Meditação sobre mim mesmo – uma jornada silenciosa

Objetivo: Criar uma oportunidade para que os participantes reflitam sobre suas vidas, sobre quem são e sobre suas relações com os outros e com o seu ambiente.

Resultado: Os participantes passam a ter consciência da necessidade de autovalorização para poderem se relacionar com os outros de forma mais positiva.

Material: Uma sala com uma iluminação tênue ou seis áreas privativas; papel ou cartolina colorida (amarelo, vermelho, verde, preto, branco e azul). Crie uma atmosfera de paz com música suave, incenso, velas, fotografias de lugares tranquilos, citações de textos sagrados ou poemas nas paredes. Também são necessários seis facilitadores.

Atividade

Retire os móveis e crie seis áreas no chão ou em salas diferentes, colocando papel ou cartolina de diferentes cores sobre o piso. É necessário que haja seis facilitadores, um para cada cor. Para cada cor, o facilitador formulará algumas perguntas para reflexão (veja as sugestões a seguir).

Diga aos participantes que realizarão uma jornada silenciosa com o objetivo de aprender mais sobre si mesmos. Eles percorrerão seis zonas diferentes e, em cada uma delas, meditarão sobre sua vida e suas relações com os outros. Divida os participantes em seis grupos iguais com não mais de aproximadamente cinco membros. Para começar, dirija cada grupo a uma das seis zonas. Passados mais ou menos 15 minutos em cada zona, faça os grupos avançarem.

Os participantes poderão sentar-se ou deitar-se quando estiverem em cada uma das zonas. Poderão fechar os olhos, se quiserem, e tentar relaxar. O facilitador fará perguntas, mas não é necessário que respondam verbalmente nem que iniciem uma discussão; o propósito é que pensem sobre as perguntas em silêncio e as relacionem com sua própria vida.

Pode ser que alguns participantes se sintam um pouco perturbados depois da sessão; isso é algo para o qual você deverá estar preparado. Reserve também algum tempo para fazer uma análise geral do que eles acharam da sessão: do que eles mais gostaram, do que gostarem menos, o que recordam mais claramente e o que acham que a experiência lhes trouxe.

Sugestões para os facilitadores (o tom das perguntas é retórico, não interrogativo):

> Amarelo – reflexão sobre como achar luz em nosso interior. Suas relações com os outros são pacíficas? Às vezes você é a luz que guia os outros? Pense em como você pode trazer luz a situações difíceis. Como você pode encontrar a paz interior e trazer paz aos outros?

> Verde – a cor da natureza. Todos somos responsáveis pelo meio ambiente. Devemos também ter a esperança de que, mesmo entre tantas dificuldades, há algo em nosso interior que nos diz que tudo vai dar certo.

> Vermelho – a cor do amor. Quem é a pessoa que você mais ama? Escute as batidas do seu coração. Quando ele bate com mais força, tão forte que você pode senti-lo? Entregamos nosso amor a algumas pessoas de mão beijada, mas privamos dele outras que talvez precisem realmente. Como podemos aprender a cuidar daqueles que talvez não nos seja tão fácil amar?

> Preto – a cor da transformação e da força interior. Significa possibilidades e potencial. Aqui os participantes refletem sobre como julgamos outras pessoas Você é muito crítico na hora de julgar os outros? É especialmente crítico quando se trata de pessoas muito diferentes de você? É difícil compreender e apreciar alguém que você acha diferente?

> Branco – aqui é onde os participantes refletem sobre o quanto se amam e respeitam a si mesmos. Dizem que uma pessoa não pode amar os outros até que se ame. Até que ponto isso é verdade para você?

> Azul – aqui os participantes refletem sobre suas boas qualidades e seus talentos. O que o inspira? O que o torna único? Como suas qualidades e seus talentos afetam os outros? Como usa estas qualidades para ajudar ou servir aos outros? É importante viver em paz com os outros e contribuir para a harmonia no mundo.

Peça aos participantes que escrevam sobre essa atividade em seus Cadernos de Aprendizagem