1275 dia da mulher outros assuntos

Foto: Marcello Caldin

Todos os anos se comemora, na data de 8 de março, o Dia Internacional da Mulher, sempre com o objetivo de convidar a sociedade a refletir sobre sua condição, como está a questão dos direitos, a busca contínua por equidade e, consequentemente, a valorização da mulher. Isso deve acontecer tanto no mundo do trabalho, nas escolas, nas famílias e nas mais diversas relações sociais em que se vive.

Muito do que já foi conquistado se deve ao empoderamento, um termo que parece difícil, mas que, de maneira simplificada, significa a compreensão das mulheres de suas potencialidades e seus direitos, bem como o momento em que elas colocam esse conhecimento em prática, buscando uma realidade mais justa para elas e para todas as outras. Esse empoderamento é essencial, por exemplo, para combater o machismo, o patriarcalismo e o poder dominante do homem, ainda tão presente na sociedade e que independe de classe social, idade e gênero.

É também com esse empoderamento que a mulher pode fazer escolhas e vem buscando e conquistando o que lhe é direito. Lidar com essas escolhas – tais como: trabalhar e estudar;  trabalhar e cuidar dos filhos; não trabalhar fora e cuidar dos filhos; trabalhar e fazer trabalho voluntário; trabalhar, cuidar dos filhos e fazer trabalho voluntário – pressupõe também conciliar e conseguir construir responsabilidades coletivas para tarefas que, até então, era destinadas apenas à mulher.

Uma voluntária da Pastoral da Criança, por exemplo, que dentre as várias escolhas ou mesmo obrigações que precisa dar conta (como casa, trabalho, família), ainda encontra um tempo para se dedicar a outras pessoas, visitando, trocando saberes e ajudando a levar informação sobre saúde, educação, nutrição e cidadania para a família: parece um exemplo de empoderamento, não é? Para muitas delas, não foi assim tão fácil. Foi necessário ir desafiando as relações patriarcais e garantindo autonomia, mas também ter sabedoria para conciliar tudo isso sem esquecer de si mesma.

O mais importante é que a sociedade – além de refletir, neste 8 de março, sobre se é bom ou não o feminismo e a igualdade de gênero – veja que o empoderamento da mulher é um aspecto fundamental da justiça social. Com direitos iguais e conciliando todas as escolhas feitas, a pessoa tende a ser uma pessoa mais feliz e realizada.

Parabéns a todas as mulheres!