A amamentação é a maneira natural de alimentar o bebê nos primeiros meses de vida. O leite materno é um alimento completo: ajuda na imunidade, previne infecções respiratórias, ajuda na constituição da face e na respiração. Também é responsável por promover um melhor crescimento e desenvolvimento, além de proteger contra as doenças. O governo dos Estados Unidos foi na contramão de todas esses benefícios comprovados científicamente ao se posicionar contra resolução da ONU para promover o aleitamento materno em nível mundial.
A resolução da ONU, que conta com total apoio da Comunidade Científica, reafirma que o leite materno é mais saudável para as crianças e que os países devem se esforçar para restringir o marketing enganoso dos substitutos do leite materno.
A Pastoral da Criança defende que o aleitamento materno é um direito da mãe e do bebê e deve ser a alimentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida: "a amamentação tem efeitos imediatos na prevenção de mortes infantis e, também, tem efeitos futuros por prevenir obesidade, hipertensão e diabetes na adolescência. Assim, deve ser tratada como tema de saúde pública, devendo sua prática continuar a ser incentivada por lei. As leis, aliás, devem ser melhoradas de forma a propiciar que todas as mães, não somente as que têm vínculo empregatício ou com a previdência, tenham o equivalente à licença maternidade", reafirma Dr. Nelson Arns Neumann, Doutor em Saúde Pública e Coordenador Internacional da Pastoral da Criança.
A prática do aleitamento materno, aliada ao conhecimento dos benefícios da amamentação para o desenvolvimento do bebê, permeia a atuação da Pastoral da Criança em comunidades de baixa renda de todo o país. Desde a gestação, as mães são orientadas e incentivadas para amamentar seus bebês até dois anos ou mais.
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Nota da Sociedade Brasileira de Pediatria: http://www.sbp.com.br/
Reportagem da Super Interessante: https://super.abril.com.br/