quais atitudes construtivas

Foto: Marcello Caldin

Na Pastoral da Criança defendemos uma cultura da paz, a qual se traduz em atitudes que demonstrem o amor e o respeito pela criança; que ensinem pelo exemplo, com firmeza, mas sem violência; que estabeleçam os limites que a criança precisa para aprender a conviver com os outros e ter segurança.

As atitudes construtivas das crianças estão diretamente relacionadas ao tipo de atitude que elas vêem e recebem dos pais, familiares e outras pessoas que convivem com elas. Para incentivar atitudes construtivas nas crianças, temos que ter atitudes amorosas, atentas, firmes e perseverantes com ela. Bons exemplos são fundamentais.

Diante de tantas informações disponíveis, e na ânsia de não cometerem erros, os pais têm dificuldades de passar essas atitudes para seus filhos. Como diz a psicóloga Ceres Araújo, diante da dificuldade na criação dos filhos, “o que vale é a intuição e o bom senso (...), a dificuldade que vale para o filho do vizinho, não serve para o meu.” Segundo ela, impor limites é uma forma de atitude construtiva. O não na hora certa é um exemplo, mas o não deve ser firme, caso contrário, o não se transforma em sim e gera confusão na criança.

Além do exemplo acima, com crianças bem pequenas, o limite, na maioria das vezes, precisa ser físico. Por exemplo, segurando firme e delicadamente na mãozinha dela quando tenta bater no adulto, e dizendo que não pode fazer isso. Tirando-a de um lugar perigoso, dizendo que ali ela pode se machucar e dando outra alternativa de ocupação para ela. Aos poucos, na medida em que vai compreendendo e falando melhor, as explicações faladas vão substituindo esse tipo de limite. As brincadeiras são um ótimo momento para a criança aprender limites, enfrentar desafios, aprender que pode perder ou ganhar.

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