A obesidade infantil tem aumentado muito nos últimos anos. Diversos são os fatos que contribuem para isso. Por exemplo, muitos pais que passaram necessidades na infância, querem compensar isso através de um excesso na alimentação, para garantir que seus filhos não passem o mesmo que eles.

Outro fator está no tipo de alimentação que as crianças recebem hoje, como esses lanches e salgadinhos que a propaganda mostra na TV. Também precisamos lembrar que está se tornando muito comum as crianças brincarem menos, gastarem pouca energia física, e passarem horas diante da TV e do computador consumindo bolachas, doces e refrigerantes. 

“As famílias devem criar condições favoráveis para
o crescimento harmônico e pleno dos filhos.” (Papa Francisco)

Foto: Acervo da Pastoral da Criança 

A obesidade infantil é uma realidade em nosso meio e a forma como alimentamos nossas crianças influencia diretamente esse panorama. Segundo dados da última Pesquisa de Orçamento Familiar (2017-2018), cujos resultados foram divulgados em meados de agosto, a alimentação da população brasileira perdeu qualidade nutricional em 10 anos. Houve queda no consumo de arroz, feijão, frutas, verduras e legumes e aumento de produtos ultraprocessados, como salgadinhos e biscoitos.

Essa situação é bastante preocupante, pois o consumo em excesso de alimentos ultraprocessados está associado ao maior risco de doenças crônicas como obesidade, hipertensão, diabetes e problemas no coração.

Cozinhar em casa, além de ser muito mais saudável e delicioso também é uma das formas de economia e aproveitamento de alimentos.

Que tal então experimentar nesse final de semana a receita enviada pela Regina AP Cirilo Bulhois, da Paróquia São Francisco de Paula, da Diocese de Presidente Prudente (SP)?