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Campanhas

Campanhas

Combate à Pobreza

Detalhes
Última Atualização: 10/12/2025
1777 dia mundial da alimentacao foto entrevista Papa Leão XIV durante almoço no Dia dos Pobres. Foto: Vatican News

Nos últimos anos, o Brasil tem registrado avanços importantes na redução da pobreza e da fome. Em 2024, o número de pessoas vivendo em insegurança alimentar grave caiu para o menor nível em duas décadas, e a extrema pobreza atingiu o índice mais baixo desde 2012. Mesmo assim, milhões de famílias ainda enfrentam dificuldades para garantir alimentação, renda e condições básicas de vida. Os mais prejudicados são as crianças, as mulheres e os moradores das regiões Norte e Nordeste.

Para a Igreja, os pobres sempre estiveram no centro da vida cristã. Como explica Dom José Valdeci Santos Mendes, presidente da Comissão Episcopal para a Ação Sociotransformadora (Cepast) da CNBB, “temos o compromisso com a justiça, que nos leva a defender a vida com dignidade”. A Jornada Mundial dos Pobres deste ano reforçou esse chamado com o tema “Tu és a minha esperança”, convidando todas as comunidades a olhar para cada pessoa em situação de vulnerabilidade como um irmão e uma irmã.

Neste tema do Programa Viva a Vida, convidamos você a refletir sobre a pobreza presente em tantas comunidades acompanhadas pela Pastoral da Criança. Leia e ouça as entrevistas completas, aprofunde-se nas histórias e nas orientações, e junte-se a nós na missão de promover vida digna para todas as famílias.

 

1776 diadascriancasediadenossasenhoraaparecida irmaveroniAlessandra Miranda

Entrevista com Alessandra Miranda, assessora da Comissão Episcopal para a Ação Sociotransformadora (Cepast) da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

O que gera a pobreza e a desigualdade social?

Primeiro, é importante entender que a economia, no mundo e no Brasil, é voltada prioritariamente para o mercado, e não para as condições de vida das pessoas. De forma mais direta, podemos dizer que a desigualdade social é causada justamente pela distância entre aquilo que o mercado demanda e o que nós, enquanto população, precisamos para viver com dignidade.

Viva a Vida Programa de rádio Viva a Vida – 1785 – 08/12/2025 - Combate à Pobreza

Assistir no YouTube

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

Que consequências a pobreza traz para o desenvolvimento infantil?

As crianças e as mulheres são as mais afetadas pela pobreza. Existe um aspecto de subsistência muito marcado, especialmente porque, no Brasil, milhares de famílias são chefiadas por mulheres. Automaticamente, as crianças estão nesse contexto. Quando analisamos o desenvolvimento social, psicológico e cognitivo das crianças, percebemos que a ausência do básico para a sobrevivência gera consequências para a vida e a saúde delas no presente, mas que serão ainda mais profundas na adolescência e na fase adulta.

Entrevista com Dom José Valdeci Santos Mendes, Bispo da Diocese de Brejo, Maranhão, e presidente da Comissão Episcopal para a Ação Sociotransformadora (Cepast) da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

Qual é o maior desafio para a Igreja na eliminação da pobreza no Brasil?

Precisamos ter consciência de que Deus quer o bem de todos. Por isso, temos o compromisso com a justiça, que nos leva a defender a vida com dignidade. Isso nos impulsiona ao compromisso com os marginalizados e marginalizadas. É necessário combater a corrupção e lutar para que as políticas públicas cheguem aos que mais precisam. A nossa fidelidade a Jesus de Nazaré nos leva a um engajamento na vivência da caridade: a caridade emergencial, voltada aos que necessitam com urgência; a caridade promocional, que promove dignidade e acesso ao trabalho para o sustento próprio; e a caridade social transformadora, que nos leva a identificar as injustiças e agir por um mundo mais justo, sempre visando a dignidade das pessoas.

Como a educação e a conscientização podem ajudar na erradicação da pobreza?

