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Uma mulher de coragem! Dra. Zilda viveu para defender e promover as crianças, gestantes e idosos, construir uma sociedade mais justa, fraterna, com menos doenças e sofrimento humano.
Em seu trabalho, sempre aliou o conhecimento científico ao conhecimento e à cultura popular; valorizou o papel da mulher pobre na transformação social; mobilizou a todos, pobres e ricos, analfabetos e doutores, na busca da Vida Plena para todos. Ela costumava dizer: “Há muito o que se fazer, porque a desigualdade social é grande. Os esforços que estão sendo feitos precisam ser valorizados para que gerem outros ainda maiores”.
Morreu dia 12 de janeiro de 2010 no terremoto que devastou o Haiti. Neste mesmo dia discursou sobre como salvar vidas com medidas simples, educativas e preventivas. Fez o que sempre falou: congregar mais pessoas para se unirem na busca de “vida em abundância” para crianças e gestantes pobres.
Deixou sua marca na história do Brasil ao fundar e coordenar a Pastoral da Criança e Pastoral da Pessoa Idosa.
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A inspiração bíblica da missão da Pastoral da Criança é também uma frase que a Dra. Zilda sempre repetia: “eu vim para que todas as crianças tenham vida e vida em abundância”, Jo 10, 10. Quem teve a feliz oportunidade de conviver com ela ouviu muitas vezes também sobre a importância da linda missão pela promoção e o desenvolvimento das crianças, gestantes e suas famílias.
Segundo o estatuto, nossa missão é promover o desenvolvimento das crianças, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas famílias e comunidades realizem sua própria transformação.
É por este motivo que a Pastoral da Criança atua em todo o Brasil, acompanhando mais 360 mil crianças, mais de 18 mil gestantes e suas famílias, zelando pelo cuidado desde o nascimento e durante toda a primeira infância. Para que isso aconteça, mais de 42 mil voluntários estão mobilizados, sendo 33 mil líderes. Juntos, eles levam a missão Pastoral da Criança para mais de 2.600 municípios ,em mais de 16 mil comunidades.*
Além disso, está presente em outros 11 países da América Latina, África e Ásia: Guiné-Bissau, Haiti, Peru, Filipinas, Moçambique, Bolívia, República Dominicana, Guatemala, Benin, Colômbia e Venezuela.
Nossa missão, desde 1983, é continuar sendo a presença do amor solidário de Deus neste mundo. Cada um de nós deve continuar o caminho de solidariedade, da partilha fraterna, da missão que nasce da fé em favor da vida, e que tem se multiplicado de comunidade em comunidade.
A presença dos líderes na casa e na vida das famílias mais pobres é a manifestação viva do amor de Deus para com os mais frágeis, para com aqueles que mais necessitam da bondade e do carinho de Deus. Por isso, eles são a grande força que move a Pastoral da Criança.
Juntos, os líderes e voluntários realizam muito mais do que as importantes ações básicas e complementares. São, na prática, o exercício diário da solidariedade, da amizade e do amor ao próximo. Na convivência com a comunidade, além da partilha de conhecimento sobre saúde, nutrição, educação e cidadania, há doação de tempo, de escuta e a compreensão dos saberes dos outros, das diferenças e particularidades de cada local. Por vezes, os líderes e voluntários da Pastoral da Criança são os únicos que entram em casas de difícil acesso e constroem com as famílias uma relação de confiança que é levada para a vida toda. Em outros casos, chamam atenção das autoridades e fazem valer, junto com seus vizinhos, os direitos das crianças e gestantes daquela comunidade, ou para resolver uma situação de dificuldade.
Para melhorar ainda mais este trabalho, a Pastoral da Criança desenvolveu o aplicativo Visita Domiciliar e Nutrição, que, além de auxiliar nosso voluntariado no acompanhamento às famílias, também possui um módulo de comunicação entre os voluntários, as famílias acompanhadas, coordenadores e multiplicadores. Com isso, são mais pessoas recebendo a melhor e mais relevante informação possível e com celeridade.
Temos certeza que a dedicação dos voluntários da Pastoral da Criança ajuda a produzir no Brasil uma mudança de mentalidade sobre os cuidados com a criança. As comunidades descobriram a sua força transformadora. Milhares de pessoas se sentem valorizadas onde vivem, sabem dialogar, assumem compromissos para melhorar a realidade em que vivem, fazem história e contribuem para a continuidade da história e a construção de uma sociedade de paz e solidariedade.
* Sistema de Informação da Pastoral da Criança, 3º trimestre de 2021.
Disponível em -- http://www.pastoraldacrianca.org.br – [ 2021 out 20 ]
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A missão da Pastoral da Criança é promover o desenvolvimento das crianças, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas famílias e comunidades realizem sua própria transformação.
A Pastoral da Criança orienta as famílias que acompanha sobre a necessidade de respeitar e amar a criança. A partir da Campanha da Paz, em 1999, o assunto recebeu destaque na Pastoral da Criança e se constitui uma estratégia permanente de melhoria das relações humanas na família e na comunidade. Um dos materiais da campanha, os 10 mandamentos para a Paz na Família, chegou a milhões de lares brasileiros, levados pelas mãos de líderes da Pastoral da Criança.
A busca pela harmonia entre as pessoas, que são únicas na sua individualidade, mas que partilham de necessidades semelhantes na vida, tem no diálogo e no respeito a sua força. Portanto, assim como não é aceitável o uso de atitudes violentas contra as crianças, a sociedade precisa encontrar caminhos para promover relacionamentos fundamentados na paz e combater toda a forma de discriminação, inclusive aquelas relacionadas com a visão política das pessoas. O nosso país precisa superar o atual momento, no qual as pessoas se afastam umas das outras por causa de divergências relacionadas com posições partidárias. Fomentar a divisão da nação está na contramão da construção de uma nação mais justa e solidária.
A Pastoral da Criança tem a missão de contribuir continuamente com a construção de ambientes nos quais todos possam ter vida plena. Por isso, faz a reedição do conteúdo de referência do programa intercultural e interreligioso de educação ética “Aprender a Viver Juntos”, disponível em português desde 2009. Esta é mais uma oportunidade de melhorar a vida em comunidade a partir de mudanças das famílias.
A fundação Arigatou Internacional iniciou a Rede Global de Religiões pela Criança (GNRC) em 2000, no Japão, e lançou o programa “Aprender a Viver Juntos” em 2004. Em seguida, vieram outras duas iniciativas: oração e ação pela criança e a erradicação da pobreza infantil.
A Pastoral da Criança colabora com estas iniciativas ligadas à GNRC desde o início, e convida os voluntários e apoiadores a utilizarem os ensinamentos deste manual de educação ética nas comunidades. Este material contribui para promover quatro valores éticos:
• Respeito
• Empatia
• Responsabilidade
• Reconciliação
“Aprender a Viver Juntos” disponibiliza, para jovens e educadores em todo o mundo, ferramentas para um programa intercultural e interreligioso, pelo qual as crianças e os jovens são capazes de desenvolver um forte senso de ética. Ele é projetado para ajudar os jovens a compreender e respeitar as pessoas de outras culturas e religiões e para alimentar o seu sentido de uma comunidade global. O recurso foi desenvolvido em estreita cooperação com a UNESCO e UNICEF.
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