A população do Brasil tem mais um motivo para combater o mosquito do Aedes aegypti. O mosquito transmissor da Dengue também é um dos responsáveis pela transmissão da Febre Chikungunya, um vírus que já causou epidemias na Ásia, África, Europa e Caribe. Segundo dados do Ministério da Saúde, até o dia 25 de outubro deste ano, foram registrados 824 casos no país nos estados do Amapá, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Bahia.
Além do Aedes aegypti, o Aedes albopictus também é capaz de transmitir o vírus. Não existe vacina para combater a Chikungunya, a única maneira de evitar a doença é impedir a reprodução dos mosquitos. Por este motivo, o Ministério da Saúde indica que o mais importante é evitar os criadouros dos mosquitos que podem transmitir a doença, já que essa medida previne tanto a ocorrência de surtos de dengue como de Chikungunya.
Sintomas e tratamento
Com sintomas parecidos com o da dengue – febre, manchas no corpo, dores nos músculos e articulações e dor de cabeça extrema, na Febre Chikungunya o que se destaca são as fortes dores nas articulações, que incham e dificultam qualquer movimento. Os sintomas duram de três a dez dias. Crianças e idosos são os que apresentam mais suscetíveis aos sintomas da doença.
Chikungunya em swahili, um dos idiomas da Tanzânia, significa "aqueles que se dobram" e faz referência à postura que alguns doentes ficam após a manifestação da doença. Não existe um tratamento específico para Chikungunya. Os sintomas são tratados com medicação para a febre e antiinflamatórios. Assim como acontece com a dengue, não é recomendado usar o ácido acetil salicílico (AAS) devido ao risco de hemorragia. Qualquer caso suspeito deve imediatamente ser notificado ao serviço de saúde local.
A partir do dia 15 de novembro, o Ministério da Saúde inicia uma campanha de combate ao mosquito Aedes. Assista aqui a notícia sobre a campanha.