A educação é um dos elementos essenciais para que a pessoa perceba a necessidade de conhecer as situações de injustiça e os problemas que causam dor e sofrimento, para poder reagir. Ela deve ser uma educação libertadora, que leve as pessoas a construir projetos coletivos e buscar caminhos para romper todo tipo de opressão.

Leia a entrevista na íntegra

1785 - 08/12/2025 - Combate à Pobreza

 

11º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Erradicação da pobreza;.

Erradicar a pobreza em todas as formas e em todos os lugares

E SDG Icons NoText
0310º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Redução das desigualdades”

Reduzir as desigualdades no interior dos países e entre países

1616º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

"Paz, Justiça e Instituições Eficazes"

Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas a todos os níveis

Dra. Zilda

“A caridade é o maior sinal concreto da nossa fé, é o maior mandamento da lei de Deus e representa a energia da Pastoral da Criança”.

Papa Leão XIV

“Os pobres não são um passatempo para a Igreja, mas sim os irmãos e irmãs mais amados, porque cada um deles, com a sua existência e também com as palavras e a sabedoria que trazem consigo, levam-nos a tocar com as mãos a verdade do Evangelho.”

Cidadania

42 anos de Pastoral da Criança

Detalhes
Última Atualização: 04/12/2025
1773 saude mental da crianca entrevista horizontal Imagem: Líderes da Pastoral da Criança durante visita domiciliar no interior de Mato Grosso do Sul

“A construção de um mundo justo e fraterno nasce no coração de cada pessoa e das atitudes positivas que vão ao encontro do próximo, principalmente da criança. Uma delas é colocar-se a serviço como voluntário”.

A frase acima, da fundadora da Pastoral da Criança, Dra. Zilda Arns, sintetiza a essência dessa missão que promove a vida desde o ventre materno. Uma missão que, há 42 anos, é levada adiante com coragem e ternura por dezenas de milhares de líderes voluntários, que superam distâncias, desafios pessoais e condições sociais adversas para chegar até as famílias que mais precisam.

Viva a Vida Programa de rádio Viva a Vida 1784 - 01/12/2025 - 42 anos de Pastoral da Criança

Assistir no YouTube

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra 1784 - 42 anos de Pastoral da Criança

Criada em dezembro de 1983, a Pastoral da Criança combateu a mortalidade infantil com orientações simples e eficazes, como o soro caseiro, aliando ciência, fé e compromisso comunitário. Graças ao trabalho incansável dos voluntários e ao fortalecimento das políticas públicas de saúde, o Brasil viu a mortalidade infantil cair de forma expressiva nas últimas décadas. Hoje, diante de novos desafios — como a desinformação, a mortalidade materna, a obesidade infantil e vulnerabilidades persistentes — o trabalho voluntário continua imprescindível.

Neste 5 de dezembro, quando celebramos simultaneamente o Dia Internacional do Voluntário e o Dia Nacional da Pastoral da Criança, convidamos você a conhecer mais sobre essa missão por meio de quem melhor expressa sua força e significado: os próprios líderes voluntários.

A seguir, leia e ouça seus depoimentos sobre o que significa servir, acompanhar e transformar vidas na Pastoral da Criança.

1784 - 01/12/2025 - 42 anos de Pastoral da Criança

Depoimentos 

Qual é a importância do trabalho voluntário no mundo?

O trabalho voluntário é essencial porque transforma vidas de maneiras que muitas vezes não conseguimos mensurar. Ele fortalece a solidariedade entre as pessoas, aproxima diferentes realidades e contribui para a construção de comunidades mais justas, humanas e acolhedoras. Ser voluntário é mais do que ajudar: é semear valores, espalhar amor e inspirar outras pessoas a também praticarem a solidariedade e o amor ao próximo no dia a dia.

Vânia Lúcia Ferreira Leite, assessora nacional da Pastoral da Criança em Brasília, Distrito Federal.

Vânia Lúcia Ferreira LeiteVânia Lúcia Ferreira Leite

 

Em um mundo marcado pelo individualismo e egoísmo, o que significa ser voluntário?

