O Ministério da Saúde afirma que a cobertura vacinal vem apresentando resultados abaixo da meta nos últimos anos. Algumas doenças que foram consideradas erradicadas reapareceram, como o sarampo e a paralisia infantil. Essas doenças podem ser contraídas facilmente caso a criança não esteja vacinada.

Para que todas as crianças fiquem protegidas, elas devem ser vacinadas conforme esquema de rotina e na campanha nacional anual. Para isso, o Ministério da Saúde iniciou dia 08 de agosto de 2022 a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação.

Diferença não é deficiência e é por isso que a Pastoral da Criança usa a expressão “criança com diferença no funcionamento de seu organismo” e acima de tudo, lembra de que são crianças, e precisam estar incluídas em todas as atividades que a família faz e que as outras crianças fazem.

Para ajudar a evitar ou diminuir as situações que possam atingir o desenvolvimento das crianças, nas visitas domiciliares os líderes da Pastoral da Criança orientam gestantes sobre os cuidados necessários durante o pré-natal, com a realização de exames e consultas e de um parto de qualidade.

Uma dessas ações, é o Desenvolvimento Infantil. É por meio das oportunidades, que os pais oferecem às crianças, que elas aprendem e se desenvolvem. E cada progresso que uma criança faz é uma conquista. Cada criança se desenvolve de maneira diferente, mas todas se desenvolvem.

Infelizmente, ainda são inúmeras as barreiras que impedem a plena inclusão de crianças com diferença no funcionamento do seu organismo, por isso, de 21 a 28 de agosto de 2022, acontece no Brasil a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla 2022 que convida a sociedade a superar essas barreiras para garantir a inclusão. A Pastoral da Criança apoia e se empenha nesta iniciativa, procurando colocar em prática o ensinamento de Jesus que disse: “Eu vim para que todas as crianças tenham vida e a tenham em abundância.”

A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, idealizada pela Federação Nacional das Apaes e instituída oficialmente pela Lei nº 13.585/17, visa conscientizar a sociedade sobre as necessidades específicas de organização social e de políticas públicas para promover a inclusão e combater o preconceito e a discriminação.

No Brasil, de acordo com levantamento, realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE, mais de 45 milhões de pessoas são portadoras de deficiência. Destas, 3,5 milhões são crianças.