Acervo da Pastoral da Criança
Em Vitória de Santo Antão, Pernambuco, há uma casa que poderia ser conhecida como a casa das Anas da Pastoral da Criança. São três: Ana Lúcia, Ana Kelly e Ana Kedna. Todas atuam na Pastoral da Criança, como coordenadoras ou líderes. Quem começou foi Ana Lúcia, a mãe, que aceitou um convite para conhecer a Pastoral da Criança há dez anos e nunca mais deixou de participar. Logo em seguida, foi Ana Kelly, que aos 13 anos tornou-se líder-mirim e hoje é coordenadora na Paróquia Santo Antônio. Ana Kedna seguiu o caminho da mãe e da irmã mais velha, e também passou a atuar na Pastoral da Criança.
As três iniciaram a caminhada como líderes. E todo mundo da família que estava em volta acabou se inspirando: primeiro foi o pai das meninas, logo em seguida amigos e vizinhos e, mais tarde, os namorados que se transformaram em voluntários. Eles tiveram que aprender a dividir os finais de semana em momentos de namoro e de voluntariado.
Leia também:
Família: oportunidade para crescer no amor
Família: lugar privilegiado para educar e amar
Dra. Zilda
“Todos se sentem bem, porque a vida em harmonia reforça os laços de amor e torna a família mais forte e unida”.
Papa Francisco
“Aprendemos muitas virtudes numa família cristã, sobretudo amar sem pedir nada em troca”.
Trabalho em família
E se, no trabalho da entidade, a família é referência para o bem estar da criança, os líderes também realizam melhor seu trabalho quando podem contar com a ajuda de suas famílias. Para Ana Kelly, a experiência de atividades em família são muito mais marcantes. “A união, a força. Se um está um pouco desanimado para fazer um trabalho, tem outro dizendo: 'vamos, a gente ajuda'. Essa força é muito importante”, relata.
Ela explica que achou importante mostrar, para o agora marido, Michael Ramos de Andrade, a importância do trabalho pastoral desde o começo do namoro. ”Para ele conhecer também o que eu conheci, todo o passo a passo”, conta Ana Kelly. Ela continua a explicar que era importante para ela que ambos assumissem esse tipo de compromisso, como casal, “e ajudar as crianças”. E durante os dois anos de namoro e noivado, a Pastoral da Criança começou a fazer parte de forma tão intensa na vida de Michael, que em outubro, antes mesmo do casamento ocorrido em dezembro, o noivo já havia se tornado líder. “Antes [do casamento] já era bom trabalhar na Pastoral. Agora, em família é melhor ainda! Estou adorando ser líder”, afirma. Quem agradece à família das Anas por tanta dedicação são as crianças de Vitória do Santo Antão.