As crianças de hoje, mesmo as com pouca idade, já possuem afinidade com a tecnologia. Isso, de certa forma, é algo bom, pois faz com que ampliem o vocabulário, tenham mais acesso à informação e estimulem o raciocínio e a cognição. Por outro lado, o uso inadequado de tecnologias pode gerar prejuízos no desenvolvimento da criança.
Devido a esses riscos, especialistas recomendam limites para a exposição das crianças a todo tipo de mídia. Uma das orientações é que apenas depois dos 2 anos de idade as crianças comecem a ter contato com esses aparelhos e por tempo limitado. Até os 5 anos, as crianças só deveriam ficar, no máximo, 1 hora por dia diante das telas e, os maiores de cinco anos, duas horas.
Alguns dos fatores prejudiciais ocasionados pelo uso excessivo de tecnologias são o atraso no desenvolvimento, obesidade infantil, falta de socialização com a família, privação do sono e dependência. Além disso, essa exposição incentiva a adultização, situação em que a criança passa a ter comportamentos de adulto, deixando de brincar e agir de acordo com sua idade, e o consumismo. É imprescindível encontrar um equilíbrio que permita usufruir da tecnologia, sem deixar de aproveitar a fase da infância de forma saudável e divertida.
Nesse tema semanal você poderá ler e ouvir uma entrevista com Priscila do Rocio Costa, Assessora Técnica do Desenvolvimento Infantil da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança.
Boa leitura!