento social e como esse percentual muda ao longo do tempo?

O EPICOVID19-BR também avaliou a adesão da população as recomendações de distanciamento social. O percentual das pessoas que relatou sair de casa diariamente aumentou de 20,2% na fase 1 (14-21 de março) para 23,2% na fase 2 (04 a 07 de junho) e para 26,2% na fase 3 (21 a 24 de junho). No outro extremo, o percentual de pessoas que relatou ficar em cada todo o tempo diminuiu de 23,1% na fase 1 para 20,5% na fase 2 e para 18,9% na fase 3.

grafico7

A tabela ao final do arquivo apresenta os resultados descritivos dos testes realizados nas três fases da pesquisa. São apresentados: (a) o número de testes realizados, por fase, em cada cidade; (b) o número de testes positivos, em cada fase e cidade; (c) o percentual bruto da população com anticorpos, resultado da simples divisão do número de positivos pelo número de testados; (d) o percentual da população com anticorpos, levando em consideração os indicadores de validade (sensibilidade e especificidade) do teste rápido utilizado.

 

UF

Município

Número de entrevistas

Número de testes positivos

Prevalência bruta (%)

Prevalência corrigida (%)

Fase 1

Fase 2

Fase 3

Fase 1

Fase 2

Fase 3

Fase 1

Fase 2

Fase 3

Fase 1

Fase 2

Fase 3

RO

JI-PARANÁ

250

250

250

0

2

0

0,0%

0,8%

0,0%

0,0%

0,9%

0,0%

RO

PORTO VELHO

173

250

250

1

7

16

0,6%

2,8%

6,4%

0,6%

3,2%

7,5%

AC

CRUZEIRO DO SUL

250

250

250

1

33

28

0,4%

13,2%

11,2%

0,4%

15,5%

13,2%

AC

RIO BRANCO

250

250

250

12

10

9

4,8%

4,0%

3,6%

5,6%

4,7%

4,2%

AM

LÁBREA

250

250

250

0

8

17

0,0%

3,2%

6,8%

0,0%

3,7%

8,0%

AM

MANAUS

250

250

250

27

31

17

10,8%

12,4%

6,8%

12,7%

14,6%

8,0%

AM

PARINTINS

250

250

250

11

24

26

4,4%

9,6%

10,4%

5,1%

11,3%

12,2%

AM

TEFÉ

250

250

250

42

43

37

16,8%

17,2%

14,8%

19,8%

20,2%

17,4%

RR

BOA VISTA

250

250

250

10

54

48

4,0%

21,6%

19,2%

4,7%

25,4%

22,6%

RR

RORAINÓPOLIS

151

250

250

1

22

10

0,7%

8,8%

4,0%

0,7%

10,3%

4,7%

PA

ALTAMIRA

232

250

250

1

6

10

0,4%

2,4%

4,0%

0,5%

2,8%

4,7%

PA

BELÉM

247

250

250

32

36

11

13,0%

14,4%

4,4%

15,2%

16,9%

5,1%

PA

BREVES

250

250

250

53

26

20

21,2%

10,4%

8,0%

25,0%

12,2%

9,4%

PA

CASTANHAL

250

250

250

33

23

15

13,2%

9,2%

6,0%

15,5%

10,8%

7,0%

PA

MARABÁ

250

250

250

18

22

15

7,2%

8,8%

6,0%

8,4%

10,3%

7,0%

PA

REDENÇÃO

250

250

250

0

3

5

0,0%

1,2%

2,0%

0,0%

1,4%

2,3%

PA

SANTARÉM

34

250

250

1

23

38

2,9%

9,2%

15,2%

3,4%

10,8%

17,9%

AP

MACAPÁ

250

250

250

21

32

31

8,4%

12,8%

12,4%

