A assembleia da Pastoral da Criança na Arquidiocese de São Paulo aconteceu no mês de maio. O encontro foi um momento de reflexão sobre as ações realizadas em todas as Regiões Episcopais: Belém, Brasilândia, Ipiranga, Lapa, Santana, Sé. “É importante para termos uma visão do trabalho na Arquidiocese, avaliando as conquistas e planejando como vencer os novos desafios”, acredita a coordenadora da Pastoral da Criança, Maria do Rosário Gazzola. 

 
 
 
Um dos temas trabalhados no encontro foi o papel do leigo na Igreja. Padre Marcelo Maróstica, coordenador do Secretariado Pastoral da Arquidiocese de São Paulo, destacou o papel dos voluntários da Pastoral da Criança, que fazem uma ação na base. É preciso conhecer a comunidade e o outro para trabalhar em conjunto. “No dia-a-dia vocês fazem essa interação. É o desafio da comunhão”, diz Pe. Marcelo.

O padre ainda destacou a nossa missão de transformar o mundo a partir do evangelho. No documento de Aparecida, há um resgate de nossa identidade como discípulo e missionário. Nesse cenário, o Congresso de Leigos, que será realizado na Arquidiocese, formará discípulos e discutirá novas formas de organização. Há uma cidadania ativa, na qual leigos e leigas podem participar.

Já o multiplicador da Pastoral da Criança, Waldemar Caldin, falou sobre o acompanhamento às famílias realizado pela liderança. Trata-se de uma partilha de conhecimentos, do que somos e do que temos. Isso faz com que voluntários sejam reconhecidos como verdadeiros discípulos de Jesus.

“O acompanhamento das crianças sempre foi, na Pastoral da Criança, algo muito importante. Acompanhar é estar continuamente ligado à situação das famílias, é criar laços. Acompanhar é manifestar o interesse e a preocupação do pastor que, muitas vezes, se angustia e se preocupa com as condições desumanas das famílias; é o cuidado constante pelo desenvolvimento integral de nossas crianças; é a atitude de escutar as famílias, sabendo ouvi-las e construindo, com as mesmas, as soluções viáveis para as necessidades que afligem as nossas comunidades”, ensina Waldemar Caldin.
 
 
Fonte: Cristiane Oliveira Reimberg
Assessora de Impressa Voluntária da Pastoral da Criança