Não há dor maior do que uma mãe perder um filho. Ah, mas é uma morte invisível! Não, não existe morte invisível. A mulher que teve um aborto espontâneo sofre muito e precisa ser acolhida e atendida.
Ela precisa do apoio de todos. Da ajuda do parceiro, da família, dos vizinhos e da comunidade. A mulher está passando por um luto e ela precisa elaborar esse luto para não cair em profunda depressão. Muitas vezes o companheiro e a família também estão sofrendo muito com essa perda. Então, a mulher precisa se permitir essa dor e não esconder.
Os líderes da Pastoral da Criança procuram acolher a mulher que teve um aborto espontâneo. Eles procuram conversar, estar presente. Escutar, ser apoio. Por isso, se você teve um aborto espontâneo, não esconda esse sentimento. Procure a ajuda de um profissional e também as líderes da Pastoral da Criança. Elas podem te ajudar a vencer esse momento difícil e a elaborar esse luto. Não perca a esperança.
Um abraço carinhoso em cada um e cada uma!
Irmã Veneranda da Silva Alencar
Irmãs Missionárias de Santa Teresinha (IMST)
Coordenadora Nacional da Pastoral da Criança
Nesse tema semanal você poderá ler e ouvir uma entrevista com a Dra. Maria Sara de Lima Dias, Psicóloga e Professora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Boa leitura!