O grupo da Pastoral de la Niña y del Niño da Arquidiocese de Santa Cruz de la Sierra está apoiando a implantação da Pastoral del Niño na fronteira com Cáceres, Brasil.
O grupo da Pastoral de la Niña y del Niño da Arquidiocese de Santa Cruz de la Sierra está apoiando a implantação da Pastoral del Niño na fronteira com Cáceres, Brasil.
Foi realizado, na casa de retiros da Arquidiocese de Assunção - Paraguai, um encontro de capacitação no Manual do Líder da Pastoral da Criança. No total participaram 27 pessoas das dioceses de San Pedro, Concepción, Asunción, San Lorenzo, Vicariato de Canindeyú, Encarnación, Villarrica del Espirito Santo, Coronel Oviedo, Misiones y Ñeembucú, Caaguazú, Carapeguá do Paraguai.
Entre as atividades realizadas, o grupo visitou uma comunidade na Diocese de San Lorenzo, onde puderam verificar como se realiza uma visita domiciliaria e o dia da celebração da vida, sendo muito proveitosa a participação ativa de todos os participantes. Essa capacitação foi realizada pela Ir. Zenaide Guarnieri Multiplicadora do Guia do Líder da Pastoral da Criança do Brasil que, junto com a Ir. Inés Radice da Diocese de Misiones, a Professora Mónica Barboza da Diocese de Concepción y Amambay, a Sra. Claudia Yubi de Heinichen – Assessora da Pastoral da Criança Internacional no Paraguay e a Ir. Mercedes Duarte Coordenadora Nacional da Pastoral del Niño do Paraguai.
O Briefing da Pastoral da Criança Internacional traz informações sobre a metodologia e o trabalho realizado.
Click aqui e conheça o Briefing da Pastoral da Criança Internacional
Os voluntários da Pastoral da Criança que atuam como Articuladores junto ao Conselho Municipal de Saúde tem a missão de prevenir a mortalidade infantil e melhorar o acesso aos serviços de saúde. Uma das atividades é o estudo da história da morte de crianças menores de um ano no município.
Mensalmente o Articulador envia para a Coordenação Nacional da Pastoral da Criança a Folha de Acompanhamento do Conselho de Saúde, FAC-Saúde. Em 2008, 1.108 Articuladores informaram que 63% dos conselhos se reunem mensalmente, e 73% dos Articuladores participam dessas reuniões.
Além da mortalidade infantil, o Articulador informa na FAC-Saúde, a frequencia das reuniões do conselho de saúde, o número de visitas às Unidades Básicas de Saúde (UBS), quantas delas têm disponibilidade de antibióticos para crianças e o número que disponibiliza a primeira dose do antibiótico ainda na Unidade de Saúde.
O resultado da coleta de informações nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) mostra que 73% das UBS tinham antibiotico em estoque no dia da visita, mas 39% dão a primeira dose do antibiotico para a criança na propria UBS, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde. Em muitos municípios, depois da consulta a mãe precisou buscar os medicamentos receitados em uma Unidade Central, desperdiçando horas de tratamento que podem significar um internamento hospitalar evitável e, o que é pior, a morte da criança. Alguns municípios centralizam a distribuição de medicamentos, porque não conseguem ter farmacêuticos nos postos de saúde.
A media mensal de mortes de crianças menores de um ano foi 183, em 909 municípios. Desse total, 24% das crianças eram acompanhadas pela Pastoral da Criança. Destaca-se que 68% das crianças que morreram foram atendidas pelo menos uma vez nos Serviços de Saúde. Das que foram atendidas, 86% passaram por hospitais de referência e maternidades. Somente 27% das mortes foi debatida posteriormente no Conselho Municipal de Saúde.
Outras informações sobre a participação e controle social estão disponíveis na pagina da REBIDIA - Rede Brasileira de Informação e Documentação sobre Infância e Adolescência (www.rebidia.org.br), que integra a área de Políticas Públicas da Pastoral da Criança. Além da triagem e a disseminação estratégica de informações sobre a criança e o adolescente no Brasil, a REBIDIA promove a utilização destas informações como instrumento de melhoria da qualidade de vida da infância brasileira.