No domingo passado, vimos Jesus enfrentando as tentações no deserto. Neste domingo, o Evangelho de Marcos conduz Jesus
ao topo da montanha, onde acontece a transfiguração de Jesus. Marcos diz: “Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e os levou sozinhos a um lugar à parte, sobre uma alta montanha. E transfigurou-se diante deles.”
O que é a transfiguração? É brilhar, resplandecer. Suas roupas se transfiguraram. O Evangelho diz que: “Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar”. A ideia era mostrar que Jesus era a revelação da glória do Pai. Que Ele era o Filho de Deus.
A Campanha da Fraternidade convida para elevar o olhar e perceber o Deus da vida. Nele contemplar o ser humano em toda a sua beleza. A criação, a paz interior, a capacidade de fazer unidade, a fraternidade solidária, são fontes de vida e luz para nossa conversão. Deus caminha conosco, mesmo em situação de pandemia, que gera medo e insegurança. Ele jamais abandona os seus filhos e sempre nos oferece uma oportunidade de conversão, de renovação para nascer uma nova humanidade, mais humana e mais solidária.
Hoje, é o primeiro domingo da Quaresma. O Evangelho de São Marcos fala que “o Espírito levou Jesus para o deserto. E Ele ficou no deserto durante quarenta dias, e aí foi tentado por Satanás. Vivia entre animais selvagens, e os anjos O serviam. Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: “O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!”
O Evangelho deste domingo, nos conduz às margens do rio Jordão, onde Jesus é batizado por João Batista. Jesus está iniciando a sua missão, a sua vida pública. Normalmente, na primeira aparição de um grande protagonista é sempre algo muito grandioso. Por isso, esperava-se que Jesus fizesse algo extraordinário, um grande milagre, por exemplo, mas não. Jesus estava ali na fila entre tantos que esperavam o batismo, Ele, que era sem pecado.