Ser voluntário é caminhar na contramão da lógica do “cada um por si”. É escolher dedicar tempo, energia e talentos de forma gratuita em favor do outro, da comunidade ou de um propósito, sem buscar retorno financeiro ou vantagens pessoais. Também é compreender que a solidariedade não é apenas uma ação pontual, mas um modo de ser e de se relacionar, no qual cada gesto pode transformar a vida de quem precisa. É mostrar, com atitudes, que a vida ganha mais sentido quando deixamos de pensar apenas em nós mesmos.

Maria Betânia da Silva Lima, da Paróquia de São Sebastião, Belford Roxo, Diocese de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro.

Maria Betânia da Silva LimaMaria Betânia da Silva Lima

 

O que motiva uma pessoa a ser voluntária da Pastoral da Criança?

O que motiva uma pessoa a ser voluntária da Pastoral da Criança é a alegria de servir. É ter consciência social, amor ao próximo, empatia e fé na força transformadora das ações simples. É o desejo de ajudar quem mais precisa, indo ao encontro das famílias com disposição para ouvir, compreender, sentir e agir com compaixão. Assim, cada voluntário auxilia os irmãos e irmãs que encontra ao longo do caminho, movido pelo amor e pela esperança.

Rosana Kengen Vasconcelos, da Pastoral da Criança da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, município de Queimados, Rio de Janeiro.

Rosana Kengen VasconcelosRosana Kengen Vasconcelos

 

É necessário que o voluntário tenha qualificações específicas para ser líder da Pastoral da Criança?

A principal qualificação de um líder é o desejo sincero de sair da zona de conforto e ir ao encontro das famílias que vivem mais distantes dos centros urbanos e que muitas vezes precisam de um olhar especial, de alguém que lute e contribua para melhorar sua qualidade de vida. Ter perfil para o serviço voluntário também é importante. No entanto, há algo indispensável para atuar como líder da Pastoral da Criança: realizar a capacitação do e-Guia do Líder 2025, que garante segurança, eficiência e preparo para o trabalho nas comunidades.

Marluzia Maria Pessoa, coordenadora estadual da Pastoral da Criança do Rio Grande do Norte.

Marluzia Maria PessoaMarluzia Maria Pessoa

 

O que faz concretamente um voluntário da Pastoral da Criança?

Após sua formação, o voluntário da Pastoral da Criança tem a missão de levar esperança às famílias que vivem em situação de risco e vulnerabilidade social. Isso acontece principalmente por meio das visitas domiciliares, nas quais o líder observa, acompanha, escuta e orienta sobre saúde, educação, nutrição e outros aspectos importantes do desenvolvimento infantil. Também realiza a Celebração da Vida e contribui, com gestos simples e contínuos, para a melhoria da qualidade de vida das crianças e das gestantes.

Rosemari Costa da Silva, líder da Pastoral da Criança da Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em São Félix do Xingu, Pará.

Rosemari Costa da SilvaRosemari Costa da Silva

 

Qual é a sua motivação para ser líder da Pastoral da Criança?

Para mim, participar da Pastoral da Criança é uma oportunidade de viver a missão, de amar e de servir. Cada visita às famílias é um privilégio: partilhamos saberes, promovemos a vida e contribuímos para transformar realidades. É saber que podemos fazer diferença na vida de alguém, sendo instrumentos de amor e esperança. Eu acredito que a Pastoral da Criança é um caminho de transformação — não apenas para as famílias que acompanhamos, mas também para a nossa própria vida. Foi exatamente isso que aconteceu comigo.

Leilane Rodrigues Garnica Wesselovicz, líder da Pastoral da Criança em Sarandi, Paraná.

Leilane Rodrigues Garnica Wesselovicz

Leilane Rodrigues Garnica Wesselovicz

Qual é a importância da espiritualidade para o voluntário da Pastoral da Criança?

    • A espiritualidade é a força que sustenta o voluntário da Pastoral da Criança. Ela dá sentido à missão de servir, motiva a enfrentar os desafios do dia a dia e inspira o cuidado com cada gestante, criança e família atendida. É essa fé e esse compromisso com o próximo que transformam o amor em ação concreta. Assim, o voluntário se fortalece interiormente e se torna capaz de transformar vidas, espalhando solidariedade e construindo um mundo mais humano.