9,9%

15,0%

14,6%

AP

OIAPOQUE

250

250

250

8

11

12

3,2%

4,4%

4,8%

3,7%

5,1%

5,6%

TO

ARAGUAÍNA

238

200

250

0

2

8

0,0%

1,0%

3,2%

0,0%

1,1%

3,7%

TO

GURUPI

250

250

250

0

0

1

0,0%

0,0%

0,4%

0,0%

0,0%

0,4%

TO

PALMAS

243

250

250

0

1

0

0,0%

0,4%

0,0%

0,0%

0,4%

0,0%

MA

BACABAL

250

250

250

2

10

24

0,8%

4,0%

9,6%

0,9%

4,7%

11,3%

MA

CAXIAS

250

250

250

0

1

13

0,0%

0,4%

5,2%

0,0%

0,4%

6,1%

UF

Município

Número de entrevistas

Número de testes positivos

Prevalência bruta (%)

Prevalência corrigida (%)

Fase 1

Fase 2

Fase 3

Fase 1

Fase 2

Fase 3

Fase 1

Fase 2

Fase 3

Fase 1

Fase 2

Fase 3

MA

IMPERATRIZ

41

250

250

0

35

31

0,0%

14,0%

12,4%

0,0%

16,5%

14,6%

MA

PRESIDENTE DUTRA

250

250

250

1

18

23

0,4%

7,2%

9,2%

0,4%

8,4%

10,8%

MA

SÃO LUÍS

103

232

250

1

13

13

1,0%

5,6%

5,2%

1,1%

6,6%

6,1%

PI

CORRENTE

250

250

250

0

0

0

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

PI

FLORIANO

239

250

250

0

0

0

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

PI

PARNAÍBA

250

250

250

0

12

28

0,0%

4,8%

11,2%

0,0%

5,6%

13,2%

PI

PICOS

0

250

250

0

1

6

-

0,4%

2,4%

-

0,4%

2,8%

PI

SÃO RAIMUNDO NONATO

247

250

250

0

0

0

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

PI

TERESINA

250

250

250

1

3

21

0,4%

1,2%

8,4%

0,4%

1,4%

9,9%

CE

CRATEÚS

247

250

250

2

2

10

0,8%

0,8%

4,0%

0,9%

0,9%

4,7%

CE

FORTALEZA

225

226

250

17

30

43

7,6%

13,3%

17,2%

8,9%

15,6%

20,2%

CE

IGUATU

9

250

250

0

2

5

0,0%

0,8%

2,0%

0,0%

0,9%

2,3%

CE

JUAZEIRO DO NORTE

106

250

250

0

3

15

0,0%

1,2%

6,0%

0,0%

1,4%

7,0%

CE

QUIXADÁ

245

250

250

0

3

19

0,0%

1,2%

7,6%

0,0%

1,4%

8,9%

CE

SOBRAL

232

176

250

4

33

56

1,7%

18,8%

22,4%

2,0%

22,1%

26,4%

RN

CAICÓ

5

250

250

0

0

5

0,0%

0,0%

2,0%

0,0%

0,0%

2,3%

RN

MOSSORÓ

138

112

250

4

6

12

2,9%

5,4%

4,8%

3,4%

6,3%

5,6%

RN

NATAL

229

241

250

2

7

13

0,9%

2,9%

5,2%

1,0%

3,4%

6,1%

PB

SOUSA

11

250

250

0

2

0

0,0%

0,8%

0,0%

0,0%

0,9%

0,0%

PB

CAMPINA GRANDE

39

250

250

0

14

3

0,0%

5,6%

1,2%

0,0%

6,6%

1,4%

PB

JOÃO PESSOA

180

250

250

0

13

6

0,0%

5,2%

2,4%

0,0%

6,1%

2,8%

PB

PATOS

42

250

250

0

3

9

0,0%

1,2%

3,6%

0,0%

1,4%

4,2%

PE

CARUARU

39

222

250

0

4

2

0,0%

1,8%

0,8%

0,0%

2,1%

0,9%

PE

PETROLINA

66

250

250

0

0

0

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

UF

Município

Número de entrevistas

Número de testes positivos

Prevalência bruta (%)

