Para sobreviver, crescer e aprender um bebê humano precisa de alguém, principalmente da mãe nos primeiros meses, que o alimente, proteja, cuide dele com amor, atenção e o eduque. Tudo isso acontece numa família. Mas o que entendemos por família?
A inspiração bíblica da missão da Pastoral da Criança é também uma frase que a Dra. Zilda sempre repetia: “eu vim para que todas as crianças tenham vida e vida em abundância”, Jo 10, 10. Quem teve a feliz oportunidade de conviver com ela ouviu muitas vezes também sobre a importância da linda missão pela promoção e o desenvolvimento das crianças, gestantes e suas famílias.
Segundo o estatuto, nossa missão é promover o desenvolvimento das crianças, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas famílias e comunidades realizem sua própria transformação.
É por este motivo que a Pastoral da Criança atua em todo o Brasil, acompanhando mais 360 mil crianças, mais de 18 mil gestantes e suas famílias, zelando pelo cuidado desde o nascimento e durante toda a primeira infância. Para que isso aconteça, mais de 42 mil voluntários estão mobilizados, sendo 33 mil líderes. Juntos, eles levam a missão Pastoral da Criança para mais de 2.600 municípios ,em mais de 16 mil comunidades.*
Além disso, está presente em outros 11 países da América Latina, África e Ásia: Guiné-Bissau, Haiti, Peru, Filipinas, Moçambique, Bolívia, República Dominicana, Guatemala, Benin, Colômbia e Venezuela.
Nossa missão, desde 1983, é continuar sendo a presença do amor solidário de Deus neste mundo. Cada um de nós deve continuar o caminho de solidariedade, da partilha fraterna, da missão que nasce da fé em favor da vida, e que tem se multiplicado de comunidade em comunidade.
A presença dos líderes na casa e na vida das famílias mais pobres é a manifestação viva do amor de Deus para com os mais frágeis, para com aqueles que mais necessitam da bondade e do carinho de Deus. Por isso, eles são a grande força que move a Pastoral da Criança.
Juntos, os líderes e voluntários realizam muito mais do que as importantes ações básicas e complementares. São, na prática, o exercício diário da solidariedade, da amizade e do amor ao próximo. Na convivência com a comunidade, além da partilha de conhecimento sobre saúde, nutrição, educação e cidadania, há doação de tempo, de escuta e a compreensão dos saberes dos outros, das diferenças e particularidades de cada local. Por vezes, os líderes e voluntários da Pastoral da Criança são os únicos que entram em casas de difícil acesso e constroem com as famílias uma relação de confiança que é levada para a vida toda. Em outros casos, chamam atenção das autoridades e fazem valer, junto com seus vizinhos, os direitos das crianças e gestantes daquela comunidade, ou para resolver uma situação de dificuldade.
Para melhorar ainda mais este trabalho, a Pastoral da Criança desenvolveu o aplicativo Visita Domiciliar e Nutrição, que, além de auxiliar nosso voluntariado no acompanhamento às famílias, também possui um módulo de comunicação entre os voluntários, as famílias acompanhadas, coordenadores e multiplicadores. Com isso, são mais pessoas recebendo a melhor e mais relevante informação possível e com celeridade.
Temos certeza que a dedicação dos voluntários da Pastoral da Criança ajuda a produzir no Brasil uma mudança de mentalidade sobre os cuidados com a criança. As comunidades descobriram a sua força transformadora. Milhares de pessoas se sentem valorizadas onde vivem, sabem dialogar, assumem compromissos para melhorar a realidade em que vivem, fazem história e contribuem para a continuidade da história e a construção de uma sociedade de paz e solidariedade.
* Sistema de Informação da Pastoral da Criança, 3º trimestre de 2021.
Disponível em -- http://www.pastoraldacrianca.org.br – [ 2021 out 20 ]
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A missão da Pastoral da Criança é promover o desenvolvimento das crianças, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, do ventre materno aos seis anos, por meio de orientações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, fundamentadas na mística cristã que une fé e vida, contribuindo para que suas famílias e comunidades realizem sua própria transformação.
Para sobreviver, crescer e aprender um bebê humano precisa de alguém, principalmente da mãe nos primeiros meses, que o alimente, proteja, cuide dele com amor, atenção e o eduque. Tudo isso acontece numa família. Mas o que entendemos por família?
Líder, nas visitas e dias da Celebração da Vida você ouve das mães as reclamações sobre os serviços públicos de saúde. Além de filas para consultas, em muitos lugares, faltam até vacinas ou mesmo seringas para aplicar vacinas. Um absurdo! Nos casos de gestante e criança não podemos abrir mão de lutar para que exista prioridade absoluta no atendimento. Quando existem problemas no serviço de saúde, o primeiro passo é a conversa franca e aberta com as pessoas que trabalham na unidade básica de saúde e outros serviços.
Olá, líderes:
Estamos aqui novamente para conversar com vocês. Como o próximo mês é de Mutirão em busca das Gestantes, vamos conversar um pouco sobre como organizar esse mutirão. Vocês sabem que quanto antes começarmos a acompanhar a gestante melhor para ela e para o bebê que está se formando.
Jesus, Maria e José a vós, Sagrada Família de Nazaré, hoje, dirigimos o olhar com admiração e confiança; em vós contemplamos a beleza da comunhão no amor verdadeiro; a vós confiamos todas as nossas famílias; para que se renovem nessas maravilhas da graça.
Queridos líderes:
Que grande alegria é para mim poder entrar na casa de vocês e anunciar: Cristo ressuscitou! Quero que chegue a cada casa, a cada família, a cada comunidade acompanhada pela Pastoral da Criança, este anúncio, especialmente onde a vida se encontra mais vulnerável e ameaçada, onde ainda não conseguimos chegar, mas tenho certeza de que com a força do Ressuscitado vamos continuar animados na missão e com muita vontade de avançar