Tânia Maria Coelho da Rocha, líder da Pastoral da Criança da Paróquia Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, em Brasília, Distrito Federal.

Tânia Maria Coelho da Rocha

Tânia Maria Coelho da Rocha

Como animar mais pessoas para que se tornem líderes voluntários da Pastoral da Criança?

    • Para animar novas pessoas, é importante mostrar a elas a força e o valor do acompanhamento às famílias e às crianças. Ser líder é um ato de amor: une famílias, aproxima a comunidade da Igreja e transforma vidas. Quando compartilhamos essa experiência, despertamos nos outros o desejo de também servir. Sou voluntária há 24 anos e amo fazer parte da Pastoral da Criança. Tenho certeza de que quem se envolver também vai amar. Além de levar conhecimento às famílias, o voluntário mostra a elas o quanto são importantes — e isso faz toda a diferença.

Maria Graciete da Silva, coordenadora de comunidade da Pastoral da Criança em Natal, Rio Grande do Norte.

Maria Graciete da Silva

Maria Graciete da Silva

Se alguém quer se tornar líder da Pastoral da Criança, como deve proceder?

    • Basta procurar a coordenação da comunidade ou a paróquia. Você será acolhido com carinho, receberá todas as informações necessárias e poderá caminhar junto das famílias, ajudando a levar vida, fé e esperança às nossas crianças.

Ana Beatriz Neves Saldanha, líder da Pastoral da Criança em Vigia de Nazaré, no Pará.

Ana Beatriz Neves Saldanha

Ana Beatriz Neves Saldanha

Como a Pastoral da Criança deve olhar para o futuro em seu trabalho e missão?

    • Jesus, ao pensar na salvação da humanidade, escolheu e enviou seus discípulos em missão. Da mesma forma, a Igreja e a Pastoral da Criança olham para o futuro com esperança e compromisso. Para seguir adiante, precisamos de homens e mulheres disponíveis, com o coração aberto ao serviço. Neste Jubileu da Esperança, que culmina com o Dia da Pastoral da Criança, renovamos essa perspectiva: que seja um tempo de despertar vocacional, para que mais pessoas se engajem na missão eclesial e deem continuidade ao trabalho de promoção da vida.

Padre José Edilson da Silva, coordenador nacional adjunto da Pastoral da Criança.

Padre José Edilson da Silva

Padre José Edilson da Silva

Como a experiência do trabalho voluntário pode transformar a vida de uma pessoa?

    • A experiência do trabalho voluntário pode transformar profundamente a vida de uma pessoa quando ela se abre para mudar a mente e o coração diante de realidades que muitas vezes desconhece. Ao dedicar tempo, talentos e fé em favor dos outros, sem esperar nada em troca, o voluntário descobre um sentido maior para sua vida e fortalece valores como empatia, solidariedade, cidadania e responsabilidade social. Assim, cresce como pessoa, ajuda no desenvolvimento da comunidade e vive concretamente o ensinamento do Evangelho: há mais alegria em dar do que em receber.

Maria Inês Monteiro de Freitas, coordenadora nacional da Pastoral da Criança.

Maria Inês Monteiro de Freitas

Maria Inês Monteiro de Freitas

1616º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

"Paz, Justiça e Instituições Eficazes"

Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas a todos os níveis

1717º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Parcerias e meios de implementação”

Reforçar os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável

Dra. Zilda

“A construção de um mundo justo e fraterno nasce no coração de cada pessoa e das atitudes positivas que vão ao encontro do próximo, principalmente da criança. Uma delas é colocar-se a serviço como voluntário”.

Papa Leão XIV

“Eu ainda me considero um missionário. Minha vocação, como a de todo cristão, é ser missionário: anunciar o Evangelho onde quer que se esteja”.