Prevalência corrigida (%)

Fase 1

Fase 2

Fase 3

Fase 1

Fase 2

Fase 3

Fase 1

Fase 2

Fase 3

Fase 1

Fase 2

Fase 3

PE

RECIFE

240

220

250

7

6

3

2,9%

2,7%

1,2%

3,4%

3,2%

1,4%

PE

SERRA TALHADA

26

250

250

0

2

1

0,0%

0,8%

0,4%

0,0%

0,9%

0,4%

AL

ARAPIRACA

223

250

250

0

6

11

0,0%

2,4%

4,4%

0,0%

2,8%

5,1%

AL

MACEIÓ

234

250

250

3

26

34

1,3%

10,4%

13,6%

1,5%

12,2%

16,0%

SE

ARACAJU

250

250

246

1

2

8

0,4%

0,8%

3,3%

0,4%

0,9%

3,8%

SE

ITABAIANA

250

250

250

0

3

6

0,0%

1,2%

2,4%

0,0%

1,4%

2,8%

BA

BARREIRAS

250

250

250

0

0

1

0,0%

0,0%

0,4%

0,0%

0,0%

0,4%

BA

FEIRA DE SANTANA

66

208

250

1

1

5

1,5%

0,5%

2,0%

1,7%

0,5%

2,3%

BA

GUANAMBI

245

250

250

0

0

0

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

BA

ITABUNA

60

200

250

0

1

8

0,0%

0,5%

3,2%

0,0%

0,5%

3,7%

BA

IRECÊ

41

250

250

0

0

0

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

BA

JUAZEIRO

250

250

250

0

0

10

0,0%

0,0%

4,0%

0,0%

0,0%

4,7%

BA

PAULO AFONSO

66

250

211

0

1

2

0,0%

0,4%

0,9%

0,0%

0,4%

1,1%

BA

SALVADOR

250

215

250

0

10

8

0,0%

4,7%

3,2%

0,0%

5,4%

3,7%

BA

SANTO ANTÔNIO DE JESUS

86

0

250

0

0

3

0,0%

-

1,2%

0,0%

-

1,4%

BA

VITÓRIA DA CONQUISTA

86

250

250

0

0

0

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

MG

BARBACENA

56

250

250

0

0

0

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

MG

BELO HORIZONTE

168

250

250

0

0

2

0,0%

0,0%

0,8%

0,0%

0,0%

0,9%

MG

DIVINÓPOLIS

16

250

250

0

0

0

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

MG

GOVERNADOR VALADARES

34

189

250

0

1

2

0,0%

0,5%

0,8%

0,0%

0,6%

0,9%

MG

IPATINGA

82

224

250

0

0

1

0,0%

0,0%

0,4%

0,0%

0,0%

0,4%

MG

JUIZ DE FORA

250

250

250

1

0

0

0,4%

0,0%

0,0%

0,4%

0,0%

0,0%

MG

MONTES CLAROS

250

250

250

0

0

0

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

MG

PATOS DE MINAS

250

250

250

1

0

0

0,4%

0,0%

0,0%

0,4%

0,0%

0,0%

UF

Município

Número de entrevistas

Número de testes positivos

Prevalência bruta (%)

Prevalência corrigida (%)

