Foto: Acervo da Pastoral da Criança
A mulher é um símbolo sagrado, imagem e exemplo de amor, esperança e perseverança. Celebramos em 8 de março, o Dia Internacional da Mulher, data que relembra as grandes conquistas realizadas pelas mulheres ao longo da história e nos leva a refletir sobre a construção de uma sociedade mais justa e fraterna.
Maria Beatriz Borges, coordenadora da Pastoral da Criança na Diocese de Sete Lagoas (MG), é voluntária da Pastoral da Criança há 16 anos. Seu exemplo foi a motivação para que suas duas filhas se tornassem mulheres fortes e seguissem o caminho da mãe como líderes da Pastoral: “Elas eram bem pequenininhas quando comecei na Pastoral da Criança. Desde criança, eu sempre fui muito voltada para esse lado da missão, de querer ajudar e de fazer algo pelas outras pessoas. Quando eu entrei na Pastoral, me senti muito tocada, pois essa é uma missão de fé, vida e transformação. Por esse ser um trabalho que eu faço feliz, que não me cansa, elas foram se aproximando, se interessando e perceberam que a gente precisa fazer alguma coisa pelo próximo. Eu fui a motivação para elas se tornarem voluntárias e isso me alegra muito!”
Dra. Zilda
“Reconhecendo e desenvolvendo a sua capacidade de amor e, portanto, de transformação, a Pastoral da Criança deposita na mulher a confiança da mudança e que ela seja a grande agente de sua promoção e da sua família”.
Papa Francisco
“Ainda é preciso ampliar os espaços para uma presença feminina mais incisiva na Igreja. Porque o gênio feminino é necessário em todas as expressões da vida social; por isso deve ser garantida a presença das mulheres também no âmbito do trabalho, e nos vários lugares onde se tomam as decisões importantes, tanto na Igreja como nas estruturas sociais”.
“Durante esses anos, eu vi várias histórias como a minha e testemunhos de outras mulheres que se encontraram nesta missão. Muitas só ficavam em casa, estavam com depressão e até mesmo com algo mais sério. E a Pastoral da Criança nos deu saúde, nos fez sentir a vida e renascer”, relatou a coordenadora. “Nós, mulheres, somos a base de tudo, da família e também da Pastoral. Hoje eu vejo o quanto somos desvalorizadas na sociedade e por isso precisamos lutar umas pelas outras, resgatar e defender todas as mulheres e mudar essa história, transformar tudo o que vivemos. Na Pastoral da Criança, a gente não se sente desamparada nem um minuto, e é por isso que, com muito carinho, eu convido a todas aquelas que puderem a participar da nossa Pastoral e se juntarem a nós, como líderes e como mães”, complementou Maria Beatriz.
A importância e a relevância do Dia Internacional da Mulher foram lembradas também pelo padre assessor da Pastoral da Criança na Arquidiocese de Manaus (AM), Marco Antonio Cardoso da Silva: “O Dia Internacional da Mulher é muito especial. Essa data tão marcante, por conta do mártir de tantas mulheres, nos leva a confraternizar e nos solidarizar com as mulheres do mundo inteiro, além de nos lembrar da necessidade das mulheres terem de fato, dentro da possibilidade do Estado, políticas públicas voltadas à prevenção da violência e da proteção de qualquer tipo de direito que não esteja sendo devidamente assistido. A luta e a reflexão neste dia devem ser voltadas para a dimensão de políticas públicas. Mais do que rosas, mais do que presentes, as mulheres devem ser valorizadas pelo que elas são e pelos direitos conquistados até agora, diante de uma sociedade ainda machista e de uma sociedade cada vez mais xenófoba, isto é, violenta, especialmente para com as mulheres imigrantes, estrangeiras, que estão em condição de fragilidade no Brasil. É necessário lutar pelos direitos e defender a vida acima de tudo”.
4º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável
"Assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos".
5º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável
"Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas".
A Pastoral da Criança tem um carinho muito grande por todas as mulheres que dela fazem parte: líderes, voluntárias, mães, meninas, avós. Todas as mulheres que fazem parte desta grande familia são acolhidas com amor e ternura e aprendem sobre a importância que a mulher tem para a família, comunidade, sociedade e, sobretudo, para o desenvolvimento de nossas crianças. O respeito pela dignidade e bem estar da mulher faz parte de nossa missão.