Esta parábola não é uma exaltação à eficiência, à meritocracia, mas é uma chamada de
atenção à comunidade cristã que é morna, sem iniciativa, acomodada com aquilo que faz, amedrontada diante das mudanças e dos novos desafios da sociedade. Também não é um convite ao ativismo. Significa que Deus nos deu uma missão de multiplicar os dons que deu a cada um. Com equilíbrio e prudência, devemos colocar em prática nossos talentos, especialmente em prol do bem comum.
Diante de uma perda, cada criança pode apresentar reações diferentes. Por isso é preciso que os pais ou os adultos responsáveis fiquem atentos às atitudes das crianças. Quando a criança chora ou grita, por exemplo, os pais podem orientar dizendo: “eu sei que é muito, muito triste. É difícil entender tudo isso."
A frustração pode aparecer como um sentimento de fracasso, mas também de aprendizado. Por isso, a criança precisa passar por situações de perda, como por exemplo: perder o jogo para um colega, dar oportunidade para outra brincadeira que não é a sua preferida, receber uma nota baixa na escola, não comprar o chocolate que tanto gosta etc. Perder é essencial para a sua formação e o desenvolvimento das habilidades emocionais e sociais.
É muito importante a família ouvir os sentimentos da criança e ficar atenta às atitudes em relação às perdas. É preciso escutar, falar frases curtas, com calma, e usar palavras de ânimo e aconchego. A criança precisa sentir que é amada e que na sua família tem um lugar especial para ela.