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A Pastoral da Criança, desde sua fundação, em 1983, sempre se preocupou com a alimentação saudável das crianças. Por isso, a segurança alimentar e nutricional das crianças é uma das ações mais importantes na missão da Pastoral.

A Pastoral da Criança incentiva o aleitamento materno de modo exclusivo até os seis meses de vida. Depois, o bebê deve continuar mamando no peito, mas já pode receber outros alimentos. É importante que as famílias ouçam com cuidado e atenção às orientações dos líderes da Pastoral da Criança, porque isso ajudará nossas crianças a crescerem fortes e com saúde.

A saúde de uma criança depende muito da alimentação que ela recebe. Até os seis meses de vida, o bebê deve receber exclusivamente leite materno, indispensável para sua saúde e desenvolvimento, já que ele oferece todos os nutrientes que o bebê precisa.

A partir dos seis meses o bebê já demonstra sinais que está preparado para receber novos alimentos, como sentar sem apoio, sustentar a cabeça e o tronco, segurar objetos com as mãos, demonstrar interesse pela comida e engolir os alimentos após a mastigação. Portanto, é a partir dessa idade que deve ser iniciada a introdução da alimentação complementar ao leite materno. Este deve ser dado até os dois anos de idade ou mais.

O Brasil já tinha muitos desafios para enfrentar ao tentar garantir a proteção dos direitos de crianças e adolescentes, especialmente para a eliminação do trabalho infantil, entretanto, os impactos socioeconômicos da pandemia aumentaram as desigualdades sociais existentes e potencializam as vulnerabilidades de muitas famílias brasileiras.

Como dito pela Dra. Maria Zuíla em sua entrevista para a Pastoral, em junho de 2021 o trabalho infantil atingiu 160 milhões de crianças e adolescentes em todo o mundo. Além de indicar um aumento significativo de crianças de 5 a 11 anos em situação de trabalho infantil, assim como um aumento no número de crianças e adolescêntes de 5 a 11 anos em trabalhos perigosos.

Sabemos que em muitas famílias as crianças ajudam os pais e responsáveis com as pequenas tarefas domésticas. Na verdade, é até interessante que as crianças desenvolvam pequenas responsabilidades e aprendam, por exemplo, a arrumar sua própria cama. Porém, não podemos confundir isso com trabalho infantil doméstico, já que é apenas uma cooperação com sua família e o ambiente em que vivem.

Como dito pela Dra. Vivian: “O trabalho infantil não pode ser confundido com ajuda doméstica. Ajudar o pai, a mãe, a entidade familiar com as situações domésticas do dia a dia, na realidade faz parte do desenvolvimento humano. Faz parte do ganho gradual de responsabilidade que crianças e adolescentes inclusive devem ter. Mas, logicamente, isso dentro de uma progressão que respeite o desenvolvimento daquela criança, daquele momento do adolescente e lógico, que não substitua o trabalho de um adulto.”