Missão

Diabetes gestacional

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Última Atualização: 07/11/2025
1773 saude mental da crianca entrevista horizontal Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O diabetes gestacional é uma condição que ocorre temporariamente durante a gravidez, quando as taxas de açúcar no sangue ficam acima do normal, mas ainda abaixo dos valores do diabetes tipo 2. Segundo o Ministério da Saúde, toda gestante deve realizar o exame regularmente durante o pré-natal, já que a doença aumenta o risco de complicações na gravidez e no parto. Esse tipo de diabetes afeta entre 2% e 4% das gestantes e pode elevar as chances de a mãe e o bebê desenvolverem diabetes tipo 2 no futuro.

Mas afinal, o que causa o diabetes gestacional? Como ele afeta a mãe e o bebê? E será que quem tem essa condição na gravidez continuará com diabetes depois do parto? Essas e outras dúvidas são explicadas pela enfermeira Mariana Khater, entrevistada pelo Programa Viva a Vida da Pastoral da Criança. Ela fala sobre sintomas, fatores de risco, tratamento e cuidados no pré-natal, além de reforçar a importância da informação e do acompanhamento médico.

Leia a entrevista completa no site ou ouça o episódio no YouTube.

1772 hortascaseirasecomunitarias anasimoneMariana Khater, Enfermeira, Mestre em Tecnologia em Saúde e Especialista em Enfermagem Neonatal, que trabalha em Curitiba, Paraná.

Mariana Khater, Enfermeira, Mestre em Tecnologia em Saúde e Especialista em Enfermagem Neonatal, que trabalha em Curitiba, Paraná.

Quais são os sinais mais comuns de diabetes gestacional?

O diabetes gestacional, na maioria das vezes, não apresenta sintomas perceptíveis. Por isso, o diagnóstico é feito por meio dos exames de rotina do pré-natal. Algumas gestantes podem notar um pouco mais de sede, mais fome, aumento da frequência urinária, cansaço excessivo, visão turva ou embaçada e até mesmo enjoo e náuseas. Mas é importante saber que, durante a gestação, alguns desses sintomas — como cansaço e urinar com mais frequência — também fazem parte do próprio processo gestacional. Por isso, é necessário o acompanhamento e a realização dos exames para que o diagnóstico seja feito corretamente.

Viva a Vida Programa de rádio Viva a Vida – 1781 – 10/11/2025 - Dia Mundial do Biabetes 

Assistir no YouTube

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

Qual é a importância do acompanhamento pré-natal para a gestante com diabetes?

O pré-natal é fundamental para o controle e acompanhamento da gestante com diabetes. Ele possibilita o diagnóstico precoce por meio dos exames de rotina, que identificam o problema ainda no início.

O controle da glicemia, o acompanhamento médico e de enfermagem para manter níveis seguros de açúcar no sangue, os exames de imagem e de sangue, e o acompanhamento do crescimento e bem-estar do bebê são essenciais. Também é importante monitorar a pressão arterial da gestante.
Além disso, a equipe de saúde oferece suporte para que a mulher compreenda o tratamento, participe do plano terapêutico e siga corretamente as orientações. Todo o apoio necessário será oferecido durante o pré-natal.

A grande preocupação da gestante com diabetes gestacional é que seu filho ou filha nasça com diabetes. Isso pode acontecer, Mariana?

Apesar de ser uma preocupação comum, o bebê não nasce com diabetes por causa do diabetes gestacional da mãe.
O que pode acontecer é essa criança ter maior risco de desenvolver obesidade futuramente e, em alguns casos, diabetes tipo 2 ao longo da vida — especialmente se não mantiver hábitos saudáveis.
O melhor que a gestante pode fazer é controlar o diabetes durante a gravidez e, após o nascimento, manter uma rotina saudável para toda a família.

Leia a entrevista na íntegra

1781 - 10/11/2025 - Dia Mundial do Diabetes

E SDG Icons NoText 033º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Garantir o acesso à saúde de qualidade e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”

Reduzir a taxa de mortalidade materna global para menos de 70 por 100 mil nascidos vivos.

