papinhas frutas verduras e legumesO bebê completou 6 meses? é hora das papinhas!

A saúde de uma criança depende muito da alimentação que ela recebe. Até os seis meses de vida, o bebê deve receber exclusivamente leite materno, indispensável para sua saúde e desenvolvimento, já que ele oferece todos os nutrientes que o bebê precisa.

Pesquisa realizada na região norte de Portugal (EPACI Portugal 2012 – Estudo do Padrão e de Crescimento na Infância), durante o ano de 2012 e divulgada em 2013, revela que 25% das crianças com um ano já provaram refrigerante. A pequisa ainda mostra que a idade média para a introdução dos refrigerantes com e sem gás nas crianças é aos 18 meses, sendo que, a introdução dos refrigerantes sem gás ocorre aos 12 meses.

No Brasil essa realidade não é muito diferente, segundo Paula Pizzato, nutricionista da Pastoral da Criança, no país as crianças também tem contato com refrigerantes precocemente. O documentário “Muito além do peso”, do Instituto Alana, informa que 56% das crianças brasileiras, menores de 1 ano, tomam refrigerantes frequentemente.

Paula alerta para os riscos dessa alimentação nada saudável. “As bebidas adocicadas, como mingau, sucos de caixa e saquinho e refrigerantes, contem alto índice de açúcar e corantes. Os refrigerantes ainda apresentam uma grande quantidade de cafeina, que eleva a pressão, aumenta a perda de nutrientes através da urina e provoca agitação”.

A Pastoral da Criança, orienta as famílias sobre a importância do aleitamento materno e da introdução correta dos alimentos. Nas famílias acompanhadas, vemos que 68% dos bebês de seis meses mamam somente no peito. Este é um dado significativo,  diante de todas as dificuldades que as mães enfrentam para amamentar, como por exemplo, as dores físicas, os medos de não conseguir amamentar, além da necessidade de trabalhar antes do bebê  completar seis meses”, completa Paula Pizzato.

Fonte: UDIP

Quais os perigos de iniciar a alimentação complementar muito cedo?

A Organização Mundial de Saúde orienta que o bebê deve receber aleitamento materno, exclusivo até os seis meses e só depois deve ser introduzida a alimentação complementar, de preferência alternada com o aleitamento materno. Contudo, não são raros os casos em que bebês de 3 ou 4 meses já começam a receber diversos alimentos. Sobre isso, a Dra. Cristina Monte, Doutora em Nutrição Humana, da Universidade Federal do Ceará (UFC), alerta: "Vários estudos realizados tanto em países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, como em países industrializados, demonstram que a introdução precoce de alimentos complementares aumenta a morbimortalidade infantil como consequência de uma menor ingestão dos fatores de proteção existentes no leite materno, além de os alimentos complementares serem uma importante fonte de contaminação das crianças”.

"O bebê deve receber o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses" 

Sob o ponto de vista nutricional, a introdução precoce dos alimentos complementares pode ser desvantajosa, pois estes, além de substituírem parte do leite materno, mesmo quando a frequência da amamentação é mantida, muitas vezes são nutricionalmente inferiores ao leite materno - por exemplo, no caso de alimentos muito diluídos. Uma menor duração da amamentação exclusiva não protege o crescimento da criança tão bem quanto a amamentação exclusiva por 6 meses.

Além disso, a introdução precoce dos alimentos complementares diminui a duração do aleitamento materno, interfere na absorção de nutrientes importantes existentes no leite materno, como o ferro e o zinco. Mais recentemente, tem-se associado a introdução precoce da alimentação complementar com o desenvolvimento de alergias. Foi descrito que a exposição precoce ao leite de vaca (antes dos 4 meses) pode ser um importante determinante para o surgimento de diabetes tipo 1 e pode aumentar seu risco de aparecimento em 50%.

Em alguns países, recomenda-se postergar até o segundo ano de vida da criança a introdução de alguns alimentos específicos, considerados altamente alérgenos, isto é, que provocam muitas alergias nas crianças. Encabeçando a lista está o leite de vaca (responsável por 20% das alergias alimentares), que não é recomendado antes dos 9-12 meses. Na presença de história familiar importante de alergia alimentar, recomenda-se evitar no primeiro ano de vida alimentos como ovo, amendoim, nozes e peixe. Já no caso do mel, a recomendação de evitar o seu uso em menores de 12 meses visa à prevenção de botulismo.

Quando a criança não cresce satisfatoriamente com a amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses, antes de se recomendar a introdução de alimentos complementares, é necessário realizar uma avaliação criteriosa para ver se a criança não está ingerindo pouco leite materno por má técnica de amamentação, levando a um esvaziamento inadequado das mamas e à consequente diminuição da produção do leite. Nesses casos, a conduta de escolha é orientar e apoiar a mãe para que o bebê aumente a ingestão do leite materno e não introduzir a alimentação complementar desnecessariamente.

