Antes de iniciar a alfabetização, é importante que de acordo com o desenvolvimento da criança, desde o nascimento, se adquira habilidades necessárias para quando chegar nessa fase.
Não basta apenas conhecer as letras do alfabeto e os números, é preciso aprender a distinguir os sons das letras, a sequência desses sons, reconhecer rimas, por exemplo.
Há um alerta dos impactos da pandemia no ensino brasileiro. Segundo nota técnica mais recente do Todos Pela Educação, entre 2019 e 2021, houve um aumento de 66,3% no número de crianças de 6 e 7 anos de idade que não sabiam ler e escrever. Passando de 1,4 milhão em 2019 para 2,4 milhões em 2021.
Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o processo de alfabetização infantil deve se iniciar no 1º ano do ensino fundamental, por volta dos 6 anos de idade. E espera-se que as crianças já devem possuir habilidades relacionadas à leitura e escrita ao final do 2º ano do ensino fundamental.
O que se aprende na “primeira infância”, que vai até os 6 anos, gera impactos profundos em toda a sua vida adulta. Por isso, precisamos proporcionar um ambiente seguro e estimulante para a criança aprender, de estímulos positivos e brincadeiras para que se torne um adulto consciente e inteligente.
O apoio e o envolvimento dos pais e a contribuição da comunidade são fundamentais para que isso aconteça. Ao celebrarmos o Dia Mundial da Alfabetização, quero saudar a todos aqueles que, ao alfabetizar as crianças e adultos, acendem uma luz que facilita o acesso à saúde, à informação, ao mercado de trabalho e às condições mais dignas de vida.
Esta data foi instituída em 1966 pela UNESCO, órgão vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU) e tem o objetivo de destacar assuntos e questões ligados à alfabetização e de pensar meios de se combater o analfabetismo no mundo todo.
É muito importante a conscientização e a busca de soluções para que a alfabetização chegue a todos e gere melhor qualidade de vida e oportunidades.