Acabar com as mortes evitáveis de recém-nascidos e crianças menores de 5 anos.

Reduzir em um terço a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis (como o diabetes).

Dra. Zilda

“No acompanhamento da gestante mês a mês, através da visita domiciliar, você está melhorando o mundo, pelo benefício que leva à gestante e à criança, na partilha do saber e do amor fraterno”.

Papa Leão XIV

 

“Na vida há momentos de decepção e desânimo, e também a experiência da morte… Aprendamos com aquela mulher, com aquele pai: vamos a Jesus — Ele pode nos curar, Ele pode nos reviver. Jesus é a nossa esperança!”.

Gestante Pré-natal Saúde

Combate à Dengue

Detalhes
Última Atualização: 02/12/2025
1773 saude mental da crianca entrevista horizontal Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Brasil registrou, nos 11 primeiros meses de 2025, mais de 1.700 mortes por dengue, segundo dados do Boletim InfoDengue da Fiocruz. Apesar de ser quase quatro vezes menor do que no ano anterior, o número ainda preocupa especialistas em saúde pública. No mesmo período, o país contabilizou mais de 1,6 milhão de casos prováveis da doença.

Para que os números continuem em queda em 2026, o Ministério da Saúde antecipou a campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti. De acordo com o ministério, se cada pessoa reservar 10 minutos por semana para verificar o próprio quintal, é possível reduzir substancialmente a incidência do mosquito.

O que é a dengue?

A dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses. No Brasil, o vetor é a fêmea do mosquito Aedes aegypti, também transmissor de zika e chikungunya.

Sintomas

A maioria das pessoas com dengue se recupera. Porém, parte dos casos pode evoluir para formas graves. Quase todas as mortes são evitáveis, dependendo da assistência prestada e da organização da rede de saúde.

Sinais e sintomas mais comuns de dengue

  • Febre alta
  • Dor de cabeça e/ou atrás dos olhos
  • Enjoo
  • Moleza
  • Dor nas articulações
  • Manchas vermelhas no corpo

Sinais de alerta para dengue grave

  • Dor na barriga intensa
  • Vômitos frequentes
  • Tontura ou sensação de desmaio
  • Dificuldade de respirar
  • Sangramento no nariz, gengivas ou fezes
  • Cansaço e/ou irritabilidade

Prevenção

A vacina entrou no calendário oficial em 2024. Ainda assim, outras ações são essenciais para combater o mosquito. A prevenção continua sendo a principal arma.

Além das ações realizadas pelos agentes de saúde, veja algumas medidas que a população pode tomar:

Medidas de prevenção

  • Uso de telas nas janelas e repelentes
  • Remoção de recipientes que acumulam água
  • Vedação de caixas d’água e reservatórios
  • Desobstrução de calhas, lajes e ralos
  • Participação da população no controle da dengue

Tratamento

O tratamento é baseado na hidratação adequada e no acompanhamento médico.

Em casa, deve-se realizar:

Cuidados recomendados

  • Repouso
  • Ingestão de líquidos
  • Não se automedicar e procurar urgência em caso de sinais de alarme
  • Retorno para reavaliação médica

Para aprofundar o tema, confira a entrevista no Programa Viva a Vida.

1772 hortascaseirasecomunitarias anasimoneLívia Carla Vinhal Frutuoso, coordenadora-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde.

Entrevista com Lívia Carla Vinhal Frutuoso, coordenadora-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde.

Lívia, como a dengue é transmitida e quais são os sintomas mais comuns provocados por ela e como reconhecê-los?

A principal forma de se pegar a dengue é pela picada do mosquito Aedes aegypti. Quando a doença aparece, os sintomas mais comuns na maioria das pessoas vão ser a presença de febre alta, dor de cabeça e dor atrás dos olhos. A pessoa também pode ter dores no corpo e nas articulações. Manchas vermelhas na pele podem aparecer, assim como uma sensação de cansaço. Não é incomum também ter casos de diarreia e náusea.