É importante também ressaltar que, por outro lado, introduzir os alimentos complementares tardiamente também é desfavorável, porque o crescimento da criança fica mais lento e o risco de desnutrição e de deficiência por falta de nutrientes aumenta.

Por tudo isso, é muito importante a família estar atenta à alimentação do bebê, para que seja no tempo certo e com os alimentos adequados para a sua faixa etária. Essa é uma forma de respeitar e prioriza o desenvolvimento saudável da criança e também de prevenir inúmeras doenças.

Paula Pizzatto

 Paula Pizzato - Nutricionista da Pastoral da Criança

Entrevista com a nutricionista Paula Pizzato 

Um dos principais trabalhos dos líderes comunitários da Pastoral da Criança é orientar as famílias sobre o cuidado com a alimentação das crianças. A Pastoral da Criança defende que a alimentação do bebê até os 6 meses é o aleitamento materno exclusivo, após os 6 meses é preciso acrescentar outros alimentos para o bebê. É a chamada alimentação complementar. Para entender como fazer essa alimentação complementar, convidamos a Paula Pizzatto – nutricionista da Pastoral da Criança.

Qual é o melhor alimento para o bebê?

Até os 6 meses de idade o melhor alimento para o bebê é o leite materno. Ele é completo, tem todos os nutrientes e as células de defesa que o bebê precisa para essa fase da vida.

Ao completar 6 meses o bebê já está preparado para receber novos alimentos. O sistema digestivo dele já comporta fazer uma digestão. Nesta idade os dentinhos começam a nascer, ele adquire a capacidade de deglutição e de engolir os alimentos após a mastigação, proporcionando que o bebê consiga receber outros alimentos. Porque só o leite materno já não é suficiente

O que é alimentação complementar?

Alimentação complementar, como o próprio nome já diz, vem para complementar o  aleitamento materno. Para isso, nós vamos incluir as frutas, as papinhas doces e principais e outros alimentos. Para cada fase e cada mês esse processo vai evoluindo em termos de consistência dos alimentos.

Essa é uma fase muito importante  na vida da criança. O que acontece com relação a hábitos alimentares, introdução de alimentos e o contato com os alimentos agora, vai influenciar como essa criança vai se alimentar, em alguns casos para o resto da vida. Então quanto melhor for a introdução dos alimentos, mais saúde aquela criança vai ter na adolescência e na vida adulta.

Como fazer estas papinhas?

Procure oferecer uma frutinha por vez, maça raspadinha, banana, pera, mamão ou abacate. A fruta deve ser amassada com garfo e está pronta a papinha. Importante frisar que não é necessário adicionar açúcar na papinha, pois as frutas já são doces. Para a papinha principal deve-se incluir os grupos alimentares que estarão dando todos os nutrientes para essa criança, ou seja, uma fonte de cereal que pode ser arroz, macarrão, milho, mandioca, batata. Uma ou duas fontes de verduras, por exemplo: acelga, escarola, alface, espinafre, legumes, cenoura, beterraba, abobrinha. Leguminosas que é a classe do feijão, lentilha, soja ou grão de bico. Carnes de boi, de frango ou do peixe e vísceras como o fígado do boi ou figado do frango

Leia entrevista completa: 1156 - Entrevista com Paula Pizzatto - Introdução de novos alimentos (.PDF)

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança. Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

 

Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança.
Ouça o programa de 15 minutos na íntegra

Programa de Rádio 1156 - 11/11/2013 - Introdução de novos alimentos

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Alimentação

Os primeiros alimentos a serem oferecidos são as frutas e as papas.
As frutas são importante fonte de vitaminas, podem ser oferecidas amassadas com o garfo ou raspadas com colher. Dar preferência sempre para as frutas regionais e da estação, que são mais frescas e mais baratas. Oferecer fruta é melhor do que dar sucos (sumos).

É preciso lavar bem as frutas antes de oferecê-las ao bebê.

introducao de novos alimentos bebesA papa pode ser feita com:

  • cereais: arroz, milho, aveia;
  • leguminosas: feijão, ervilha, grão de bico, lentilha;
  • carnes ou ovos: gado, frango, vísceras, ovo;
  • raízes: mandioca, batata, inhame, cará, batata doce;
  • hortaliças: couve, maxixe, taioba, cenoura e abóbora (jerimum);
  • temperos: cebola, cheiro verde, salsinha e alho. Além de dar sabor, os temperos são importantes fontes de vitaminas.
  • O sal não deve ser adicionado às papas. O gosto pelo sabor salgado é um hábito formado. Se o bebê for alimentado com muito sal, vai ser um adulto que vai querer comer alimentos muito salgados, e no futuro, pode ter pressão alta.