Fase 1

Fase 2

Fase 3

Fase 1

Fase 2

Fase 3

Fase 1

Fase 2

Fase 3

Fase 1

Fase 2

Fase 3

MG

POUSO ALEGRE

250

250

250

0

0

2

0,0%

0,0%

0,8%

0,0%

0,0%

0,9%

MG

TEÓFILO OTONI

242

250

250

1

2

5

0,4%

0,8%

2,0%

0,4%

0,9%

2,3%

MG

UBERABA

250

250

250

0

0

1

0,0%

0,0%

0,4%

0,0%

0,0%

0,4%

MG

UBERLÂNDIA

235

250

250

0

0

1

0,0%

0,0%

0,4%

0,0%

0,0%

0,4%

MG

VARGINHA

245

250

250

0

0

1

0,0%

0,0%

0,4%

0,0%

0,0%

0,4%

ES

CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM

250

250

250

0

3

7

0,0%

1,2%

2,8%

0,0%

1,4%

3,2%

ES

COLATINA

222

250

250

0

2

4

0,0%

0,8%

1,6%

0,0%

0,9%

1,8%

ES

SÃO MATEUS

24

250

250

0

0

3

0,0%

0,0%

1,2%

0,0%

0,0%

1,4%

ES

VITÓRIA

250

250

250

3

7

10

1,2%

2,8%

4,0%

1,4%

3,2%

4,7%

RJ

CAMPOS DOS GOYTACAZES

21

189

250

0

2

4

0,0%

1,1%

1,6%

0,0%

1,2%

1,8%

RJ

MACAÉ

156

206

250

1

1

1

0,6%

0,5%

0,4%

0,7%

0,5%

0,4%

RJ

PETRÓPOLIS

239

250

250

1

1

0

0,4%

0,4%

0,0%

0,4%

0,4%

0,0%

RJ

RIO DE JANEIRO

243

250

250

5

16

22

2,1%

6,4%

8,8%

2,4%

7,5%

10,3%

RJ

VOLTA REDONDA

207

250

250

0

1

2

0,0%

0,4%

0,8%

0,0%

0,4%

0,9%

SP

ARAÇATUBA

190

250

250

0

1

2

0,0%

0,4%

0,8%

0,0%

0,4%

0,9%

SP

ARARAQUARA

121

247

250

0

0

1

0,0%

0,0%

0,4%

0,0%

0,0%

0,4%

SP

BAURU

225

250

250

0

1

0

0,0%

0,4%

0,0%

0,0%

0,4%

0,0%

SP

CAMPINAS

237

250

250

2

1

4

0,8%

0,4%

1,6%

0,9%

0,4%

1,8%

SP

MARÍLIA

229

250

250

0

0

0

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

SP

PRESIDENTE PRUDENTE

116

250

250

0

0

1

0,0%

0,0%

0,4%

0,0%

0,0%

0,4%

SP

RIBEIRÃO PRETO

239

250

250

1

0

1

0,4%

0,0%

0,4%

0,4%

0,0%

0,4%

SP

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

239

94

250

0

0

1

0,0%

0,0%

0,4%

0,0%

0,0%

0,4%

SP

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

51

170

250

0

0

0

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

SP

SÃO PAULO

212

250

250

6

5

3

2,8%

2,0%

1,2%

3,3%

2,3%

1,4%

UF

Município

Número de entrevistas

Número de testes positivos

Prevalência bruta (%)

Prevalência corrigida (%)