Quando a doença fica grave, ou começa a apresentar sinais de gravidade — o que chamamos de sinais de alerta — podem surgir dor abdominal, vômitos persistentes, sonolência ou irritabilidade. A pressão pode baixar e podem ocorrer sangramentos. Tudo isso anuncia que a doença está ficando grave.

Em qualquer situação, mesmo com sinais mais brandos, a pessoa deve procurar um serviço de saúde. E, se mesmo já tendo procurado atendimento aparecer qualquer sinal desses de maior gravidade, ela deve retornar imediatamente ao serviço para ser reavaliada.

Viva a Vida Programa de rádio Viva a Vida – 1783 – 24/11/2025 - Combate à Dengue 

Assistir no YouTube

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

Quais são as maneiras de eliminarmos os criadouros do mosquito Aedes aegypti em casa e na comunidade?

A gente pode prevenir e eliminar criadouros com muita facilidade. É claro que o resultado de um esforço individual só vai aparecer se todos também fizerem a sua parte.

Então, tampar as caixas d’água e tonéis; jogar fora garrafas ou potes que acumulem água; limpar as calhas e os ralos com frequência, pois eles podem ficar entupidos e passar a acumular água; lavar os bebedouros de animais; verificar se há acúmulo de água em pratos de plantas e, se houver, lavar bem, porque os ovos ficam aderidos às paredes desses recipientes e, quando enchem de água, esses ovos eclodem e inicia-se o ciclo de vida do mosquito até a fase adulta.

Lembrando que a dengue é um problema de todos — do governo e da sociedade.

Por favor, fale um pouco sobre a importância das vacinas contra a dengue.

Sobre as vacinas, elas são uma importante ferramenta de proteção. Uma pessoa que toma a vacina da dengue tem menos chances de pegar a doença ou, se pegar, tem menos chances de evoluir para formas mais graves.

A idade recomendada para a vacina da dengue no Brasil é a faixa etária de 10 a 14 anos, com duas doses. É importante fazer o esquema completo.

Também temos que lembrar que, mesmo quando tivermos uma vacina disponível para mais idades, o controle vetorial continuará sendo necessário, porque o Aedes aegypti transmite outras arboviroses, como zika e chikungunya..

Leia a entrevista na íntegra

1783 - Combate à Dengue

E SDG Icons NoText 033º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

"Saúde e Bem-Estar"

"Garantir o acesso à saúde de qualidade e promover o bem-estar para todos, em todas as idades"

Ods
1111º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Cidades e Comunidades Sustentáveis”

"Tornar as cidades e comunidades mais inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis"

Dra. Zilda

“A dengue não acaba se a família não fizer a sua parte”.

Papa Leão XIV

 

“Construam pontes, por meio do diálogo e do encontro, para sermos um só povo, sempre em paz”.

Saúde Cidadania

Mudanças Climáticas

Detalhes
Última Atualização: 10/12/2025
1773 saude mental da crianca entrevista horizontal Foto: Flickr (CC)/CIAT/Neil Palmer

As mudanças no clima e a degradação ambiental têm afetado diretamente a saúde das famílias, especialmente das crianças, que são as mais vulneráveis ao calor extremo, à fumaça das queimadas e à falta de água potável. Em 2025, a COP30 colocou o Brasil, especialmente a região Norte, no centro das discussões globais sobre a preservação das florestas, a segurança climática e o acesso à água limpa, temas que fazem parte da rotina das comunidades acompanhadas pela Pastoral da Criança.

Nesta semana, conversamos com a IRI-Brasil sobre como o desmatamento e a falta de saneamento afetam o ar que respiramos e a qualidade da água que chega às casas, e sobre o papel das lideranças religiosas na proteção das famílias mais vulneráveis. Leia a entrevista e ouça o Programa Viva a Vida para saber como este assunto afeta diretamente as comunidades, especialmente crianças e gestantes que já sentem os efeitos da poluição e das tragédias climáticas cada vez mais frequentes.

1772 hortascaseirasecomunitarias anasimoneCarlos Vicente

Entrevista com Carlos Vicente, coordenador nacional da Iniciativa Inter-religiosa pelas Florestas Tropicais da ONU-PNUMA – IRI-Brasil.