Todo alimento novo, fruta ou papa, deve ser iniciado aos pouquinhos, um por vez. Deve-se começar oferecendo pequenas quantidades, uma a duas colheres de chá ao dia. Aumentar cada dia um pouco, observando a aceitação do bebê, sem pressa, até que ele fique satisfeito.

introducao de novos alimentos bebe comendo papinhaPara que fiquem macios, os alimentos da papa devem ser bem cozidos. Uma sugestão é picar os legumes em forma de palitos, do tamanho dos dedos da mão e usar pouca água para que os alimentos não percam as vitaminas e outros nutrientes, como ferro e cálcio. Na hora de servir para o bebê, a mãe não deve usar peneira, mas amassá-los bem com um garfo, nunca usar o liquidificador. Não amassar todos os alimentos juntos para que a criança possa conhecer o sabor de cada alimento. Com isso a comida fica pastosa, firme e colorida, estimulando a mastigação e os sentidos do bebê.
Começar oferecendo a papa no almoço. A papa do jantar só deverá ser oferecida quando o bebê estiver aceitando bem a do almoço. As frutas podem ser oferecidas como lanche, tanto pela manhã como à tarde.
O bebê deve mamar, ao menos, duas vezes ao dia. O intervalo entre as refeições é diferente para cada bebê, mas em média é de duas a três horas.

O leite materno deve ser mantido até, pelo menos, os dois anos de idade, mesmo após a introdução de novos alimentos.

introducao de novos alimentos criança comendo papinhaOutros alimentos importantes para o bebê

O fígado (de gado ou galinha) precisa ser oferecido a partir dos seis meses. Ele é uma ótima fonte de ferro e vitamina A. Deve estar bem fresco, sem cheiro, com cor viva e deve ser bem cozido. O fígado de frango pode ser acrescentado à papa duas ou três vezes por semana. Já o fígado de gado pode ser servido com purê, polenta (fungi) etc. É necessário testar as formas de preparo que têm melhor aceitação pelo bebê.
O ovo (clara e gema) é rico em proteína e vitaminas A e D. Ele poderá ser oferecido cozido, começando com um quarto dele (meia banda), até atingir o ovo inteiro. Se não houver sinal de intolerância, como diarreia, vômito e grosseirão (alergia) na pele, pode-se oferecer até dois ovos por semana, bem amassadinhos e sempre misturados a outro alimento (mingau ou papa).
O feijão, após cozido e temperado levemente (cebola, alho, óleo), é amassado com o garfo. Pode ser oferecido puro ou com arroz, polenta, papas, farinhas.
A polenta ou angu é um prato feito com fubá (farinha de milho). Normalmente é bem aceita pelo bebê, principalmente se acompanhada de caldo de feijão ou molho de carne.

Variando a oferta de alimentos

No sétimo mês o bebê já pode ganhar seu primeiro “pedaço de carne”. Deverá ser um pedaço grande, firme e preferencialmente assado. Este pedaço deve ser colocado na mão do bebê para que chupe à vontade, sob o olhar atento do responsável.
Ao completar o oitavo mês, o bebê pode começar a comer a comida da família, pois ele já vem experimentando os novos alimentos desde o sexto mês. Nessa idade, o arroz com feijão e o cozido de carne com legumes devem ainda ser amassados, porém menos do que nas primeiras papas. A mãe deve preparar a comida da família com pouco tempero, principalmente o sal.
Um prato bem variado, colorido, além de chamar mais atenção do bebê, permite que ele conheça os sabores de todos os alimentos e proporciona as diversas vitaminas e nutrientes que o bebê precisa.
A variedade de alimentos que existem na região pode ajudar na escolha de uma alimentação mais saudável. É importante cuidar para que a hora da alimentação não se transforme em chantagem e angústias. Não se deve forçar nem bater para fazer o bebê comer.

Somente uma alimentação variada possui tudo que o bebê precisa e favorece a formação de bons hábitos alimentares.

É importante não servir sucos em pó ou refrigerantes para o bebê. Preferir sucos naturais e sem açúcar, como o suco de laranja. Não é necessário adoçar as bebidas dos bebês. Também não é recomendado servir líquidos perto das refeições, porque o estômago do bebê é pequeno e ele não vai querer comer se estiver com o estômago cheio.

É importante que o bebê coma a quantidade que deseja e que ele possa explorar o alimento com as mãos, que tente usar a colher e o copo se quiser. Na fase em que está, gosta de pegar e mexer em tudo, e isso vai ajudá-lo a aceitar melhor os novos alimentos.

