O dia Mundial da Alimentação é comemorado no dia 16 de outubro e tem como objetivo alertar sobre a importância da alimentação saudável, acessível e de qualidade para todos. Os desafios para que todos tenham esse direito garantido são grandes, mas cada um de nós pode fazer sua parte.
A mobilização da comunidade junto ao poder público e outros setores da sociedade se faz necessária, mas pequenos gestos podem contribuir para amenizar a situação local.
Você já ouviu falar sobre o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (COMSEA)?
O COMSEA é um espaço de diálogo que estimula a organização da sociedade, por meio da integração de três setores: representantes do poder público, sociedade civil organizada e instituições ou entidades que atuam com segurança alimentar e nutricional, como: igrejas, sindicatos, cooperativas, ongs, entre outras.
É um conselho que tem caráter consultivo e suas atividades envolvem, dentre outras, a proposição, acompanhamento e fiscalização das ações do governo municipal nas áreas de segurança alimentar e nutricional e a articulação de áreas do município com as organizações da sociedade civil para a implementação de ações voltadas ao combate das causas da miséria e da fome.
As visitas mensais para as famílias nas comunidades é um importante momento para conhecer e perceber se a família está passando por alguma dificuldade e se precisa de ajuda. Esse é o caso de muitas famílias em insegurança alimentar e nutricional. Quando isso acontece, é fundamental acionar a rede de apoio da comunidade.
Os líderes também acompanham o estado nutricional das crianças por meio das medidas de peso e altura, que são realizadas, a cada três meses, na Celebração da Vida. Pelo estado nutricional é possível perceber se as crianças já estão sofrendo algum tipo de agravo nutricional devido à má alimentação, como a desnutrição e até mesmo a obesidade. Nesses casos, devem ser encaminhadas ao Serviço de Saúde.
“Segurança Alimentar e Nutricional” é definida o direito de todos ao “acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis.”
Quanto este direito é violado, acontece o que chamamos de insegurança alimentar, sendo o quadro mais grave quando há fome. E os dados atuais mostram uma dura realidade.
