Os IOCs são chaves de observação para melhor acompanhar o desenvolvimento saudável dos bebês e das crianças. Isso porque o que faz uma criança crescer e se desenvolver são os cuidados com sua saúde, o amor, a atenção, as brincadeiras, as histórias contadas, a participação nas atividades com sua família e em sua comunidade. Esse olhar nos desafia a um compromisso maior e a observar como está a sua situação de vida.

Como favorecer às crianças o direito de explorar os espaços públicos naturais nas suas comunidades? Há praças e ruas disponíveis para brincadeiras infantis? Elas podem correr livremente pelas praças e ruas de nossos bairros? As comunidades escutam as crianças em seus programas? O que elas têm a dizer e a contribuir?

Escutar e conversar com as crianças melhora as relações afetivas, estabelece um clima de respeito e favorece a liberdade de expressão por meio de diferentes atividades. O tempo de pandemia deixa as crianças mais irritadas e nem sempre elas conseguem expressar em palavras os sentimentos de angústia, medo e inseguranças. Ao mesmo tempo, elas conseguem confiar no apoio da família e encontrar soluções para superar a falta dos amigos, dos avós e da convivência escolar. 

Daqui a pouco estamos iniciando a Semana Santa. Vamos procurar viver bem este tempo de reflexão e de preparação para a Páscoa. O Evangelho narrado por João que escutamos neste domingo, diz que alguns peregrinos gregos pediram para conhecer um pouco esse Jesus de quem todos falavam. Ou seja, Jesus se tornou uma pessoa de fama internacional. E Jesus lhes diz: “Chegou a hora em que o Filho do Homem vai ser glorificado.” Isto é, que apareça quem Ele é de verdade. E Jesus continuou: “Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas, se morre, então produz muito fruto.” Se o grão não vem absorvido pela terra, apodrecido e destruído não pode se tornar uma planta. Jesus precisa morrer e ressuscitar para mostrar a sua glória.