Carlos Vicente, o que está acontecendo com a Amazônia e como isso nos afeta?

O clima da Amazônia está mudando muito rápido por causa das mudanças climáticas globais e também dos problemas ambientais locais, como o desmatamento, as queimadas, a mineração e a abertura de estradas ilegais. A floresta, que até pouco tempo ajudava a equilibrar o clima com suas chuvas e umidade, está ficando cada vez mais quente e mais seca. Isso afeta os rios, os peixes, a agricultura e até o abastecimento de água nas comunidades. O calor intenso e a fumaça das queimadas também prejudicam a saúde das pessoas, principalmente das crianças e dos idosos.

Viva a Vida Programa de rádio Viva a Vida – 1786 – 15/12/2025 - Mudanças Climáticas

Assistir no YouTube

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

Por que as pessoas mais vulneráveis, como as crianças, são as mais afetadas?

As crianças são mais vulneráveis aos problemas climáticos porque seus corpos ainda estão em desenvolvimento. Quando há ondas de calor, fumaça de queimadas, enchentes ou falta de água limpa, elas sofrem mais. Além disso, as mudanças do clima afetam a alimentação e a rotina escolar. Por isso, proteger o clima é também proteger as crianças, garantindo que elas possam crescer com saúde, segurança e esperança no futuro.

Uma das questões que ajuda na saúde das pessoas é o acesso à água potável. Carlos Vicente, como está a situação da água potável no Brasil?

A água potável é essencial para a vida, mas no Brasil nem todo mundo tem acesso garantido. Em 2023, segundo dados oficiais, 86% dos lares estavam ligados à rede geral de abastecimento. Nas áreas rurais, porém, apenas 32% das famílias recebem água tratada. O problema é ainda mais grave na região Norte, onde somente 60% dos domicílios têm acesso, e muitos dependem de poços ou cacimbas. Além disso, o desmatamento tem agravado a situação da água. Só em 2024, a Amazônia perdeu mais de 6 mil quilômetros quadrados de floresta, o que significou uma redução estimada de 62 trilhões de litros de água que deixaram de circular porque não havia mais árvores para lançar na atmosfera o vapor d’água retirado do solo — formando os famosos “rios voadores”. Estados como Pará, Amazonas e Mato Grosso estão entre os mais afetados, com trilhões de litros de evapotranspiração e água superficial perdidos devido à destruição da floresta. Essas perdas mostram que desmatar é também secar o país: sem floresta, o ciclo das chuvas se rompe, os rios diminuem e o acesso à água limpa fica cada vez mais difícil. Portanto, garantir saneamento básico, proteger as florestas e recuperar rios e nascentes é cuidar da saúde das pessoas e do futuro do Brasil.

Leia a entrevista na íntegra

1786 - 15/12/2025 - Mudanças Climáticas

6 6º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Água potável e saneamento”.

Garantir a disponibilidade e a gestão sustentável da água potável e do saneamento para todos.

67º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Energia limpa e acessível”.

Garantir o acesso a fontes de energia fiáveis, sustentáveis e modernas para todos.

1111º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Cidades e comunidades sustentáveis”.

Tornar as cidades e comunidades mais inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis.

1212º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Consumo e produção responsáveis”

Garantir padrões de consumo e de produção sustentáveis.

1613º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

“Ação contra a mudança global do clima”

Adotar medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos.

1515º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável

"Vida terrestre"

Proteger, restaurar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, travar e reverter a degradação dos solos e travar a perda da biodiversidade.

Dra. Zilda

“Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer um ninho no alto das árvores e nas montanhas, longe de predadores, ameaças e perigos, e mais perto de Deus, deveríamos cuidar de nossos filhos como um bem sagrado, promover o respeito a seus direitos e protegê-los.”.

Papa Leão XIV

 

“Os Estados devem assumir cada vez mais, de forma complementar, a responsabilidade pela promoção de um ambiente natural e social que seja ao mesmo tempo pacífico e saudável.”.

Meio Ambiente

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