Pensar a saúde indígena é considerar as suas especificidades. Ela é diferente, daí a necessidade da existência de uma política especial de atenção à saúde indígena.
Essa política prevê, dentre outras questões, a organização do atendimento; formação das equipes que atenderão essa população, porque precisam ter um tempo para assimilar a cultura indígena e respeitar seus costumes e principalmente considerar a saúde própria do índio; as doenças que mais contribuem para o adoecimento indígena, como a tuberculose e a malária, que são endêmicas nessa população etc. Prevalecem também problemas nutricionais, como anemia, desnutrição infantil e até mesmo obesidade.
Com a pandemia, a situação da saúde desses povos ficou ainda mais crítica. De acordo com o CIMI, são mais de 800 indígenas mortos, a maioria idosos, e mais de 30 mil infectados. A boa notícia é que estão entre os grupos prioritários no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, com elevada vulnerabilidade social.
Saiba mais sobre o assunto na entrevista com Antônio Eduardo Cerqueira de Oliveira, Secretário Executivo do Conselho Indigenista Missionário (CIMI).
É só clicar aqui.
Boa leitura!