Estas orientações foram retiradas do Guia do Líder (.PDF)

papinhas dicas para introduzir os alimentos chá

Dicas para a fase de introdução de novos alimentos

Quando o bebê completa seis meses de idade e termina o período de amamentação exclusiva, várias dúvidas

O bebê completou seis meses de idade e é preciso começar a introduzir novos alimentos na sua dieta. O período da amamentação exclusiva acabou e surgem diversas dúvidas. Como fazer a papinha? Posso usar temperos? Qual a quantidade de alimento meu bebê precisa? Posso congelar a papinha? Para ajudar as mães nessa nova fase do bebê, preparamos algumas dicas, com as dúvidas mais comuns.

Higiene Sempre

1Higiene sempre!

Sempre que for preparar o alimento do bebê e das crianças é importante reforçar os hábitos de higiene. Lave sempre as mãos antes de começar. Lave bem os ingredientes, inclusive aqueles que serão descascados e certifique-se de que os utensílios necessários para a produção do alimento estejam todos limpos.

 

 

Papinhas de frutas

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Papinhas de frutas

As papinhas de frutas são as primeiras a serem oferecidas aos bebês. As frutas são importantes fontes de vitaminas, podem ser oferecidas amassadas ou raspadas com colher. Dê preferencia sempre para as frutas regionais, que são mais frescas e baratas.

 

Papinha principal

 

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Papinha principal

As papinhas principais devem ser oferecidas ao bebê nos horários das refeições. Você deve variar os alimentos que são oferecidos, lembrando se incluir:

Cereais: arroz, milho, aveia; Leguminosas: feijão, ervilha, grão de bico, lentilha; Carnes ou ovos: gado, frango, peixe, vísceras, gema de ovo; Raízes: mandioca, batata, inhame, caré, batata-doce; Hortaliças: couve, cenoura, abóbora (jerimum), taioba; Temperos como: cebola, cheiro verde, salsinha, alho.

Não misturar os alimentos

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Não misturar os alimentos

Durante o primeiro ano de vida os alimentos não devem ser misturados, para que a criança aprenda a conhecer os diferentes sabores e texturas. Isso contribuirá para a formação de hábitos alimentares mais saudáveis.

 

usar colher na hora da refeição

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Usar colher na hora da refeição

Os alimentos complementares devem ser oferecidos para o bebê com colher ou no copo. Não use mamadeiras e nem chuquinhas.

 

Como a Pastoral da Criança faz?

Papa Francisco

“Na simplicidade das mil ocupações e preocupações cotidianas de cada mãe, como providenciar a alimentação, a roupa, o cuidar da casa… Precisamente esta existência normal da Nossa Senhora foi o terreno onde se desenvolveu uma relação singular e um diálogo profundo entre Ela e Deus, entre Ela e o Seu Filho.”

Dra. Zilda Arns Neumann

"Como você já sabe, quando as crianças têm a feliz oportunidade de serem amamentadas só no peito até os seis meses e depois continuar até os dois anos ou mais, complementando suas necessidades com outros alimentos nutritivos, elas têm mais saúde e capacidade de amar, de perdoar e sentir-se felizes fazendo o bem."

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Líderes do Pará incentivam alimentação saudável para as crianças

A Pastoral da Criança, através da ação dos líderes comunitários, sempre incentiva e reforça a importância do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade. Após esse período, começa a introdução dos alimentos. No Pará, os líderes sempre orientam as mães, para que as frutas e verduras façam parte da alimentação infantil.

Izabel de Souza Batista, líder da Pastoral da Criança a mais de 13 anos, orienta as famílias da comunidade Beato José de Anchieta, na paróquia Nossa Senhora do Bom Remédio, em Belém (PA), a fazerem a alimentação das crianças valorizando os produtos regionais. “Quando a criança está completando seis meses de idade, conversamos com a mãe para fazer uma sopinha, amassada com o garfo ou mais líquida. Também orientamos as mães a dar sucos naturais. Antes dos seis meses é só amamentar, pois no leite já tem tudo o que a criança precisa”, relata Izabel.

Paróquia Santa Rita, em Viçosa (MG) orienta as famílias para uma alimentação saudável

Durante a Celebração da Vida do mês de maio, os líderes da Paróquia Santa Rita, em Viçosa (MG), promoveram uma oficina de “educação nutricional”, em parceria com alunas do curso de nutrição da Univiçosa – Universidade de Viçosa. Durante a oficina, as mães foram orientadas, de forma lúdica, como realizar uma alimentação balanceada e nutritiva, desde cedo, para que as crianças se alimentem com frutas, verduras e legumes.