Prevenir é melhor que remediar. Com prevenção, podemos impedir o aparecimento de muitas doenças. Por isso, é preciso se alimentar bem, cuidar da higiene do corpo, da casa, e da comunidade. É preciso também ficar atenta às campanhas de vacinação e aos exames preventivos. 

Todo trabalho da Pastoral da Criança se baseia na prevenção. São muitas as campanhas que a Pastoral da Criança realiza nas comunidades para a prevenção de doenças: campanha de vacinação das crianças e gestantes; campanha sobre a prevenção de doenças respiratórias; contra a obesidade infantil e tantas outras.

A pandemia causada pelo coronavírus nos mostrou o quanto é importante a união das pessoas para combater e prevenir doenças. Nesse aspecto a comunidade tem um papel fundamental, que é a mobilização social. Organizar a comunidade, verificar quais problemas são comuns e avaliar como resolvê-los é algo bastante prático e que pode solucionar situações que impactam e trazem problemas na vida de todos da comunidade.

Um ponto bastante importante, e que é direito da comunidade, é a participação nos diversos conselhos de políticas públicas, tal como o conselho municipal de saúde, de assistência social, dos direitos da criança e do adolescente, entre outros. Eles funcionam como a voz da comunidade em relação aos problemas enfrentados e uma oportunidade formal de cobrança das autoridades para se chegar à melhor solução.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, mais de 2 milhões de casos de aborto espontâneo, gestações que terminam naturalmente antes da 22º semana, são registrados no Brasil, por ano. A maioria dos casos (80%) é precoce, ou seja, ocorre antes da 12ª semana, depois disso, é considerado tardio. Vale destacar que, em 65% das vezes, a interrupção da gravidez ocorre antes mesmo da mulher descobrir ou ter a confirmação de que estava grávida.

As causas mais comuns são: a má formação do feto, que impede o desenvolvimento do bebê; e gravidez ectópica, quando o embrião se desenvolve fora do útero.

A partir do momento em que uma mulher engravida, surge a ligação afetiva entre os pais e o filho, a família passa a pensar no bebê e fazer planos para a sua chegada. Tudo isso muda com o aborto espontâneo.

Para prevenir o aborto espontâneo é preciso ter uma alimentação saudável, acompanhamento médico, evitar o uso de qualquer tipo de droga, manter uma atividade física mais tranquila e cuidar da saúde física e mental. A mãe que se cuida, e que tem a sua gestação bem acompanhada por uma equipe médica, tende a estar mais preparada, mas não se pode esquecer que a interrupção da gravidez pode acontecer por diversos fatores.