ZILDA ARNS
Olhar tão meigo, sincero.
Sorriso largo, fraterno.
Um coração de criança
Que amava e não se cansava.
Braços que a Deus acolhia
Em cada irmão que sofria.
Mãos que afagaram crianças
E alimentaram a esperança.
Mulher materna, de luz,
Que revelava Jesus!
Em teu agir missionário
O rosto de Deus solidário!
Pés que abriram caminhos
E nunca estavam sozínhos.
Marchavam juntos a milhões
Entre sonhos de paz e canções.
Zilda, doutora do amor,
Graduada na escola da dor,
Seu título foi compaixão,
Sua tese maior, doação!
Teu corpo semente se fez,
E no mundo gerou comunhão.
Promoveu a Igreja da Vida
Que não morre, mas cresce no chão.
A morte não vai sepultar
O clamor que fizeste ecoar.
Teu espírito vai animar
Quem a vida deseja cuidar.
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Poesia escrita e enviada por Pe. José Ricardo Zonta, CP. (Roma - Itália)