Foto: Quinn Kampschroer / Pixabay
Cada vez mais é necessário unir todos os segmentos da sociedade (Estado, empresas, instituições religiosas, filantrópicas e os membros da comunidade) para, em um esforço coletivo e articulado, buscar a prevenção e principalmente, o atendimento das situações de violência e vulnerabilidade, ainda mais quando falamos de crianças e adolescentes
A rede comunitária de proteção à criança e ao adolescente valoriza a integração de todos na comunidades. “A comunidade pode ser fortalecida quando todos se ajudarem, todas as pessoas e instituições que fazem parte daquele espaço e daquele contexto comunitário”, afirma Maristela Cizeski, articuladora da Pastoral da Criança nos conselhos e fóruns de direitos da criança e do adolescente.
“Os equipamentos sociais, sejam eles públicos, privados, de organizações não governamentais e as pessoas podem trabalhar juntas nessa rede de proteção à criança e ao adolescente. Afinal, a criança ela tem de ser o centro de toda a comunidade. Devemos lembrar, que quando o mundo é bom para as crianças, ele é bom para todos nós! Nós não podemos pensar no futuro, se não pensarmos nas crianças e nos adolescente de hoje”, relembra a articuladora.
Dra. Zilda
“A Pastoral da Criança avança na construção da paz e forma uma rede de solidariedade humana em prol das crianças.”.
Papa Francisco
“Uma economia verdadeiramente comunitária – poder-se dizer, uma economia de inspiração cristã – deve garantir aos povos dignidade, prosperidade e civilização em seus múltiplos aspectos.”.
“Eu vejo que muitas comunidades tentam pensar a criança e espaços em que possam proteger seus jovens, mas logo perdem o foco. Até hoje, a melhor iniciativa que eu vi no brasil, são as dos povos indígenas e das comunidades quilombolas, que nos mostram que não é preciso um espaço físico, mas sim uma abertura nas nossas comunidades para discutir a criança como prioridade absoluta. Temos de nos espelhar muito no exemplo que eles nos dão”, comenta Maristela.
“O primeiro para passar fazer com que a rede de proteção aconteça é ouvir as crianças e perguntar o que elas pensam. Não apenas ouvir e em seguida decidir por elas. O próximo passo vem desse ouvir, de perceber como elas sentem e em que momentos se sentem desprotegidas. Em seguida, é possível fazer um mapa com todas as incidências na cidade, que possam ser usadas para fortalecer a rede, como os espaços para brincar”, conclui.
3º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável
“Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”.
A rede comunitária de proteção à criança e ao adolescente, iniciativa apoiada pela Pastoral da Criança, contribui para que vários Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, propostos pela ONU, sejam cumpridos. A rede promove a saúde, o bem estar, a educação de qualidade, igualdade de gênero, erradicação da pobreza e o crescimento econômico.