Fase 1

Fase 2

Fase 3

Fase 1

Fase 2

Fase 3

Fase 1

Fase 2

Fase 3

Fase 1

Fase 2

Fase 3

SP

SOROCABA

39

210

250

0

1

1

0,0%

0,5%

0,4%

0,0%

0,5%

0,4%

PR

CASCAVEL

248

250

250

1

0

10

0,4%

0,0%

4,0%

0,4%

0,0%

4,7%

PR

CURITIBA

217

123

250

0

0

1

0,0%

0,0%

0,4%

0,0%

0,0%

0,4%

PR

GUARAPUAVA

250

250

250

0

0

0

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

PR

LONDRINA

244

111

250

0

0

0

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

PR

MARINGÁ

250

126

250

0

0

0

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

PR

PONTA GROSSA

250

234

250

4

0

0

1,6%

0,0%

0,0%

1,8%

0,0%

0,0%

SC

BLUMENAU

232

239

250

0

1

0

0,0%

0,4%

0,0%

0,0%

0,4%

0,0%

SC

CAÇADOR

192

250

250

0

0

0

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

SC

CHAPECÓ

250

250

250

0

0

3

0,0%

0,0%

1,2%

0,0%

0,0%

1,4%

SC

CRICIÚMA

250

185

250

0

0

1

0,0%

0,0%

0,4%

0,0%

0,0%

0,4%

SC

FLORIANÓPOLIS

223

205

250

1

0

0

0,4%

0,0%

0,0%

0,5%

0,0%

0,0%

SC

JOINVILLE

250

250

250

0

0

2

0,0%

0,0%

0,8%

0,0%

0,0%

0,9%

SC

LAGES

234

215

250

0

0

0

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

RS

CAXIAS DO SUL

250

250

250

0

0

0

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

RS

IJUÍ

240

176

250

0

1

0

0,0%

0,6%

0,0%

0,0%

0,6%

0,0%

RS

PASSO FUNDO

250

233

250

1

1

3

0,4%

0,4%

1,2%

0,4%

0,4%

1,4%

RS

PELOTAS

247

250

250

0

0

0

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

RS

PORTO ALEGRE

248

230

250

0

0

0

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

RS

SANTA CRUZ DO SUL

250

250

250

0

0

0

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

RS

SANTA MARIA

250

242

250

0

0

0

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

RS

URUGUAIANA

250

250

250

0

0

1

0,0%

0,0%

0,4%

0,0%

0,0%

0,4%

MS

CAMPO GRANDE

113

203

250

0

0

1

0,0%

0,0%

0,4%

0,0%

0,0%

0,4%

MS

CORUMBÁ

250

250

250

0

0

2

0,0%

0,0%

0,8%

0,0%

0,0%

0,9%

UF

Município

Número de entrevistas

Número de testes positivos

Prevalência bruta (%)

Prevalência corrigida (%)

Fase 1

Fase 2

Fase 3

Fase 1

Fase 2

Fase 3

Fase 1

Fase 2

Fase 3

Fase 1

Fase 2

Fase 3

MS

DOURADOS

243

250

250

0

1

3

0,0%

0,4%

1,2%

0,0%

0,4%

1,4%

MT

BARRA DO GARÇAS

7

250

250

0

1

2

0,0%

0,4%

0,8%

0,0%

0,4%

0,9%

MT

CÁCERES

208

215

250

0

0

0

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

MT

CUIABÁ

86

250

250

0

3

2

0,0%

1,2%

0,8%

0,0%

1,4%

0,9%

MT

RONDONÓPOLIS

4

147

250

0

2

0

0,0%

1,4%

0,0%

0,0%

1,5%

0,0%

MT

SINOP

22

250

250

0

0

3

0,0%

0,0%

1,2%

0,0%

0,0%

1,4%

GO

LUZIÂNIA

177

250

250

0

3

6

0,0%

1,2%

2,4%

0,0%

1,4%

2,8%

GO

GOIÂNIA

235

250

250

0

0

3

0,0%

0,0%

1,2%

0,0%

0,0%

1,4%

GO

IPORÁ

250

250

250

0

0

1

0,0%

0,0%

0,4%

0,0%

0,0%

0,4%

GO

ITUMBIARA

241

250

250

0

0

1

0,0%

0,0%

0,4%

0,0%

0,0%

0,4%

GO

PORANGATU

200

250

250

0

0

0

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

GO

RIO VERDE

202

250

250

0

1

4

0,0%

0,4%

1,6%

0,0%

0,4%

1,8%

DF

BRASÍLIA

240

250

250

0

2

2

0,0%

0,8%

0,8%

0,0%

0,9%

0,9%

 

 Fonte: Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

 Pelotas, 02 de julho de 2020

 

Release fase 1 - PDF

Release fase 2 - PDF

Epicovid - Apresentação - PDF

  

A interpretação dos resultados aqui apresentados é de responsabilidade da equipe científica do projeto, e não necessariamente reflete a posição do Ministério da Saúde.