Foto: Dfuhlert
Seja por meio da gotinha ou de uma rápida espetadinha, as vacinas tem como objetivo assegurar que o nosso organismo está protegido contra doenças infecciosas, causadas por microorganismos. Por isso, quando uma criança nasce, ela recebe, ainda na maternidade, as primeiras doses e uma carteira de vacinação, com todas as informações das doses que já tomou e o período em que deverão ser aplicadas novas vacinas e reforços.
“Como a cidade em que moro é pequena, sabemos onde cada um vive. Há alguns anos, havia no bairro uma família que era bem mais isolada, mas que nós precisávamos ter ao nosso lado, para saber como estavam e se precisavam de alguma coisa”, contou Ilmara Patricia Compasso, coordenadora da Pastoral da Criança na Diocese de Caxias do Maranhão (MA). “Eles são de origem alemã, vivem no Brasil há 9 anos, tem um filho de 8 anos. Como são bem mais fechados, o diálogo não é fácil, mas com persistência fui criando uma relação de amizade e confiança. Afinal, quando fazemos a visita na família, deixamos de ser só um agente da Pastoral da Criança e passamos a fazer parte da família, eles confiam em você e criam essa relação”, complementou.
Dra. Zilda
“As vacinas são muito importantes. Não se deve descuidar. É preciso vacinar as crianças sempre de acordo com a tabela do Ministério da Saúde e isso deve ser levado à risca pelos pais.”
Papa Francisco
“Nunca poderão substituir a verdadeira inclusão: a inclusão que dá o trabalho digno, livre, criativo, participativo e solidário.”
“Nesses primeiros contatos, fui falando do processo da Pastoral da Criança, da importância dos cuidados nos primeiros mil dias de vida, do desenvolvimento infantil e saúde, até chegar na vacina. Até mesmo porque nas nossas visitas, nós precisamos ter essas informações. Foi quando eu descobri que o filho deles não tinha a carteirinha de vacinação e isso me chamou muito a atenção”, relatou Ilmara.
“Então, comecei a dialogar e a explicar a importância da vacinação, principalmente para as crianças e as gestantes. A vacina é uma forma de prevenção e que ajuda a criança a ter um bom desenvolvimento. Expliquei para elas que as doenças do Brasil são completamente diferentes das da Alemanha e que as nossas políticas de saúde devem ser respeitadas. Nas nossas conversas, deixei bem claro que é preciso respeitar essas normas de saúde para prevenir o filho. Pois essa criança convive com outras e se ele não está imunizado, ele não tem os anticorpos necessários, logo o sistema imunológico fica baixo, deixando ele mais suscetível a adquirir inúmeras doenças e até mesmo, dificultando o tratamento”, lembrou.
“Acredito que esse é um trabalho de persistência e perseverança, de criar uma relação de confiança e levar a informação. Nós temos muito isso na Pastoral da Criança e, por isso, eu sei que vamos conseguir fazer e atualizar a carteira de vacinação da criança. Nós já conseguimos avançar muito com a família, eles já recebem as nossas visitas, agora aceitaram receber uma equipe médica, que vai fazer o acompanhamento e o aconselhamento. Então, se Deus quiser, vai dar tudo certo”, contou.
“Gostaria de lembrar que as vacinas são de suma importância e que nós não podemos negar isso aos nossos filhos. Afinal, eles são a nossa continuidade. Eles precisam ser bem cuidados e eles têm o direito de receber a vacina. Nós, como instituição, igreja, pessoa e cidadão, temos de levar essa informação e sensibilizar os pais. Vacinar seu filho é uma prova de amor, é um sinal de que você quer que aquela vida permaneça muito tempo seu lado”, disse a coordenadora.
3º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável
“Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”.
As vacinas são essenciais para o desenvolvimento e para a saúde de toda a comunidade. Quanto maior for o número de pessoas imunizadas, menor será o risco de transmissão. Desse modo, as vacinas ajudam a promover uma vida saudável e o bem-estar de todos, conforme o 3º Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS), promovido pela ONU.